Complicações de procedimentos endoscópicos realizados em pacientes pediátricos

dc.contributor.advisorFerreira, Cristina Helena Targa
dc.contributor.authorBarreto, Maria Helena Miranda
dc.contributor.departmentPrograma de Pós-Graduação em Pediatria: Atenção à Saúde da Criança e ao Adolescente
dc.date.accessioned2024-06-21T12:35:10Z
dc.date.available2024-06-21T12:35:10Z
dc.date.date-insert2024-06-21
dc.date.issued2024-03-19
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Pediatria, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
dc.description.abstractIntrodução: A endoscopia digestiva alta (EDA) em pediatria é segura, sendo a taxa de eventos adversos baixa. A maioria das complicações é pequena, autolimitada e não necessita intervenção. Existem poucos estudos no Brasil e no mundo. Avaliar as complicações da endoscopia na população pediátrica pode trazer benefícios para o manejo clínico e auxiliar a preveni-las. Objetivos: Avaliar as complicações endoscópicas mais comuns em um centro de referência, avaliando o perfil do paciente e comparando a ocorrência de eventos adversos entre procedimentos diagnósticos e terapêuticos e até 72 horas pós-procedimento. Métodos: Estudo pediátrico, prospectivo, para avaliar complicações endoscópicas imediatas e até 72 horas pós-procedimento, durante um período de 8 meses . Foi aplicado questionário e contato telefônico. As complicações foram divididas em anestésicas e endoscópicas propriamente , maiores, quando necessitassem intervenção ou avaliação médica e menores, quando as queixas não resultassem em busca por atendimento médico. Resultados: Foram realizados 317 exames endoscópicos em 297 pacientes, sendo 278 endoscopias diagnósticas (87,7%) e 39 terapêuticas (12,3%). Dos pacientes que foram submetidos à EDA diagnóstica, 149 eram meninos (50,2%), com média de idade de 8,8 anos (± 4,7); 86,9% de cor branca e 76,8% não apresentavam doenças crônicas. 233(73,5%) exames foram realizados por residente em gastroenterologia pediátrica; 99,1% anestesias por anestesista pediátrico. Com relação às complicações relacionadas à anestesia, a mais encontrada foi dessaturação (9 pacientes). Com relação às complicações endoscópicas, não houve nenhuma complicação maior. Todas as complicações foram menores. Das 278 endoscopias diagnósticas, 75 (27%) tiveram complicações. As complicações mais frequentes foram dor de garganta (16,5%), dor abdominal (5,4%), odinofagia (2,9%), náuseas (2,2%), rouquidão (1,1%), distensão abdominal (1,1%), vômitos (0,7%) e trauma emocional (0,4%). Dos exames terapêuticos, 17 complicaram (43,6%), sendo a complicação mais encontrada dor de garganta (20,5%). Conclusões: Não ocorreram complicações maiores. As complicações relatadas foram todas menores, igual ao que é demonstrado na literatura, sendo dor de garganta e dor abdominal as complicações mais comuns.
dc.description.abstract-enBackground: Upper gastrointestinal endoscopy (UGE) in pediatrics is safe, with a low rate of adverse events. Most complications are small, self-limiting, and do not require intervention. There are few studies in Brazil and worldwide. Evaluating endoscopy complications in the pediatric population can bring benefits to clinical management and help prevent them. Objectives: To assess the most common endoscopic complications in a reference center, evaluating patient profiles and comparing the occurrence of adverse events between diagnostic and therapeutic procedures up to 72 hours post-procedure. Methods: Pediatric, prospective study to evaluate immediate endoscopic complications and up to 72 hours post-procedure over an 8-month period. A questionnaire and telephone contact were employed. Complications were categorized as anesthetic and endoscopic, with major complications requiring medical intervention or evaluation, and minor complications when complaints did not lead to seeking medical attention. Results: A total of 317 endoscopic examinations were performed on 297 patients, comprising 278 diagnostic endoscopies (87,7%) and 39 therapeutic endoscopies (12,3%). Among patients undergoing diagnostic upper gastrointestinal endoscopy, 149 were male (50,2%), with an average age of 8,8 years (±4,7); 86,9% were of white ethnicity, and 76,8% had no chronic diseases. Of these, 233 (73,5%) procedures were conducted by pediatric gastroenterology residents, and 99,1% of anesthesias were administered by pediatric anesthesiologists. Regarding anesthesia-related complications, desaturation was the most common (9 patients). Concerning endoscopic complications, no major complications occurred; all were minor. Out of 278 diagnostic endoscopies, 75 (27%) had complications. The most frequent complications included sore throat (16,5%), abdominal pain (5.4%), odynophagia (2,9%), nausea (2,2%), hoarseness (1,1%), abdominal distension (1.1%), vomiting (0,7%), and emotional trauma (0,4%). Therapeutic procedures resulted in complications in 17 cases (43,6%), with sore throat being the most common (20,5%). Conclusions: No major complications occurred. The reported complications were all minor, consistent with what is demonstrated in the literature, with sore throat and abdominal pain being the most common complications
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2746
dc.language.isopt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Reader
dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
dc.subjectEndoscopia Gastrointestinal
dc.subjectPediatria
dc.subjectExame diagnóstico
dc.subject[en] Endoscopy, Gastrointestinalen
dc.subject[en] Pediatricsen
dc.subject[en] Diagnostic testen
dc.titleComplicações de procedimentos endoscópicos realizados em pacientes pediátricos
dc.typeDissertação
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
[DISSERTAÇÃO] Barreto, Maria Helena Miranda (C).pdf
Tamanho:
713.89 KB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Texto completo