Análise do microbioma fecal por shotgun e dosagem de calprotectina fecal em lactentes com proctocolite alérgica induzida por proteína alimentar

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dc.contributor.advisorFerreira, Cristana Helena Targapt_BR
dc.contributor.authorDias, Caroline Montagnerpt_BR
dc.contributor.departmentPrograma de Pós-Graduação em Pediatria: Atenção à Saúde da Criança e ao Adolescentept_BR
dc.date.accessioned2025-01-21T18:06:07Z
dc.date.available2025-01-21T18:06:07Z
dc.date.date-insert2025-01-21
dc.date.issued2024-07-30
dc.descriptionDissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Pediatria, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractObjetivos: conhecer o microbioma de lactentes portadores de proctocolite alérgica induzida por proteína alimentar, além de quantificar a calprotectina fecal para avaliá-la como marcador diagnóstico de proctocolite alérgica. Métodos: Estudo transversal, com análise de fezes de lactentes menores de 6 meses de idade, em aleitamento materno exclusivo, diagnosticados com proctocolite alérgica. O microbioma fecal foi analisado através do sequenciamento shotgun e a calprotectina fecal por imunoensaio. Resultados: Foram incluídos 9 lactentes, nascidos a termo, entre 27 e 133 dias de vida. Quatro lactentes tinham calprotectina fecal superior a 1.000 µg/g, enquanto um lactente tinha calprotectina de 172µg/g. A alfa diversidade avaliada pelo índice de Shannon foi normal. Todos os lactentes apresentaram bactérias dos filos Firmicutes (média 28,%), Proteobacteria (média 55,4%), Bacteroidetes (média 7,4%) e Actinobacteria (média 6,9%). Os gêneros e espécies foram descritos quando em abundância superior a 0,5%. Clostridium foi o gênero mais prevalente, presente em 8 dos 9 lactentes, com média de 14,4% (DP 11,9), sendo as espécies identificadas Clostridium botulinum (10,2%), Clostridium neonatale (4,1%), Clostridium perfringens (2,5%) e Clostridium butyricum (2,3%). O gênero Klebsiella esteve presente em 7 lactentes, com média de 17,0% (DP14,8), sendo as espécies encontradas Klebsiella pneumoniae em 66,7% dos lactentes (abundância de 0,6 a 26,5%), Klebsiella oxytoca em 44,4% dos lactentes (abundância de 0,5 a 8,7%) e Klebsiella aerogenes em 33,3% dos lactentes (abundância de 0,5 a 28%). Quatro dos nove lactentes não possuíam bactérias do gêneros Bifidobacterium e Bacteroides. Conclusão: Lactentes portadores de proctocolite alérgica apresentam disbiose, apesar de possuir uma diversidade adequada, com aumento de Proteobacterias como Klebsiella, e redução de Bacteroides e Bifidobacterium. A calprotectina mostrou-se inespecífica, com valores altos e baixos, na proctocolite alérgica pt_BR
dc.description.abstract-enObjectives: to understand the microbiome of infants with allergic proctocolitis induced by food protein, and to quantify fecal calprotectin to evaluate it as a diagnostic marker for allergic proctocolitis. Methods: This was a cross-sectional study analyzing the stools of infants under 6 months of age, exclusively breastfed, diagnosed with allergic proctocolitis. The fecal microbiome was analyzed by shotgun sequencing and fecal calprotectin by immunoassay. Results: Nine full-term infants between 27 and 133 days old were included. Four infants had fecal calprotectin higher than 1,000 µg/g, while one infant had calprotectin of 172µg/g. The alpha diversity assessed by the Shannon index was normal. All the infants had bacteria of the phyla Firmicutes (average 28.5%), Proteobacteria (average 55.4%), Bacteroidetes (average 7.4%) and Actinobacteria (average 6.9%). Genera and species were described when in abundance greater than 0.5%. Clostridium was the most prevalent genus, present in 8 of the 9 infants (average 14.4%), the species being identified Clostridium botulinum (10,2%), Clostridium neonatale (4,1%), Clostridium perfringens (2,5%) and Clostridium butyricum (2,3%). The genus Klebsiella was present in 7 infants, with a mean of 17.0% (SD14.8), the species found were Klebsiella pneumoniae in 66.7% of infants (abundance of 0.6 to 26.5%), Klebsiella oxytoca in 44.4% of infants (abundance of 0.5 to 8.7%) and Klebsiella aerogenes in 33.3% of infants (abundance of 0.5 to 28%). Four of the nine infants in the study did not have the Bifidobacterium and Bacteroides genus. Conclusion: Infants with allergic proctocolitis show dysbiosis, despite having adequate diversity, with an increase in roteobacteria such as Klebsiella and a reduction in Bacteroides and Bifidobacterium. Calprotectin was non-specific, with high and low values in allergic roctocolitis.en
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/3167
dc.language.isopt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Reader
dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
dc.subjectMicrobioma Intestinal pt_BR
dc.subjectshotgun sequencingpt_BR
dc.subjectLactentept_BR
dc.subject[en] Intestinal Microbiomeen
dc.subject[en] shotgun sequencingen
dc.subject[en] Infanten
dc.titleAnálise do microbioma fecal por shotgun e dosagem de calprotectina fecal em lactentes com proctocolite alérgica induzida por proteína alimentarpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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