Caracterização de uma população atendida no Serviço de Pré-Natal de Alto Risco do Município de Esteio-RS: taxas de rastreamento para colonização por Streptococcus do Grupo B, sua prevalência e associação com fatores de risco

dc.contributor.advisorBranchini, Gisele
dc.contributor.advisor-coNunes, Fernanda Bordignon
dc.contributor.authorMiranda, Patrícia Rodrigues
dc.date.accessioned2021-08-03T19:00:03Z
dc.date.accessioned2023-10-09T18:55:45Z
dc.date.available2021-08-03T19:00:03Z
dc.date.available2023-10-09T18:55:45Z
dc.date.date-insert2021-08-03
dc.date.issued2020
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A prevalência da colonização materna pelos Streptococcus agalactiae (SGB) varia de 14,9 a 21,6% no Brasil, sendo um grave problema de saúde pública. A colonização pode ser transitória, crônica ou intermitente e está associada a infecções maternas, perinatais e neonatais. As infecções são preveníveis através do rastreio universal para SGB, bem como o tratamento adequado das gestantes colonizadas. Objetivos: Caracterizar as gestantes do Serviço de Pré-Natal de Alto Risco (PNAR) da Fundação de Saúde Pública São Camilo de Esteio (FSPSCE) e verificar a prevalência da colonização por SGB, bem como explorar eventos associados a essa colonização, tratamentos utilizados, patologias prévias, desfecho gestacional e neonatal. Material e Métodos: Estudo observacional, descritivo e retrospectivo, que utilizou informações de 240 prontuários da população do PNAR da FSPSCE, no período de março de 2015 a dezembro de 2018. Resultados: As participantes deste estudo foram caracterizadas predominantemente: com idade média de 28 anos, etnia branca (79,6%), com gestações simples (95,1%) e sem abortamentos prévios (71%). A prevalência da colonização por SGB encontrada nessa população foi de 12,9%, com maior prevalência entre portadoras de sorologias positivas (67,7% - p=0,024). 60% das pacientes colonizadas apresentaram cepas de SGB resistentes à antibioticoterapia de escolha e 83,9% tiveram um tratamento adequado. Conclusão: Houve similaridade na prevalência da população estudada e a previamente descrita para o país. O achado significativo neste estudo foi uma maior prevalência de colonização por SGB entre as gestantes com triagens sorológicas positivas, o que não foi observado em estudos semelhantes. Não houve intercorrências gestacionais e/ou neonatais na amostra, que pode ser devido aos tratamentos adequados, reforçando assim a necessidade do rastreamento das gestantes, a fim de conhecermos melhor a população vulnerável ao SGB e elaborarmos medidas profiláticas para evitar desfechos gestacionais e neonatais desfavoráveis.pt_BR
dc.description.abstract-enIntroduction: Streptococcus agalactiae (or GBS - Group B Streptococcus) colonization prevalence varies from 14,9% to 21,6% in Brazil and is a major public health problem. Colonization can be transitory, chronic or intermittent and is associated with maternal, perinatal and neonatal infections. Infections are avoidable through universal screening, as well as adequate treatment to colonized pregnant women. Aim of study: Tocharacterize pregnant women attended by the High Risk Antenatal Service from São Camilo de Esteio Public Health Foundation, as well as explore the events associated with the colonization, treatments used, previous pathologies in patients as well as gestational e neonatal outcomes. Materials and methods: This study is observational, descriptive and retrospective and used 240 laboratorial and medical records information from a population of pregnant women attended by São Camilo de Esteio Public Health Foundation’s High Risk Antenatal Service during the period between March 2015 and December 2018. Results: The population in this study is described, in it’s majority, as following: no difference between parities, gestating only one fetus (95.1%), no previous abortions (71%), white ethnicity (79.6%). Between risk factors, we found a higher GBS colonization prevalence amidst pregnant women with positive serology (including cytomegalovirus, hepatitis, HIV, rubella, syphilis and toxoplasmosis) (67.7% - p=0,024). The GBS colonization prevalence in this population was 12.9%. Amongst the pregnant women, 83,9% were properly treated and 60% presented bacterial strains resistant to the chosen drug therapy. Conclusion: There were similarities in prevalence within the population analyzed in this study and previous described prevalence in the same country. A significant finding on this study was a bigger prevalence within serum positive screening pregnant women, which was not observed in similar studies. There were no gestational or neonatal intercurrences in our sample, which may be due to adequate treatment received by patients. This reinforces the necessity of screening in pregnant women, in order to have a better understanding of the vulnerable population to GBS and to delineate prophylactic public health measures which can avoid adverse gestational and neonatal outcomes.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/1785
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherWagner Wessfllpt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Após Período de Embargopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectCuidado Pré-Natalpt_BR
dc.subjectGravidez de Alto Riscopt_BR
dc.subjectEstreptococos do Grupo Bpt_BR
dc.subjectStreptococcus agalactiaept_BR
dc.subject[en] Prenatal Careen
dc.subject[en] Pregnancy, High-Risken
dc.titleCaracterização de uma população atendida no Serviço de Pré-Natal de Alto Risco do Município de Esteio-RS: taxas de rastreamento para colonização por Streptococcus do Grupo B, sua prevalência e associação com fatores de riscopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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