Estimulação cerebral não-invasiva na reabilitação de indivíduos com hemiparesia crônica após acidente vascular cerebral

Carregando...
Imagem de Miniatura
Data
2017
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
Introdução: Estudos de intervenção sobre aleitamento materno e alimentação complementar são realizados em diferentes populações e a existência de barreiras que influenciam a não adesão materna a estas práticas são relatadas por diversos autores. Objetivos: Este estudo teve como objetivo avaliar atitudes maternas em relação ás orientações dietéticas de profissionais da saúde sobre amamentação e alimentação complementar. Métodos: Trata-se de estudo observacional realizado no município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Mães de crianças com idade entre 6 e 9 meses participaram do estudo respondendo questões sobre sua percepção com relação às orientações alimentares fornecidas pelos profissionais da saúde e a importância das mesmas para a saúde da criança. Os dados dietéticos foram obtidos por meio de questões específicas sobre práticas alimentares no primeiro ano de vida. Análises de associação foram realizadas por meio de Teste Qui-quadrado de Pearson e posterior análise multivariável Regressão de Poisson. Resultados: Foram analisados dados de 631 binômios mãe-criança. Em relação às orientações dietéticas dos profissionais da saúde, 53,3% das mães relataram aderir ás orientações e esta percepção foi associada significativamente a maior renda familiar (RP= 1,21 IC= 1,04 - 1,41). A percepção da adesão foi associada com melhores práticas alimentares, como aleitamento materno exclusivo ≥ 4 meses (RP= 1,63 IC=1,20 - 2,21), aleitamento materno ≥ 6 meses (RP= 1,21 IC= 1,05 - 1,40), introdução de alimentos sólidos ≥ 4 meses (RP= 1,20 IC= 1,07 - 1,35) e introdução de alimentos não recomendados ≥ 6 meses de idade da criança (RP= 2,35 IC= 1,31 - 4,22). Entre as mães que relatam não aderir às orientações dos profissionais de saúde, 54,3% encontravam-se em estágios motivacionais propensos à mudança em relação às práticas alimentares adotadas para seus filhos, motivação esta não associada significativamente a nenhuma característica socioeconômica ou demográfica. Estar em estágios mais avançados em relação à mudança foi associado significativamente com aleitamento materno exclusivo ≥ 4 meses (RP= 1,75 IC= 1,01 - 3,03) e introdução de alimentos sólidos ≥ a 4 meses de idade da criança (RP= 1,29 IC= 1,06 - 1,57). Conclusões: Conclui-se, portanto, que a percepção materna de adesão às orientações dietéticas de profissionais de saúde e sua motivação quanto a importância da alimentação infantil estão associadas com práticas alimentares saudáveis.
Descrição
Tese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Palavras-chave
Reabilitação da Atividade Motora, Acidente Vascular Cerebral, Estimulação Cerebral não-Invasiva, [en] Motor Activity, [en] Stroke
Citação
Coleções