Pesquisa de marcadores preditores de recidiva e recrescimento em adenomas hipofisários não funcionantes
Carregando...
Data
2018
Autores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editora
Editor Literário
Resumo
Introdução: Adenomas hipofisários não funcionantes (AHNF) são as 
neoplasias hipofisárias mais prevalentes, podendo levar a complicações por 
efeito de massa. Por não apresentarem hipersecreção hormonal, não existe 
marcador único que possa indicar recrescimento ou recidiva, como nos 
demais adenomas.  
Objetivo: Avaliar a expressão imuno-histoquímica dos marcadores PTTG, 
CD105 e Ki-67 e suas relações com idade, gênero, invasividade, expressão 
hormonal e recrescimento ou recidiva no seguimento de AHNF operados não 
submetidos à radioterapia.   
Material e Métodos: Foram incluídos 56 pacientes submetidos à cirurgia 
transesfenoidal. Dados como idade, gênero, tamanho, extensão, invasão, 
recidiva ou recrescimento foram obtidos dos prontuários. O grau de invasão 
foi determinado pela classificação de Hardy.  
Resultados: A média de idade foi 55,±13,6 anos, sendo 62,5% homens e 
68% invasivos. Dos 45 pacientes sob acompanhamento mínimo de 6 meses, 
62,2% apresentaram persistência da lesão pós cirúrgica, com recrescimento 
em 35,7%, (mediana de 17 meses). A taxa de sobrevida livre de recorrência 
foi de 94,5% (1 ano), 75,4% (2 anos) e 69,1% (3 anos). Nenhum paciente 
apresentou recidiva. O PTTG foi positivo em 55,3%, com relação 
estatisticamente significativa com invasividade (p=0,022), idade (p=0,03) e 
gênero feminino (p=0,002), sem relação com recrescimento. A DMV 
apresentou relação estatisticamente significativa com gênero masculino 
(p=0,019), correlação negativa com PTTG (r=0,434; p=0,001), sem relação com invasividade e recrescimento. O Ki-67 apresentou mediana de 0,7%, 
(0,1 a 7,6%), com relação estatisticamente significativa com idade (p=0,001) 
e tendência em relação a recrescimento (p=0,054), sem relação com 
invasividade. 
Conclusão: Em AHNF, encontramos índices maiores de PTTG nos invasivos 
e mulheres jovens, sem relação com recrescimento. A DMV não se mostrou 
relacionada à invasividade ou recrescimento. O Ki-67 foi maior nos mais 
jovens, com tendência em relação a recrescimento. Evidenciamos correlação 
negativa entre PTTG e DMV. Sugere-se que o PTTG posssa ser utilizado 
como marcador prognóstico nos AHNF.
Descrição
Tese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Palavras-chave
Representação Anatômica da Glândula Hipófise, Representação Esquemática da Classificação de Hardy para os Adenomas Hipofisários, Classificação Clínico-Patológica dos Adenomas de Hipófise, [en] Pituitary Gland
