Efeitos de um programa de reabilitação pulmonar de acordo com o fenótipo da doença pulmonar obstrutiva crônica: exacerbador versus não exacerbador

dc.contributor.advisorTeixeira, Paulo José Zimermann
dc.contributor.authorBohn Júnior, Ivo
dc.date.accessioned2016-10-11T18:37:22Z
dc.date.accessioned2023-10-09T13:51:17Z
dc.date.available2016-10-11T18:37:22Z
dc.date.available2023-10-09T13:51:17Z
dc.date.date-insert2016-10-11
dc.date.issued2014
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Todos os pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) parecem se beneficiar com Programas de Reabilitação Pulmonar (PRP), melhorando a tolerância ao exercício, reduzindo a sensação de dispneia e fadiga e, aumentando a capacidade de realização das atividades de vida diária. Objetivos: Verificar se existem diferenças na capacidade de exercício, na dispneia, na qualidade de vida e índice BODE entre os fenótipos exacerbador e não exacerbador submetidos a um PRP. Métodos: Análise retrospectiva de 151 pacientes portadores de DPOC avaliados antes e depois da reabilitação através do teste de caminhada dos seis minutos (TC6’), índice de dispneia (mMRC), qualidade de vida pelo questionário Saint George e índice BODE. Resultados: A idade média de 65±8,1 anos e a relação VEF1/CVF (Volume Expiratório Forçado em 1 segundo/Capacidade Vital Forçada) média foi 49,1±17,7 e VEF1 médio de 1,12 ± 0,55. O gênero predominante foi o masculino (66.9%). Trinta e um pacientes (20,5%) foram classificados como fenótipo exacerbador. Houve melhora significativa na média da distância percorrida no TC6’ no fenótipo exacerbador (basal: 376,1±103,9m; pós-PRP: 461 ± 94.2; p<0.0001) e não exacerbador (basal: 396,4±94,9m; pós-PRP: 445±99m; p<0.0001). A variação média da distância percorrida no grupo exacerbador foi significativamente maior do que no não exacerbador [m(IC95%): 84,9 (57,1-112,6) vs. 48,6 (37-60,2); p=0,018]. Redução significativa da dispneia pela escala mMRC ocorreu apenas no grupo não exacerbador (basal: 2.11 ± 1.31 pós PRP: 1.11 ± 1.15; p<0,0001). Melhora no índice BODE ocorreu em ambos os grupos, mas a variação média foi significativamente maior no grupo exacerbador [m(IC95%): -1,44 (-2,17 a 0,70);p=0,045]. Não houve diferença significativa na variação média dos domínios do Questionário Saint George (SGRQ) entre os grupos. Conclusão: A reabilitação pulmonar melhorou significativamente a capacidade de exercício, a dispneia, a qualidade de vida e o prognóstico nos pacientes com DPOC. A melhora na capacidade de exercício e no prognóstico foi maior no fenótipo exacerbador.pt_BR
dc.description.abstract-enIntroduction: All COPD patients seem to benefit from Pulmonary Rehabilitation programs, improving exercise tolerance, reducing the dyspnea and fatigue, and increasing the ability to perform daily living activities. Objectives: To determine whether there are differences in exercise capacity, dyspnea, quality of life and the BODE index between COPD exacerbator and non exacerbator phenotype included in a Pulmonary Rehabilitation Program (PRP). Methods: Retrospective analysis of 151 patients with COPD evaluated before and after rehabilitation through six-minute walking test (6MWT), dyspnea index (mMRC), Saint George Respiratory Questionnaire and BODE index. Results: The mean age was 65 ± 8.1 years and mean FEV1/FVC ratio was 49.1 ± 17.7 and mean FEV1 of 1.12 ± 0.55. The predominant gender was male (66.9%). Thirty-one patients (20.5%) were classified as exacerbator phenotype. There was significant improvement in the mean distance in the 6MWT in exacerbator phenotype (baseline: 376.1 ± 103.9 m, post- PRP: 461 ± 94.2, p < 0.0001) and non exacerbator (baseline: 396.4 ± 94.9 m; post- PRP: 445 ± 99, p < 0.0001). The 6MWT distance average change in exacerbator phenotype was significantly higher than in the non exacerbator [mΔ (95% CI): 84.9 (57.1 to 112.6) vs. 48.6 (37 to 60.2); p = 0.018]. Significant reduction in dyspnea scale by mMRC occurred only in non exacerbators (baseline: 2.11 ± 1.31 after PRP: 1:11 ± 1:15 , p < 0.0001). Improvement in the BODE index occurred in both groups, but the mean change was significantly higher in the exacerbator group [mΔ ( 95% CI ): -1.44 (-2.17 to -0.70), p = 0.045]. There was no significant difference in the mean change of all domains of the Saint George’s Respiratory Questionnaire between groups. Conclusion: Pulmonary rehabilitation significantly improved exercise capacity, dyspnea, quality of life and prognosis in patients with COPD. The exacerbator had greater improvement in exercise capacity and prognosis when compared to non exacerbator phenotype.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/228
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresAdobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediato*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectDoença Pulmonar Obstrutiva Crônicapt_BR
dc.subjectFenótipopt_BR
dc.subjectReabilitaçãopt_BR
dc.subject[en] Pulmonary Disease, Chronic Obstructiveen
dc.subject[en] Phenotypeen
dc.subject[en] Rehabilitationen
dc.titleEfeitos de um programa de reabilitação pulmonar de acordo com o fenótipo da doença pulmonar obstrutiva crônica: exacerbador versus não exacerbadorpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
[DISSERTAÇÃO] Bohn Júnior, Ivo.pdf
Tamanho:
2.19 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Plain Text
Descrição: