Análise das metodologias moleculares aplicadas ao diagnóstico da síndrome de deleção 22q11 e atualização de resultados entre indivíduos suspeitos e diagnosticados: enfoque cardíaco.

dc.contributor.advisorZen, Paulo Ricardo Gazzolapt_BR
dc.contributor.advisor-coRosa, Rafael Fabiano Machadopt_BR
dc.contributor.authorDiniz, Bruna Lixinskipt_BR
dc.contributor.departmentPrograma de Pós-Graduação em Patologiapt_BR
dc.date.accessioned2024-11-06T15:39:38Z
dc.date.available2024-11-06T15:39:38Z
dc.date.date-insert2024-11-05
dc.date.issued2024-08-13
dc.descriptionTese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A síndrome de DiGeorge ou deleção 22q11.2 (22q11.2DS; OMIM #188400) é a síndrome de microdeleção cromossômica mais frequente, originada a partir de eventos de recombinação meiótica não homóloga que ocorrem em aproximadamente 1 em cada 1.000 – 7.000 recém-nascidos. Os defeitos cardíacos congênitos (CHDs) são uma das características clínicas mais prevalentes descritas em indivíduos diagnosticados com a 22q11.2DS, sendo o principal achado que motiva o encaminhamento para a investigação da síndrome, especialmente em indivíduos com poucas manifestações fenotípicas. Sabe-se que 4 LCRs, do inglês, low copy repeats, (A, B, C e D) definem essa região e dependendo do tamanho da deleção e LCRs envolvidas, o fenótipo pode ser sucinto ou até mais abrangente. Atualmente, há diferentes metodologias citogenéticas que são usadas rotineiramente em laboratórios clínicos e de pesquisa. Portanto, a escolha de uma tecnologia eficiente e a interpretação precisa dos achados clínicos são cruciais para o diagnóstico dos pacientes com 22q11.2DS. Objetivos: Analisar as metodologias moleculares utilizadas para o diagnóstico da 22q11.2DS em associação com a cardiopatia congênita e determinar o tamanho de deleção e genes envolvidos através da técnica de MLPA em pacientes com diagnóstico molecular para 22q11.2DS após triagem pela FISH. Material e Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática dos últimos 20 anos de pesquisa sobre pacientes com 22q11.2DS em associação com CHD e o processo de investigação por trás de cada diagnóstico. Posteriormente, uma reavaliação dos casos identificados pelo Serviço de Genética Clínica foi realizada para determinar o tamanho real da deleção e possíveis outras causas moleculares de pacientes previamente triados pela metodologia de FISH. Resultados: Este trabalho originou dois artigos, uma revisão sistemática e um artigo original. Na revisão sistemática, 60 artigos foram elegíveis para análise. Apresentamos uma nova visão do defeito do septo ventricular como um possível achado cardíaco fundamental em indivíduos com 22q11.2DS. Além disso, descrevemos as tecnologias moleculares e a avaliação cardíaca como ferramentas valiosas para orientar os pesquisadores em investigações futuras. Já no artigo original, todos os pacientes que haviam sido diagnosticados anteriormente por FISH (n=10) apresentaram exatamente o mesmo tamanho de deleção, LCRs e genes envolvidos quando avaliados por MLPA. Em pacientes com FISH-, o GATA4 deletado ou duplicado em diferentes exons (1 e 6), apresentou fenótipos distintos de defeitos cardíacos congênitos. Os pacientes que não tiveram seu diagnóstico definido por FISH apresentaram resultados moleculares diferentes, variando de achados normais a alterações nos genes GATA4 e NXK2-5. Conclusão: A diversidade molecular nas malformações cardíacas é uma realidade e um grande desafio, uma vez que a correlação genótipo-fenótipo é limitada. Portanto, novas percepções sobre esse assunto devem ser consideradas: a síndrome de deleção 22q11.2 deve estar ligada apenas à região do cromossomo 22 ou há uma variabilidade fenotípica a ser analisada que envolve um ambiente genômico mais amplo?pt_BR
dc.description.abstract-enIntroduction: DiGeorge syndrome or 22q11.2 deletion (22q11.2DS; OMIM #188400) is the most frequent chromosomal microdeletion syndrome, originating from non-homologous meiotic recombination events that occur in approximately 1 in every 1,000 - 7,000 newborns. Congenital heart defects (CHDs) are one of the most prevalent clinical features described in individuals diagnosed with 22q11.2DS and are the main finding to be referred for investigation of the syndrome, especially in individuals with a mild phenotype. It is known that 4 LCRs (A, B, C and D) define this region and depending on the deletion size and LCRs involved, phenotype can be brief or even more comprehensive. Currently, there are different cytogenetic methodologies that are routinely used in clinical and research laboratories. Therefore, the choice of an efficient technology and the accurate interpretation of clinical findings are crucial for the diagnosis of patients with 22q11.2DS. Aim of study: Analyzing the molecular methodologies used for 22q11.2DS diagnosis in association with congenital heart disease and determining deletion size and genes involved through the MLPA technique in patients with molecular diagnosis for 22q11.2DS after being screened by FISH. Materials and methods: We carried out a systematic review of the last 20 years of research on patients with 22q11.2DS in association with CHD and the investigation process behind each diagnosis. Subsequently, a re-evaluation of the cases identified by the Clinical Genetics Service was carried out to determine the actual size of the deletion and possible other molecular causes in patients previously screened by FISH methodology. Results: This work resulted in two articles, a systematic review and an original article. In the systematic review, 60 articles were eligible for analysis. We present a new view of ventricular septal defect as a possible key cardiac finding in individuals with 22q11.2DS. In addition, we describe molecular Technologies and cardiac assessment as valuable tools to guide researchers in future investigations. In the original article, all the patients who had previously been diagnosed by FISH (n=10) had the same size of deletion, LCRs and genes involved. FISH- patients, GATA4 deleted or duplicated in different exons (1 and 6), showed distinct phenotypes of congenital heart defects. Patients whose diagnosis was not defined by FISH had different molecular results, ranging from normal findings to alterations in the GATA4 and NXK2-5 genes. Conclusion: Molecular diversity in cardiac malformations is a reality and a great challenge since genotype- henotype correlation is hindered. Therefore, new insights on that matter should be considered: 22q11.2 deletion syndrome should only be linked to the chromosome 22 region, or is there a phenotype variability to be looked at that involves a broader genomic environment?en
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/3060
dc.language.isopt_BR
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dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
dc.subjectSíndrome de Deleção 22q11.2pt_BR
dc.subjectReação em Cadeia da Polimerase Multiplexpt_BR
dc.subjectHibridização in Situ Fluorescentept_BR
dc.subjectCardiopatias Congênitaspt_BR
dc.subject[en] 22q11 Deletion Syndromeen
dc.subject[en] Multiplex Polymerase Chain Reactionen
dc.subject[en] In Situ Hybridization, Fluorescenceen
dc.subject[en] Heart Defects, Congenitalen
dc.titleAnálise das metodologias moleculares aplicadas ao diagnóstico da síndrome de deleção 22q11 e atualização de resultados entre indivíduos suspeitos e diagnosticados: enfoque cardíaco.pt_BR
dc.typeTese
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