Avaliação do potencial genotóxico e da citotoxidade da terapia de fotobiomodulação em modelos experimentais

dc.contributor.advisorPlentz, Rodrigo Della Méa
dc.contributor.advisor-coGrivicich, Ivana
dc.contributor.authorFurlanetto, Magda Patrícia
dc.date.accessioned2019-03-18T17:37:19Z
dc.date.accessioned2023-10-09T16:32:44Z
dc.date.available2019-03-18T17:37:19Z
dc.date.available2023-10-09T16:32:44Z
dc.date.date-insert2019-03-18
dc.date.issued2017
dc.descriptionTese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractA terapia de fotobiomodulação (FBM), também conhecida como Laser de Baixa Intensidade (LBI), tem sido estudada principalmente por seus efeitos na reparação, regeneração e cicatrização tecidual, ou seja, devido a sua ação direta e indireta sobre a capacidade proliferativa celular. A literatura, no entanto, tem se mostrado bastante contraditória sob vários aspectos associados ao uso dessa terapia, mostrando divergências nos resultados de acordo com os diferentes tipos de LBI, doses irradiadas, modos de tratamento, bem como relacionadas às condições do tecido e às características genéticas. É necessário, portanto, considerar o modo de ação pelo qual o LBI age e, igualmente, seus efeitos na reparação tecidual, ou seja, se sua atuação direta sobre a proliferação pode ou não afetar a viabilidade celular, a taxa de mutação espontânea e de recombinação mitótica tanto in vitro quanto in vivo. O objetivo deste estudo foi avaliar os possíveis efeitos citotóxicos e genotóxicos da irradiação com LBI em fluências geralmente utilizadas na prática clínica. Foram realizados os testes Cometa (660 nm and 904 nm) e SMART (904 nm) para detecção de dano ao DNA e o teste colorimétrico MTT (660 nm e 904 nm) para avaliação da viabilidade celular. A linhagem celular murina NIH-3T3 e o organismo experimental Drosophila melanogaster foram expostos a diferentes fluências (3, 5, 10 e 20 J/cm2) e comparados aos respectivos controles. Para detecção de dano, em ambos experimentos, os modelos experimentais receberam apenas uma irradiação enquanto, no teste de viabilidade, foram realizadas até três exposições ao LBI no período de 3 dias, com intervalo de 24horas. Foram utilizados Lasers vermelho (660 nm, 20 mW, onda contínua, tamanho de ponto 0,035 cm2, diâmetro 2,2 mm) e infravermelho (904 nm, 50 mW, modo pulsado, tamanho de ponto 0,01 cm2, diâmetro 1,2 mm).Todos os modelos experimentais foram irradiados com sonda LBI em varredura, mantendo um ângulo de 90° e uma distância focal de 0,5 cm. No teste MTT, não foram observadas diferenças significativas na viabilidade celular, e o LBI não produziu efeitos genotóxicos consideráveis nos parâmetros utilizados para o teste Cometa. Em relação ao teste SMART, foi demonstrado que três, das quatro doses de Laser testadas, induziram danos genéticos. Esses resultados demonstraram que o LBI, nos parâmetros 660 nm e 904 nm, utilizados em fluências de 3, 5, 10 e 20 J/cm2, não apresentou efeitos citotóxicos ou outros relacionados a danos genéticos nos testes de viabilidade celular MTT e Cometa, respectivamente. Já no teste SMART, por meio da análise quantitativa e qualitativa da expressão de pêlos mutantes, foi possível verificar a presença de eventos mutagênicos, tanto pontuais quanto cromossômicos, bem como aqueles relacionados à recombinação mitótica nas doses de 5, 10 e 20 J/cm2; além disso, os resultados apontam para um efeito dose-resposta. Conclusão: A radiação a laser foi capaz de induzir um incremento em mutação e recombinação somática em Drosophila melanogaster que apresentou um efeito de dose/resposta. Estes resultados apontam para a necessidade de se avaliar os danos do Laser através de diferentes bioensaios. O LBI nos parâmetros utilizados não apresentaram efeitos citotóxicos ou relacionados a danos genéticos nos testes de viabilidade celular MTT e Cometa, respectivamente. Pesquisas clínicas devem ser realizadas a fim de corroborar ou não os resultados encontrados.pt_BR
dc.description.abstract-enPhotobiomodulation therapy (PBM), also known as Low Level Laser Therapy (LLLT), has been studied mainly for its effects on repair, regeneration and tissue healing, and this is due to its direct and indirect action on celular proliferative capacity. The literature, however, has been quite contradictory on several aspects associated with the use of this therapy, showing divergence of the results according to the different types of LLLT, irradiated doses, treatment methods, such as the conditions of the tissue and genetic characteristics. Therefore, it is necessary to consider the mechanism of action by which LLLT acts and also by its effects on tissue repair, that is whether its direct action on proliferation may affect the viability, the rate of spontaneous mutation and mitotic recombination, both in vivo and in vitro. The objective of this study was to evaluate the possible cytotoxic and genotoxic effects of LLLT irradiation in fluences commonly used in clinical practice. Cometa (660 nm and 904 nm) and SMART (904 nm) tests were used to detect DNA damage and the MTT colorimetric assay (660 nm and 904 nm) were performed to evaluate cell viability. Mouse cell line NIH-3T3 and experimental models Drosophila melanogaster were exposed to different fluences (3, 5, 10 and 20 J/cm2) and compared to the respective controls. For detection of damage, in both experiments, the experimental organisms received only one irradiation, while in the viability test up to three exposures to the LLLT were performed in the 3-day period, with a 24- hour interval. Therapeutic low-level red (660 nm, 20 mW, continuous wave, dot size 0.035 cm2, diameter 2.2 mm) and infrared (904 nm, 50 mW, pulsed mode, spot size 0.01cm2, diameter 1.1 mm) lasers were used in this study. The focal point of the probe was 0.5cm at an angle of 90° by scanning. In the MTT test, no significant differences in cell viability were observed and LLLT did not produce considerable genotoxic effects in the parameters used for the Cometa test. Regarding the SMART test, three of the four doses of Laser tested were shown to induce genetic damage. These results demonstrated that LLLT, in the parameters 660 nm and 904 nm, used in fluences of 3, 5, 10 and 20 J/cm2, did not present cytotoxic or genetic damage related effects in the cell viability test and Cometa, respectively. In SMART test, through the quantitative and qualitative analysis of mutant hair expression, it was possible to verify the presence of mutagenic events, both punctual and chromosomal, as well as those related to mitotic recombination at doses of 5, 10 and 20 J/cm2 and, in addition, the results indicate a dose/response effect. Conclusion: Laser irradiation was able to induce an increase mutation and somatic recombination in Drosophila melanogaster presented a dose/response effect. These results show thw importance to evaluate the laser damage through different bioassays. The LLLT in the parameters used did not present cytotoxic or genetic damage related effects in the cell viability tests MTT and Cometa, respectively. Clinical research should be performed to corroborate or not the results found.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/650
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresAdobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediato*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectFotobiomodulaçãopt_BR
dc.subjectLaserpt_BR
dc.subjectSMARTpt_BR
dc.subjectTeste de Cometapt_BR
dc.subjectMTTpt_BR
dc.subject[en] Low-Level Light Therapyen
dc.subject[en] Lasersen
dc.subject[en] Comet Assayen
dc.titleAvaliação do potencial genotóxico e da citotoxidade da terapia de fotobiomodulação em modelos experimentaispt_BR
dc.typeTesept_BR
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