Exercícios pélvicos e estimulação elétrica do nervo tibial em pacientes com incontinência urinária após prostatectomia: ensaio clínico randomizado

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dc.contributor.advisorPlentz, Rodrigo Della Méapt_BR
dc.contributor.advisor-coRosa, Patrícia Viana dapt_BR
dc.contributor.authorFernandes, Jordana Antespt_BR
dc.date.accessioned2023-02-24T17:07:45Z
dc.date.accessioned2023-10-09T13:51:13Z
dc.date.available2023-02-24T17:07:45Z
dc.date.available2023-10-09T13:51:13Z
dc.date.date-insert2023-02-24
dc.date.issued2021
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O câncer de próstata é o tipo de neoplasia sólida mais incidente no gênero masculino, a prostatectomia radical (PR) é o tratamento comumente utilizado. A morbidade pós-operatória diminuiu consideravelmente com o avanço das técnicas cirúrgicas, entretanto a incontinência urinária (IU) permanece a complicação mais comum, afetando a qualidade de vida (QV) desses indivíduos. A estimulação elétrica percutânea do nervo tibial (EPNT) demonstrou efeitos terapêuticos no tratamento de bexiga hiperativa e IU, a expansão da sua indicação, vem sendo pesquisada. Objetivo: O objetivo do presente estudo é avaliar o efeito da associação da EPNT ao treino muscular de assoalho pélvico (TMAP) na IU após a PR. Métodos: Ensaio clínico randomizado, onde 13 pacientes foram alocados randomicamente nos grupos controle (GC: n = 6) e intervenção (GI: n = 7) . Foram realizadas duas avaliações: pós- operatória e pós- intervenção. O GI recebeu TMAP e EPTN (F: 20Hz; D: 200 μs; I: limiar sensitivo, T: 20min). O GC recebeu o mesmo treinamento e orientações sobre TMAP e EPNT sham. A IU foi definida pelo peso do absorvente maior que 8 gramas. Foram avaliadas também a disfunção erétil, os sintomas de bexiga hiperativa, a QV e a função contrátil do assoalho pélvico. Resultados: No grupo intervenção houve melhora no número de homens continentes (p=0.03) e no tamanho do efeito na QV global avaliada por um dos questionários (p=0.006). Os sintomas de severidade de IU (p = 0.35), bexiga hiperativa (p = 0.89), a função erétil (p =0.05), a força (p= 0.07) e o endurance (p= 0.31) dos músculos do assoalho pélvico não mostraram diferença significativa entre os grupos após as intervenções. Conclusão: A EPTN associada aos exercícios físicos amplia os efeitos benéficos na recuperação da continência após a prostatectomia radical. Entretanto, devido a pandemia de COVID não foi possível aumentar o número amostral o que reduz o poder dos resultados.pt_BR
dc.description.abstract-enIntroduction: Prostate cancer is the most common type of solid neoplasia in men, radical prostatectomy (RP) is the treatment commonly used. Postoperative morbidity has decreased considerably with the advancement of the surgical technique, however urinary incontinence (UI) remains the most common complication, affecting the quality of life (QoL) of these individuals. Electrical stimulation of the tibial nerve has shown therapeutic effects in the treatment of overactive bladder, the expansion of its indication has been researched. Objective: The objective of the present study is to evaluate the effect of the association of percutaneous tibial nerve stimulation (PTNS) with pelvic floor muscle training (PFMT) in UI after RP. Methods: This is a randomized clinical trial, in which 13 patients were randomly allocated to the control (GC: n = 6) and intervention (GI: n = 7) groups. Two evaluations were carried out: post-operative and post-intervention. The GI received TMAP and PTNS (F:20Hz; P:200 msec; I:sensory threshold, T:20min). The GC received the same PFMT and transcutaneous sham stimulation. UI was defined by the pad weight greater than 8 grams. Erectile dysfunction, overactive bladder symptoms, quality of life and pelvic floor contractile function were also evaluated. Results: In the intervention group, there was an improvement in the number of continent men (p = 0.03) and in the size of the effect on the global QOL assessed by one of the questionnaires (p = 0.006). The severity of UI (p= 0.35), symptoms of overactive bladder (p = 0.89), erectile function (p = 0.05), strength (p = 0.07) and endurance (p = 0.31) of the pelvic floor muscles showed no significant difference between groups after interventions Conclusions: PTNS associated with physical exercises amplifies the beneficial effects in the recovery of continence after radical prostatectomy. However, due to the COVID pandemic, it was not possible to increase the sample number, which reduces the power of the results.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2040
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/*
dc.subjectProstatectomiapt_BR
dc.subjectEstimulação Elétricapt_BR
dc.subjectIncontinência Urináriapt_BR
dc.subject[en] Prostatectomyen
dc.subject[en] Electric Stimulationen
dc.subject[en] Urinary Incontinenceen
dc.titleExercícios pélvicos e estimulação elétrica do nervo tibial em pacientes com incontinência urinária após prostatectomia: ensaio clínico randomizadopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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