Análise histológica de biópsias renais pré-transplante de doadores falecidos e sua associação com a função e sobrevida do enxerto no longo prazo
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Data
2017
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Editora
Editor Literário
Resumo
Introdução: a biópsia renal pré-implante é uma ferramenta diagnóstica na decisão de aceitar enxertos de doadores falecidos com critérios expandidos. O papel das alterações histopatológicas nos compartimentos renais como fator prognóstico na função e sobrevida do enxerto tem apresentado resultados conflitantes.
Objetivos: Avaliar a presença de alterações crônicas nas biópsias renais pré-implante e correlacionar os achados com a função e sobrevida do enxerto em um, três e cinco anos pós-transplante.
Materiais e métodos: 430 biópsias foram analisadas entre 2006 e 2013 na Santa Casa de Porto Alegre, incluindo doadores falecidos padrão e com critérios expandidos. As alterações foram graduadas de acordo com os critérios de Banff. A taxa de filtração glomerular foi calculada pela fórmula CKD-EPI. A sobrevida do enxerto foi calculada pelo método de Kaplan-meier. As variáveis clínicas que interferem no desfecho do enxerto foram avaliadas pela regressão de Cox.
Resultados: Houve redução na sobrevida e função do enxerto nos períodos, conforme o grau de alterações crônicas em todos os compartimentos renais. A glomeruloesclerose (GS) foi um fator de risco independente para perda do enxerto. GS acima de 25% representa aumento de 10.680 no risco de perda do enxerto.
Conclusão: Peso maior deve ser dado a GS na decisão de aceitar o enxerto. Receptores de rins com mais de 25% de GS tiveram evolução menos favorável em nosso estudo.
Descrição
Tese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Palavras-chave
Transplante Renal, Biópsia Pré-Implante, Sobrevivência de Enxerto, [en] Kidney Transplantation, [en] Biopsy, [en] Graft Survival