Programa de Pós-Graduação em Patologia
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Item Prognóstico de Pacientes com Cardiopatia Congênita Acompanhados por 10 anos: Sobrevida e Fatores Associados.(2023-03-30) Silveira, Daniélle Bernardi; Rosa, Rafael Fabiano Machado; Zen, Paulo Ricardo Gazzola; Programa de Pós-Graduação em PatologiaIntrodução: as cardiopatias congênitas (CC) são o problema congênito mais comum e uma das principais causas de morte entre as malformações. Elas representam um verdadeiro problema de saúde pública. São considerados os principais defeitos congênitos observados ao nascimento. Assim, o conhecimento de fatores que possam auxiliar no seu manejo e determinação do prognóstico é de extrema relevância. Objetivos: avaliar o prognóstico de pacientes com CC internados pela primeira vez na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santo Antônio (HCSA)/Santa Casa de Misericórdia (ISCMPA) para analisar a influência de fatores associados. Material e Métodos: estudo retrospectivo, com a aplicação de um protocolo clínico e coleta de dados dos pacientes no banco de dados do Laboratório de Citogenética da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e nos prontuários do HCSA. Os dados foram coletados por um médico geneticista no período de agosto de 2005 a julho de 2006. Os testes estatísticos utilizados incluíram o exato de Fisher bicaudado e o Qui-quadrado para comparação de frequências, o teste t para a comparação de médias, Mann-Whitney para comparação de medianas e o método de Kaplan-Meier foi utilizado para estimar a curva de sobrevida. Valores de p<0,05 foram considerados significantes. Resultados: dos 96 pacientes 11 foram a óbito e 85 estavam vivos até completar os 20 anos de vida. Dos pacientes que foram a óbito 4 morreram na UTI. A probabilidade de sobrevida até 365 dias de vida foi de 95,8%. A avaliação da sobrevida identificou que os óbitos ocorreram, principalmente, antes de os pacientes completarem 1000 dias de vida. Verificamos que a cardiopatia complexa foi independentemente associada com um odds ratio de 5,193 (IC 95%: 1,091 a 24,716; p=0,038) para óbito. Conclusão: o conhecimento sobre os fatores que interferem no prognóstico pode ser crucial no planejamento da prática assistencial, principalmente, considerando que as CC constituem uma importante causa de mortalidade no primeiro ano de vida.