Programa de Pós-Graduação em Ensino na Saúde
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ensino na Saúde por Assunto "[en] Anxiety"
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Item Desempenho escolar, ansiedade e saúde mental de estudantes do Ensino Fundamental II(Wagner Wessfll, 2020) Julião, Eunice Borba; Silveira, Luiza Maria de Oliveira BragaOs alunos estão expostos, dentro do contexto educativo a situações de medo, frustração e competitividade, podendo sentir ansiedade e desequilíbrio emocional. Já se observam estudos no Ensino Superior e Ensino Médio para investigação das relações entre ansiedade e problemas de saúde mental vinculados ao desempenho escolar. Entretanto, poucos têm estudado essas variáveis, de forma preventiva, durante o Ensino Fundamental II. Como a escola gerencia o cotidiano e ações pedagógicas, impulsionar ações de promoção de saúde e medidas educativas de saúde mental pode ajudar a diminuir os agravos de adoecimento desses alunos na vida adulta. O presente estudo teve por objetivo verificar possíveis relações entre ansiedade, saúde mental e desempenho escolar em estudantes do Ensino Fundamental II. Trata-se de um estudo quantitativo, comparativo e correlacional de corte transversal com 83 alunos do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) de escolas públicas estaduais da cidade de Gravataí-RS e seus respectivos responsáveis. Os instrumentos utilizados foram: uma ficha de dados sociodemográficos, o Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ) para alunos, pais ou responsáveis e o Inventário de Ansiedade na Escola (para alunos); além da avaliação do desempenho escolar em português e matemática. Foi feito o levantamento dos dados quantitativos, através de estatística descritiva e inferencial. Como principais resultados destacam se elevados percentuais nos escores do SDQ total de dificuldades, quando comparados aos índices mundiais, sinalizando problemas de saúde emocional clinicamente relevantes, de acordo com avaliação dos próprios alunos e seus responsáveis. Os níveis de ansiedade escolar encontram-se acima da média esperada, conforme o instrumento IAE, tendo como fatores preditivos mais prevalentes: sexo feminino, dificuldades emocionais e desempenho escolar (médio e baixo). Conclui-se que alunos com desempenho escolar médio e baixo apresentam, significativamente, níveis mais elevados de ansiedade e sofrimento emocional, mesmo quando ajustados para outras variáveis intervenientes. O produto educativo desta pesquisa consiste em um material de psicoeducação para os alunos, intitulado “Ansiedade no contexto escolar”, e uma ação educativa para os docentes, de nome “Manejo de ansiedade e sua interface com o desempenho escolar”. Tais ações auxiliam na identificação e manejo da ansiedade como medida preventiva, além de contribuírem para a integração universidade-sociedade no enfrentamento e na promoção da saúde mental de estudantes do Ensino Fundamental II. Como derivados desta pesquisa, construiu-se dois artigos científicos apresentados à banca examinadora.Item Website como ferramenta de comunicação educativa para familiares de pacientes internados em UTI: impacto na satisfação, ansiedade e depressão(2019-12) Haack, Tarissa da Silva Ribeiro; Magalhães, Cleidilene RamosIntrodução: A Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) é um ambiente onde se concentram recursos humanos e materiais para o atendimento de pacientes graves. Por esse motivo, é caracterizada por ser uma unidade pouco humanizada, onde as famílias não são preparadas para lidar com situações de gravidade, gerando assim altos níveis de ansiedade e depressão e baixa satisfação dos familiares. Nessa assertiva, oportunizar para que as famílias estejam mais próximas da unidade, educar e possibilitar informações importantes sobre a UTI pode ser uma das formas de reduzir estes sintomas indesejados entre os familiares. Objetivo: Verificar se a utilização de um website informativo influência na redução dos sintomas de ansiedade em familiares acompanhantes que participaram de um programa de visita ampliada na UTI. Métodos: Foi realizado um estudo de corte longitudinal aninhado em um ensaio clínico randomizado, no período de abril de 2017 a junho de 2018 em 35 UTIs com horários de visita flexível no Brasil. Os membros das famílias participaram de ao menos uma reunião presencial educacional antes de serem autorizados a visitar o paciente por até 12 horas por dia durante a permanência na UTI. Além disso, esses familiares foram orientados a acessar um site educacional (www.utivisitas.com.br) destinado a ajudá-los a compreender os diversos processos e emoções associados à permanência na UTI. Os principais resultados do estudo foram a satisfação com os cuidados avaliados pelo Inventário de Necessidades Familiares para Cuidados Críticos (INEFT) e os sintomas de ansiedade e depressão avaliados pela Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). Os membros da família foram avaliados através de questionários autoaplicados nas primeiras 48 horas após a internação do paciente e até 7 dias após a alta da paciente na UTI, morte ou no máximo de 30 dias para avaliação do resultado. Resultados: Foram avaliados 532 familiares durante o período do estudo. Destes, 61 (11,5%) acessaram o site. Após, uma análise multivariada foi conduzida, anos de escolaridade (razão de risco [RR], 1,06; intervalo de confiança [IC] 95%, 1,01-1,11) e escores de depressão HADS> 7 (RR, 1,74; IC 95%, 1,05-2,90) no início do estudo foram independentemente associados com o acesso ao site. Nesse ínterim, após ajuste para idade, escolaridade e escores HADS no início do estudo e status de sobrevida do paciente no final do acompanhamento, os membros da família que acessaram o site obtiveram média significativamente melhor do escore INEFT (152,8 vs. 145,2, P = 0,01) e menor prevalência de provável ansiedade clínica (razão de prevalência, 0,35; IC95%, 0,14-0,89) do que os familiares que não acessaram o site. Todavia, não houve diferenças significativas entre os dois grupos de estudo em relação aos sintomas de depressão. Conclusão: O acesso a um site educacional destinado a familiares de pacientes críticos foi associado à maior satisfação com o cuidado e à menor prevalência de ansiedade clínica.
