Navegando por Autor "Stein, Cinara"
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Item Efeitos da fototerapia nas doenças cardiovasculares(2017) Stein, Cinara; Plentz, Rodrigo Della Méa; Fernandes, Rafael OliveiraEste trabalho testa a hipótese que a laserterapia de baixa intensidade (LLLT) possui efeitos nas doenças cardiovasculares (DCV) e a aplicação aguda da LLLT antes de um teste de exercício aumentaria a distância percorrida depois da cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). Neste contexto, o primeiro estudo (artigo 1) objetivou revisar os efeitos da fototerapia nas doenças cardiovasculares por meio de uma revisão integrativa. A pesquisa foi realizada no MEDLINE (PubMed), EMBASE, Cochrane Library e Physiotherapy Evidence Database (PEDro) desde o início das publicações até agosto de 2016. Incluíram-se estudos com aplicação de LLLT e/ou diodos emissor de luz (LED) em doenças cardiovasculares, e os desfechos avaliados foram capacidade funcional, tamanho do infarto, citocinas, estresse oxidativo, fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), angiogênese, marcadores de danos cardíacos, dor e cicatrização. Destes, selecionaram-se dezenove estudos compostos por ensaios clínicos (5), estudo piloto (2), estudo de caso (2) e estudos em modelo animal (10). Os resultados mostraram que a fototerapia pode reduzir a área de infarto, marcadores de danos cardíacos e dor; modula o estresse oxidativo e citocinas inflamatórias; aumenta a cicatrização, angiogênese e VEGF. O aumento da capacidade funcional ocorreu somente pelo LED. Conclui-se que a fototerapia é efetiva para tratar as DCV. O segundo estudo (artigo 2) objetivou avaliar os efeitos agudos da LLLT na capacidade funcional após a CRM. Quinze pacientes foram cruzados durante o experimento, a fim de comparar os resultados dos grupos LLLT e LLLT placebo. LLLT (850 nm, 200 mW, 30 J em cada ponto) foi realizada 3 min antes do teste incremental (Incremental Shuttle Walking), em oito pontos da perna. Foram analisados a distância percorrida, escala de Borg de esforço percebido, frequência cardíaca, pressão arterial, lactato desidrogenase, níveis de dano oxidativo aos lipídeos, atividades das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT), e os níveis totais de tiol. A comparação das distâncias percorridas não revelou diferenças significativas entre os grupos LLLT e LLLT placebo (p = 0,779). Em relação à escala Borg de esforço percebido (p= 0,567), pressão cardíaca (P = 0,506), pressão arterial sistólica (p = 0,164) e diastólica (p = 0,140), não houve diferença entre os grupos LLLT e placebo. A aplicação de LLLT não foi capaz de modular as enzimas lactato desidrogenase (p = 0,214), danos nos lipídios (p = 0,733), SOD (p = 0,202) e CAT (p = 0,825) e níveis totais de tiol (p = 0,925). Assim sendo, o presente estudo mostrou que o efeito agudo da LLLT não melhorou a capacidade funcional e o estado redox após CRM.Item Efeitos do treinamento muscular inspiratório semissupervisionado comparado ao supervisionado em cardiopatas: metanálise em rede de ensaios clínicos randomizados(Wagner Wessfll, 2021) Cunha, Larissa Carolina Brandão da; Plentz, Rodrigo Della Méa; Stein, CinaraIntrodução: O treinamento muscular inspiratório (TMI) é recomendado para cardiopatas devido promover aumento na força muscular inspiratória (FMI), capacidade funcional, qualidade de vida (QV) e diminuir dispneia. Estes benefícios ocorrem devido sua capacidade de modificar diretamente o metaboreflexo diafragmático, otimizando o fluxo sanguíneo periférico e reduzindo a resistência vascular periférica. A realização do TMI depende de um dispositivo pequeno e portátil, podendo ser realizado com supervisão integral ou de forma semissupervisionada, onde algumas poucas sessões possui supervisão e as demais ocorrem no domicílio. Objetivo: Verificar através de uma revisão sistemática com metanálise de rede, o atual nível de evidência do efeito do TMI supervisionado (SP) versus semissupervisionado (SS) em cardiopatas. Métodos: Buscamos nas bases de dados MEDLINE (via PubMed), Embase, Cochrane CENTRAL, LILACS e PEDro desde o início da base de dados até novembro de 2019. Incluímos ensaios clínicos randomizados (ECRs) que avaliaram o TMI SS ou SP em cardiopatas. O desfecho primário foi a força muscular inspiratória avaliada através da pressão inspiratória; e os desfechos secundários foram capacidade funcional avaliada através do consumo máximo de oxigênio (picoVO2) e teste de caminhada de 6 minutos (TC6m) e QV avaliado através do Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire (MLHFQ). A seleção do estudo e extração de dados foram realizadas por dois revisores independentes. O risco de viés foi avaliado com RoB 2.0 e a qualidade da evidência com Avaliação, Desenvolvimento e Avaliação de Classificação de Recomendações (GRADE). Para comparar os tratamentos, conduzimos metanálise em rede usando abordagem frequentista e modelo de efeitos aleatórios. Resultados: Incluímos 11 ECRs, com um total de 367 pacientes. O TMI SS demonstrou ser significativamente melhor comparado ao TMI SP para variáveis como picoVO2 (DM: 2,664ml/kg/min; 95% CrI 1,945 a 3,401) e para o MLHQF (DM: -11,47 points; 95% CrI - 18,47 a -4,44). Não houve diferença significativa entre as duas intervenções na análise de FMI (DM: -7,40 cmH2O; 95% CrI-15,96 a 1,57) e para o TC6 (DM: 32,25 m; 95% CI -168,80 a 222,80). Conclusão: O IMT SS apresentou maiores incrementos para o picoVO2 e QV. Para as variáveis PImax e TC6 ambos apresentam benefícios semelhantes. Estes resultados colaboram para preencher a lacuna criada pela falta de comparações diretas do TMI SP versus SS em cardiopatas. Entretanto ainda há necessidade de evidências diretas com maior poder de evidência no tema. PROSPERO CRD42020152503.