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Navegando por Autor "Soares, Renata Oliveira"

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    Avaliação da capacidade de formação de biofilme, susceptibilidade aos antimicrobianos e detecção de fatores de virulência em isolados clínicos de Enterococcus spp.
    (2014) Soares, Renata Oliveira; d'Azevedo, Pedro Alves; Caierão, Juliana
    Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium estão entre os principais agentes etiológicos de infecções associadas à assistência à saúde (IAAS). Tais espécies podem apresentar, além de perfi de multiresistência, decorrentes da aquisição de elementos genéticos móveis, a capacidade de formar biofilmes que funcionam como barreira à ação dos agentes antimicrobianos. Genes como os da gelatinase (gelE), da proteína de superfície de Enterococos (esp) e da substância de agregação (agg), além de terem seus produtos associados ao processo de adesão, têm sido associados ao processo multifatorial de formação do biofilme. O surgimento da resistência adquirida a antibióticos sistêmicos que antes eram eficazes no tratamento de infecções enterocócicas também se tornaram uma preocupação crescente. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi avaliar a capacidade de produção de biofilme em isolados de Enterococcus spp. obtidos a partir de amostras clínicas de pacientes internados no Complexo Hospitalar Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (CHSCMPA), detectar a presença de genes de virulência e de um de seus produtos (gelatinase) e avaliar o perfil de susceptibilidade desses microorganismos a diferentes antimicrobianos. Foram realizadas coletas consecutivas de amostras de Enterococcus spp. no período de setembro de 2012 a agosto de 2013. O gênero foi caracterizado por métodos fenotípicos convencionais e a identificação das espécies e dos fatores de virulência foi obtida mediante técnica de PCR. Foram realizadas metodologias para caracterização dos perfis de susceptibilidade, indução da formação do biofilme e análise de clonalidade das amostras de E. faecium resistentes à vancomicina (VREfm). Após esta etapa, o trabalho foi dividido em dois segmentos. O primeiro utilizou todas as amostras que foram coletadas nos seis meses iniciais do estudo. Dos 240 isolados de Enterococcus spp., 221 (92,1%) foram identificados como E. faecalis e 19 (7,9%) como E. faecium. A espécie E. faecalis apresentou uma alta habilidade para formação de biofilme e a presença dos fatores de virulência foi significativa. Em contrapartida, a resistência aos antimicrobianos foi maior entre os isolados de E. faecium. O segundo segmento utilizou somente as amostras caracterizadas como Enterococcus faecium resistentes à vancomicina e que foram obtidas ao longo dos 12 meses do estudo. Todos os 27 isolados de VREfm carreavam o gene vanA, e apresentaram resistência a ampicilina e ciprofloxacina. Também foi observada em 18,5% dos isolados a nãosusceptibilidade a daptomicina. Na análise da diversidade genética foi observada um perfil clonal em 88,9% dos isolados. Os resultados encontrados no nosso estudo contribuem para a compreensão do perfil de susceptibilidade, da virulência e das características moleculares de Enterococcus circulantes na cidade de Porto Alegre, auxiliando na compreensão da patogenicidade desses micro-organismos e na implantação de medidas que previnam a disseminação das infecções.
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    Epidemiologia molecular e expressão de genes de virulência de Enterococcus spp. isolados de amostras clínicas no sul do Brasil
    (2018) Soares, Renata Oliveira; d'Azevedo, Pedro Alves; Caierão, Juliana; Caljon, Guy
    Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium são patógenos oportunistas, capazes de causar diferentes tipos de infecções, desde infecções comuns do trato urinário até infecções relacionadas à assistência à saúde. Tal capacidade está diretamente associada à sua habilidade para formar biofilme e à presença de diversos fatores de virulência e genes de resistência, que lhes conferem vantagens seletivas sob condições adversas. Os Enterococos Resistentes à Vancomicina (VRE, do inglês Vancomycin-Resistant Enterococci) têm se tornado cada vez mais comuns em diversas partes do mundo, e sua identificação rápida e precisa, assim como a compreensão de sua disseminação clonal, podem contribuir para o tratamento e controle das infecções causadas por este agente. Neste estudo, avaliamos o desempenho de um meio cromogênico seletivo (ágar chromID™ VRE) na identificação de 184 isolados clínicos de Enterococcus spp. (suscetíveis e resistentes à vancomicina) e cepas de referência. Em segundo lugar, caracterizamos o perfil de suscetibilidade e as relações clonais de 94 VREs, recuperados de pacientes internados em hospitais gerais de Porto Alegre, Brasil. Em terceiro lugar, avaliamos a capacidade de formação de biofilme de 123 isolados clínicos de E. faecalis na presença e ausência de 1% D-(+)-glicose e a expressão de quatro genes relacionados ao biofilme (ebpA, efaA, ace e gelE) em onze isolados clínicos de E. faecalis e cepa ATCC E. faecalis ATCC 29212 por qPCR. Por fim, avaliamos a capacidade de formação de biofilme do isolado E. faecalis V583 na ausência e presença de soro humano (1%, 5%, 25% e 50%) e a expressão de cinco genes de virulência (ebpA, efaA, ace, gelE e asa) em células planctônicas e sésseis por qPCR. Embora o ágar ChromID™ VRE tenha uma alta sensibilidade (95,52%), apresentou também uma baixa especificidade (30%). Todos os VREs foram identificados como Enterococcus faecium e exibiram resistência a altos níveis de vancomicina, resistência à teicoplanina, ampicilina, ciprofloxacina e 13,8% apresentaram resistência a altos níveis gentamicina. Todos os VREs apresentaram o gene vanA, 85,1% o gene esp e 94,7% o gene acm. A tipagem molecular revelou um perfil policlonal, com 79 isolados distribuídos dentro de 23 tipos clonais, enquanto 15 isolados exibiram padrões únicos. Considerando a habilidade para a formação de biofilme, a suplementação com 1% de glicose aumentou significativamente a formação de biofilme entre os isolados de E. faecalis. No entanto, a expressão gênica variou entre eles, mostrando que os padrões de expressão dos genes de virulência podem ser parcialmente dependentes do background genético bacteriano, ao invés de condições exclusivamente ambientais. Por outro lado, foi observada uma inibição da adesão na presença de 5% de soro humano em relação ao grupo controle. As células planctônicas de E. faecalis V583 exibiram aumento da expressão do gene asa em 5%, 25% e 50% de soro humano, enquanto nas células sésseis, os genes efaA, gelE, ace e asa foram significativamente superexpressos em altas concentrações de soro humano (25 % e 50%). Uma melhor compreensão desse processo, bem como a aplicação desses achados in vivo, pode auxiliar na busca de estratégias para o controle da formação do biofilme por esses micro-organismos.

Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Biblioteca Paulo Lacerda de Azevedo e
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