Navegando por Autor "Schneider, Daniele Luzia dos Reis"
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Item Estudo imunoistoquímico e clinicopatológico de pacientes jovens com câncer de mama(2013) Schneider, Daniele Luzia dos Reis; Roehe, Adriana Vial; Damin, Andréa Pires SoutoIntrodução: O câncer de mama é um dos tumores malignos mais comuns entre as mulheres. Estudos recentes evidenciaram um aumento da incidência da doença em pacientes com idade inferior a 35 anos. Nesta faixa etária, segundo a literatura, a neoplasia possui comportamento biológico mais agressivo. Objetivo: Analisar as características clinicopatológicas e imunoistoquímicas do carcinoma de mama em pacientes com idade inferior a 35 anos e a partir dos 45 anos. Métodos: Estudo prospectivo que analisou pacientes atendidas no Serviço de Mastologia do Hospital Fêmina de Porto Alegre, entre julho de 2008 a outubro de 2011. Sete pacientes com diagnóstico de carcinoma de mama e idade inferior a 35 anos e 130 pacientes a partir de 45 anos foram testadas para os marcadores BRCA1, vimentina, 34βE12 e Ki67. Dados clínicos e anatomopatológicos foram comparados com os marcadores imunoistoquímicos e submetidos à analises estatística. Resultados: Pacientes com idade inferior a 35 anos de idade apresentaram maior freqüência de grau histológico III em relação às mais velhas (42,9 versus 24,2%). A expressão de HER2 foi maior nas jovens (42,9% versus 15,7%), assim como alterações no BRCA1 (57,1% versus 27,1%). A expressão de Ki67 (>14%) apresentou relação proporcional com o aumento do grau histológico (P = 0,04) e estadiamentos clínicos mais avançados da doença (P = 0,03). O fenótipo triplo negativo, considerado um dos mais agressivos, apresentou alta expressão de ki67 (P<0,001). Observou-se ainda diminuição da sobrevida global de pacientes com alta expressão deste marcador (P=0,029). Pacientes jovens apresentaram menor sobrevida global em relação às mais velhas (P=0,019). Conclusão: Não observamos aumento da incidência da doença entre as jovens, no entanto, estas pacientes apresentaram diminuição da sobrevida global em relação às mais velhas, fortalecendo as evidências de desfecho clínico desfavorável nesta faixa etária. A expressão aumentada de Ki67 mostrou relação direta com os parâmetros clinicopatológicos associados ao aumento da agressividade do tumor e diminuição da sobrevida, corroborando o papel deste marcador como ferramenta prognóstica no carcinoma de mama.Item Neoplasias malignas após transplante renal: experiência de centro único(2021) Schneider, Daniele Luzia dos Reis; Keitel, ElizeteIntrodução: As neoplasias malignas são uma das três principais causas de morte em receptor de transplante renal com enxerto funcional, após as infecções e doenças cardiovasculares. Contudo, a incidência varia conforme as características da população. Objetivo: Identificar a incidência de neoplasias malignas em receptores renais e os fatores associados à sobrevida global. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo em um centro único. Foram analisados 2.146 prontuários de pacientes adultos submetidos ao transplante renal entre janeiro de 2000 à dezembro de 2015. Resultados: A incidência cumulativa de neoplasias malignas foi de 5,5% com seguimento médio de 9 anos, sendo o câncer renal mais frequente, seguido por câncer de pulmão e tumores de origem hematológica. Receptores renais que desenvolveram neoplasias malignas apresentaram menor sobrevida global em comparação aos receptores sem malignidade (12,2 vs 18,2 anos, p <0,001). As neoplasias de origem hematológica refletiram em maior mortalidade em comparação as neoplasias de órgão sólido (p = 0,03). O desenvolvimento de neoplasias malignas pós transplante foi um preditor independente para morte dos receptores (HR = 4,48, IC 95%: 3,25 –6,18; p <0,001). Conclusão: A incidência de malignidade foi de 5,5% e mostrou-se um fator prognóstico independente para a morte do receptor no pós transplante.