Navegando por Autor "Roncato, Gabriela"
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Item Ativação do sistema nervoso simpático e parassimpático dependente da saturação de oxigênio de bebês prematuros(2017) Brandalise, Carmen Lucia; Rigatto, Katya Vianna; Roncato, GabrielaO objetivo deste estudo foi verificar qual a associação entre a saturação de O2 e o balanço simpatovagal em bebês prematuros. Participaram deste estudo 7 bebês prematuros com idade gestacional entre 31 e 36 semanas, internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Fêmina. Para avaliar a saturação de O2 dos prematuros, foi utilizado o monitor de pacientes da marca GE modelo B20. O sistema nervoso simpático e parassimpático (SNSP) foi avaliado através da gravação de um eletrocardiograma durante dez minutos, realizado durante um período no qual os bebês estavam tranquilos e na posição de decúbito dorsal. O sinal foi gravado através do equipamento da marca Micromed, com frequência de amostragem de 600 Hz. O sinal foi armazenado como intervalos RR e analisados pelo programa MATLAB. Um método auto regressivo foi utilizado para avaliar a variabilidade da frequência cardíaca (VFC), baseado na análise espectral de componentes de alta (0,15 – 0,4 Hz) e baixa (0,03 – 0,15 Hz) frequências. Os resultados foram expressos por valores absolutos (LF e HF) e normalizados; e, como último procedimento, a razão LF/HF foi calculada. Os dados foram analisados pelo programa SPSS versão 17.0. As médias e desvios padrões foram calculados através do teste de Shapiro-Wilk. As correlações foram realizadas através do método de Spearman, sendo p-valor<0,05 considerado significante. Houve uma forte correlação da modulação simpática e parassimpática com a VFC. Além disso, observamos uma forte correlação entre HF e LF, indicando que o SNSP estão sendo maturados concomitantemente. Apesar de não haver correlação significante entre a saturação média de O2 com a VFC, nossos resultados mostraram que quanto maior a saturação média de O2, menor é a modulação simpática nos bebês prematuros. Portanto o estudo concluiu que a maturação do bebê é acompanhada pela maturação simpática e parassimpática e, consequentemente, por uma situação fisiológica favorável que permite um melhor controle reflexo do sistema cardiovascular.Item Avaliação da modulação simpatovagal e da função endotelial periférica após treinamento muscular inspiratório em pacientes com hipertensão pulmonar dos grupos I e IV(Wagner Wessfll, 2017) Roncato, Gabriela; Rigatto, Katya ViannaINTRODUÇÃO: Hipertensão arterial pulmonar (PAH) e hipertensão pulmonar associada ao tromboembolismo crônico (CTEPH) são caracterizadas por desbalançosimpatovagal, disfunção endotelial, aumento da pressão na artéria pulmonar e sobrecarga cardíaca direita. Pacientes portadores destas doenças apresentam acentuada dispnéia e fadiga, que diminuem a capacidade funcional. Neste sentido, o treinamento da musculatura inspiratória (IMT) pode melhorar a respiração e diminuir as restrições funcionais desses pacientes. Dessa forma, os objetivos do presente trabalho foram verificar se há correlação entre o balanço simpatovagal, a disfunção endotelial periférica e a capacidade funcional dos pacientes com PH e avaliar a resposta destes desfechos após IMT. MÉTODOS: Pacientes com PAH e CTEPH realizaram IMT diariamente por 8 semanas.Antes e após o treinamento, foram realizados ultrassonografia da artéria braquial, eletrocardiograma e avaliação da capacidade funcional e da força muscular inspiratória.RESULTADOS: A avaliação basal dos pacientes apresentou modulação parassimpática reduzida, que se correlacionou negativamente com a capacidade funcional. No entanto, o IMT promoveu aumento da modulação parassimpática e diminuição da simpática, com consequente melhora do balanço simpatovagal. Com relação à função endotelial, os pacientes apresentaram provável disfunção endotelial periférica e não houve melhora significativa nestes resultados após o treinamento. CONCLUSÃO: Não houve correlação entre a função endotelial periférica com a capacidade funcional ou modulação simpatovagal. No entanto, a modulação parassimpática reduzida e consequente desbalançosimpatovagal correlacionaram-se, de maneira inversa, com a capacidade funcional na avaliação basal. Após o IMT, apesar de não haver diferença na função endotelial, houve melhora significativa no balanço simpatovagal, provavelmente reduzindo o risco cardiovascular nestes pacientes.