Navegando por Autor "Pellanda, Lucia Campos"
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Item Capacidade de exercício em crianças e adolescentes com cardiopatia congênita cianótica corrigida(2013) Feltez, Gabriela; Lukrafka, Janice Luisa; Pellanda, Lucia CamposA cardiopatia congênita atinge cerca de 8/1000 nascidos vivos no mundo. As alterações hemodinâmicas advindas da doença, associadas à insegurança dos familiares em permitir a realização de exercício, são responsáveis pela reduzida capacidade de exercício, determinando consequentemente um prejuízo na qualidade de vida. Objetivos: avaliar a capacidade de exercício em crianças e adolescentes com cardiopatia congênita cianótica corrigida. Secundariamente, avaliar a força muscular respiratória, os níveis séricos de peptídeo natriurético tipo B (BNP) e a função cardíaca bem como a possível associação entre estas variáveis. Métodos: Trata-se de um estudo transversal que avaliou 48 crianças e adolescentes de seis a 18 anos provenientes do ambulatório do Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia. Os pacientes realizaram teste de caminhada de seis minutos-TC6, avaliação das pressões inspiratória e expiratória máximas, dosagem sérica do peptídeo natriurético tipo B e ecocardiografia. Resultados: A média de idade foi de 13,3±4,1 anos e a cardiopatia mais prevalente foi a tetralogia de Fallot 54,2%, seguida da transposição de grandes vasos 16,7%. A média da distância percorrida no TC6‟ foi de 452,7±73,2 metros, valores significativamente abaixo (69%) do predito (p<0,001). A pressão inspiratória máxima foi acima do predito (111,4%) com média de 58,2±22,3 (p=0,56), e a média da pressão expiratória máxima foi de 63,2±23,3 cmH2O, significativamente abaixo (63%) do predito (p<0,001). Cinquenta por cento da amostra era eutrófica e 37,5% apresentaram sobrepeso/obesidade. O peptídeo natriurético tipo B foi elevado em todos os pacientes, sendo a mediana de 2087,17 (502,54 a 4768,05). A mediana da fração de ejeção ventricular foi de 65,9 (41 a 100). Não houve correlação entre o teste de caminhada de seis minutos e a fração de ejeção ventricular esquerda (r= -0,05; p= 0,72), a força muscular inspiratória (r= 0,03; p= 0,81), a força muscular expiratória (r= 0,09; p= 0,05) e o BNP (r= - 0,04; p= 0,77). Conclusão: Crianças e adolescentes com cardiopatia congênita cianótica demonstraram menor capacidade de exercício e força muscular expiratória. Não foram encontradas associações entre a capacidade de exercício, força muscular respiratória, peptídeo natriurético tipo B e fração de ejeção ventricular esquerda.Item Epidemiologia e indicadores de saúde: Incidência e prevalência(2018) Pinto, Maria Eugênia Bresolin; Pellanda, Lucia Campos; Vinholes, Daniele Botelho; Paz, Adriana Aparecida; Miranda, Denise Macedo de; Junckes, Larissa Simão Beskow; Ramos, Luciane SilvaVideoaula que apresenta os conceitos de incidência e prevalência, bem como suas diferenças e usos na prática.Item Epidemiologia e indicadores de saúde: Indicadores de saúde(2018) Pinto, Maria Eugênia Bresolin; Pellanda, Lucia Campos; Vinholes, Daniele Botelho; Paz, Adriana Aparecida; Miranda, Denise Macedo de; Junckes, Larissa Simão Beskow; Ramos, Luciane SilvaVideoaula que apresenta o que são e quais os tipos de indicadores de saúde e o que que eles podem revelar a respeito das condições de vida da população bem como acerca do desempenho do sistema de saúde.Item Infecção por SARS-COV-2: fatores associados ao diagnóstico, progressão e marcadores genéticos compartilhados entre obesidade e covid-19 severa(2022) Costa, Giulia Souza da; Genro, Júlia Pasqualini; Pellanda, Lucia CamposIntrodução: Mais de dois anos após o diagnóstico do primeiro caso de covid-19 no mundo, a doença segue desafiando o sistema de saúde global em muitos aspectos. Considerando os grupos com risco aumentado de desenvolver as formas severas da covid-19, aproximadamente 20% da população mundial é suscetível à infecção grave, fator contrabalanceado pelo esforço global para a expansão da cobertura vacinal. Seguem como um desafio, no entanto, as persistentes iniquidades no acesso à saúde entre as diferentes regiões do mundo: em média, menos de 25% das pessoas de nações de baixa renda receberam ao menos uma dose da vacina contra a covid-19. Neste cenário, cresce a importância da investigação sobre fatores associados ao diagnóstico e desfechos da covid-19 na população, visando embasar o melhor manejo dos pacientes sob uma perspectiva de estratificação de risco. Ainda, segue escasso o conhecimento sobre os fatores que influenciam os tão heterogêneos desfechos clínicos da covid-19 entre a população, sendo esta heterogeneidade um traço característico de doenças multifatoriais de herança genética complexa. A obesidade, uma das principais comorbidades associadas ao curso grave da covid-19, tem uma fisiopatologia fortemente influenciada pelo sistema imunológico e inflamatório. O mesmo acontece com a covid-19, cujos pacientes graves manifestam resposta inflamatória intensa. Isto sugere uma possível ligação entre a fisiopatologia destas duas condições. Objetivo: Investigar a associação de fatores clínico-demográficos, sinais vitais e sintomas apresentados na admissão com diagnóstico e diferentes desfechos clínicos da covid-19 em uma amostra de pacientes suspeitos de infecção por SARS-CoV-2 em atendimento no Sistema Público de Saúde (SUS), e investigar se existem mecanismos genéticos comuns entre a obesidade e a gravidade na covid-19 a partir de uma abordagem genômica com estatísticas sumarizadas. Material e métodos: Foram recrutados 673 pacientes com suspeita de infecção por SARS-CoV-2 testados pelo sistema público de saúde entre setembro de 2020 e fevereiro de 2022. Os dados clínico- demográficos e de sintomas foram obtidos a partir de entrevista direta e os dados de sinais vitais foram medidos na admissão. Os resultados dos exames diagnósticos e os sinais de evolução clínica foram obtidos por meio do monitoramento dos prontuários dos pacientes, após aproximadamente dois meses de sua inclusão no estudo. Os pacientes internados foram acompanhados até a alta ou óbito. Os grupos foram comparados por meio dos testes qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher para variáveis categóricas e teste t de Student ou Mann-Whitney para variáveis quantitativas, de acordo com a normalidade ou não das distribuições (teste de Kolmogorov-Smirnov para normalidade). Regressões logísticas (LR) do tipo stepwise backward foram conduzidas. Para o objetivo genético, foram utilizados dados baseados em estatísticas sumarizadas de estudos de associação ampla do genoma e realizada uma metanálise no software MAGMA v.1.10. Resultados e conclusão: Em uma amostra de pacientes com suspeita de covid-19 em atendimento no sistema público de saúde no Brasil, a positividade foi alta, e as principais características associadas à doença foram febre referida, perda de olfato, maior frequência cardíaca, ausência de dor de garganta, ausência de bronquite e ausência de rinite alérgica. Os principais fatores associados a um curso clínico grave da doença foram etnia preta ou parda, maior IMC, presença de doenças autoimunes, dispneia, ausência de congestão nasal e menor oximetria na admissão. Como resultado da metanálise, os loci 3p21.31 e 21q22.1, consistentemente associados com suscetibilidade à covid-19 grave, foram associados com hospitalização por covid-19 e com obesidade, e uma nova associação dos genes PCDH1, LTF, DNAJC27, SS18, e PSMA8 foi encontrada. As características associadas ao diagnóstico e à doença grave podem ajudar os sistemas de saúde a identificar rapidamente e gerenciar com eficiência pacientes com suspeita de covid-19, especialmente aqueles admitidos inicialmente sem a doença grave. A comorbidade entre obesidade e covid-19 grave pode ser mediada por fatores genéticos comuns que desempenham um papel importante nas vias da doença crítica.Item Psicologia positiva e intervenções em gratidão(2018) Cunha, Lúzie Fofonka; Reppold, Caroline Tozzi; Pellanda, Lucia CamposO objetivo da dissertação foi avaliar intervenções em gratidão em relação a aspectos de saúde mental e bem-estar. Para isso, foi elaborado um capítulo, que descreveu o construto de gratidão e apresentou as intervenções em gratidão, e um artigo, que apresentou um ensaio clínico randomizado realizado com o objetivo de comparar o efeito de uma intervenção em gratidão com dois grupos controle em uma amostra de adultos sobre afeto, depressão, felicidade e satisfação com a vida. O capítulo aponta que as intervenções em gratidão demonstram resultados promissores na sua capacidade de provocar mudanças no bem-estar, mas a maioria dos estudos conta com importantes falhas metodológicas que dificultam a interpretação dos resultados. Além disso, são apresentadas algumas intervenções e é discutido como as diferenças individuais podem interferir na realização das mesmas. O artigo apresenta um ensaio clínico paralelo com 1337 participantes, randomizados entre um grupo de intervenção (Grupo Gratidão) e dois grupos controle (Grupo Dificuldades e Grupo Eventos Neutros). A intervenção consistiu na elaboração de listas diárias de gratidão durante 14 dias, nas quais os participantes enumeravam momentos pelos quais haviam se sentido gratos durante o dia. Os desfechos analisados foram afeto, depressão, felicidade e satisfação de vida. Além de um questionário sociodemográfico, foram utilizados cinco instrumentos: Escala de Afetos (EA), Escala de Depressão do Center for Epidemiological Studies (CES-D), Escala de Felicidade Subjetiva (SHS) e Escala de Satisfação com a Vida (ESV). As escalas foram aplicadas em três momentos: antes da intervenção, ao fim da intervenção e 14 dias após o término da intervenção. Antes da intervenção, os grupos não diferiram em nenhuma das variáveis analisadas e as perdas de seguimento foram aleatórias entre os três grupos. A intervenção em gratidão foi capaz de aumentar o afeto positivo, a felicidade subjetiva e a satisfação com a vida e reduzir o afeto negativo e os sintomas de depressão. Essa mudança foi superior aos grupos controle em relação aos afetos positivo e negativo. Nos outros construtos pesquisados, a intervenção em gratidão e a intervenção de eventos neutros provocaram mudanças semelhantes. Por fim, os resultados da pesquisa foram comparados com a literatura e foram elencadas limitações e sugestões para próximos estudos. Tanto o capítulo quanto o artigo auxiliam na compreensão aprofundada das intervenções em gratidão e contribuem para o crescimento da área, ajudando a preencher algumas lacunas no estudo das mesmasItem Saúde baseada em evidências: O que é a saúde baseada em evidências (SBE)?(2018) Pinto, Maria Eugênia Bresolin; Stein, Airton Tetelbom; Pellanda, Lucia Campos; Paz, Adriana Aparecida; Miranda, Denise Macedo de; Junckes, Larissa Simão Beskow; Ramos, Luciane SilvaVideoaula que aborda a Saúde Baseada em Evidências como ferramenta de qualificação da decisão na prática assistencial da Atenção Primária à Saúde.Item Saúde baseada em evidências: Questão clínica adequada - PICO(2018) Pinto, Maria Eugênia Bresolin; Stein, Airton Tetelbom; Pellanda, Lucia Campos; Paz, Adriana Aparecida; Miranda, Denise Macedo de; Junckes, Larissa Simão Beskow; Ramos, Luciane SilvaVideoaula que aborda a Estratégia PICO na Saúde Baseada em Evidências.