Navegando por Autor "Maahs, Marcia Angelica Peter"
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Item Associação entre alterações de fala e dento-oclusais e a época das cirurgias plásticas primárias em crianças com fissura labiopalatina(2019) Schilling, Gabriela Ribeiro; Maahs, Marcia Angelica Peter; Cardoso, Maria Cristina de Almeida FreitasIntrodução: As fissuras labiopalatinas são consideradas uma das malformações congênitas faciais mais comuns, resultantes da incompleta fusão dos processos palatinos embrionários. Estas apresentam repercussões dento-faciais, na fala, psicológicas e sociais. Os sujeitos com fissuras labiopalatinas são submetidos a labioplastia e palatoplastia em fase lactente para favorecer as funções orais e, no caso da labioplastia, também a estética. Objetivos: Descrever as características de fala e dento-oclusais em crianças com fissuras labiopalatina, verificar a associação entre si e destas com a época de realização das cirurgias plásticas primárias, assim como, conferir a sua prevalência. Metodologia: Estudo transversal desenvolvido em ambulatórios do Sistema Único de Saúde em dois hospitais em Porto Alegre – RS, com aplicação de questionários sobre dados de identificação e idade das cirurgias plásticas primárias, utilização de protocolo de avaliação de fala e ficha de avaliação clínica ortodôntica para coleta de informações de fala e dento-oclusais. Resultados: Participaram 11 crianças, com idade entre seis anos e um mês e 10 anos e três meses, sendo 81,8% do sexo masculino e 18,2% do sexo feminino, com 72,7% de etnia autodeclarada branca e 27,3% autodeclarada parda. Entre os sujeitos avaliados, 9,1% com fissura pré-forame incisivo unilateral esquerda parcial, 9,1% com fissura préforame incisivo unilateral esquerda parcial e fissura submucosa associada, e 82,1% com fissura transforame incisivo (63,9% do lado esquerdo, 9,1% do lado direito e 9,1% bilateral). Dentre as principais alterações dento-oclusais foram encontrados 81,9% sujeitos com mordida cruzada posterior, 63,6% com mordida cruzada anterior, 63,6% com forma da arcada superior triangular, 54,5% com apinhamento dentário ânterossuperior, 63,6% com dente em palatoversão no local da fissura e 63,6% com giroversão extrema de incisivo central superior adjascente à fissura. Todos apresentaram alteração de fala, sendo 81,8% de passivas, 72,7% de ativas e 90,9% causadas por deformidade em estruturas dento-alveolares e palatinas, destacando-se a presença de escape aéreo audível pelo nariz e alterações de ponto articulatório, acometendo, respectivamente, 63,6% e 81,8% dos sujeitos. A média da realização da labioplastia foi aos 6 meses e da palatoplastia aos 13 meses e 12 dias. Houve uma tendência dos sujeitos que apresentaram mordida cruzada anterior terem sido submetidos à labioplastia primária, em média, 4 meses antes dos sujeitos sem mordida cruzada anterior. Conclusões: Neste estudo a prevalência foi de fissura transforame incisivo do lado esquerdo, sexo masculino e etnia autodeclarada branca. As associações entre alterações de fala e dento-oclusais e destas com a época das cirurgias plásticas primárias não foram estatisticamente significativas, e ainda que se saiba que a labioplastia precoce é o ideal para favorecer funções orais e estética, os resultados demonstraram tendência a mordida cruzada anterior nestes sujeitos.Item Avaliação da pressão de estruturas orais em crianças respiradoras orais com e sem hábitos orais deletérios(2023-11-27) Cristofoli, Bárbara Giordani; Berbert, Monalise Costa Batista; Maahs, Marcia Angelica Peter; Departamento de FonoaudiologiaObjetivo: Descrever e comparar os achados de valores de pressão das estruturas orais em crianças respiradoras orais com e sem a presença de hábitos orais deletérios. Método: Estudo transversal quantitativo com avaliação da pressão das estruturas orais em crianças respiradoras orais. Por meio do Iowa Oral Performance Instrument (IOPI) avaliou-se a pressão máxima do ápice lingual em contração voluntária máxima (PAL) e durante a deglutição de saliva (DEG), pressão labial máxima (LAB) e pressão máxima das bochechas (BOC); seguindo três repetições para cada prova. As medidas de pressão foram comparadas à presença ou à ausência de hábitos orais deletérios, sendo eles: bruxismo, onicofagia, uso de mamadeira, uso de chupeta e chupar ou roer objetos; de acordo com dados referidos na anamnese. Os resultados obtidos foram analisados a partir do teste Shapiro-Wilk, teste de Friedman com correção de Bonferroni e teste Mann-Whitney, considerando p<=0,05. Resultados: Foram avaliados 27 participantes, com média de idade de 9 anos (dp=2,3), sendo 40,7% do sexo masculino. Identificou-se correlação significativa dos valores de pressão com o aumento da idade, assim como com o sexo masculino. Não houve diferença significativa nos valores de pressão das estruturas estudadas quanto à presença de hábitos orais deletérios, nem quanto à presença de obstrução ou de alergia respiratória. Conclusão: Não houve diferença, quanto a pressão das estruturas orais, entre em respiradores orais com e sem a presença de hábitos orais deletérios.Item Caso Darlene: Indicadores de saúde bucal(2019) Rech, Rafaela Soares; Maahs, Marcia Angelica PeterVideoaula aborda a importância das equipes de saúde, junto aos conselhos locais de saúde compreenderem os indicadores de saúde bucal e interpretá-los periodicamente.Item Caso Darlene: Vigilância em saúde bucal(2019) Rech, Rafaela Soares; Maahs, Marcia Angelica PeterVideoaula sobre vigilância em saúde bucal e a importância da Fluoretação das águas.Item Caso Jonathan(2018) Meinberg, Niriana Lara Santos; Chueiri, Patricia Sampaio; Torres, Aline Arrussul; Dias, Valesca Joana Inês Pastore; Valvassori, Simone; Bez, Andressa da Silveira; Gatti, Fernanda dos Santos; Maahs, Marcia Angelica PeterEste módulo tem como enfoque a asma, a pneumonia na infância e a abordagem a pessoa que fuma (tabagista), contemplando três problemas de saúde muito prevalentes na APS quando pensamos o campo das doenças respiratórias. Este caso também aborda o acompanhamento de enfermagem no cuidado à criança com asma, o desenvolvimento de crianças maiores de dois anos, a avaliação do calendário vacinal nessa faixa etária e a prevenção e abandono ao tabagismo. Por fim, o módulo aborda os hábitos bucais deletérios e suas implicações na saúde bucal infantil com abordagem familiar interdisciplinar, reforçando a importância da amamentação materna, e auxiliando na diminuição da instalação e perpetuação desses hábitos.Item Caso Jonathan [história em quadrinhos](2018) Meinberg, Niriana Lara Santos; Chueiri, Patricia Sampaio; Torres, Aline Arrussul; Dias, Valesca Joana Inês Pastore; Valvassori, Simone; Bez, Andressa da Silveira; Gatti, Fernanda dos Santos; Maahs, Marcia Angelica PeterEste módulo tem como enfoque a asma, a pneumonia na infância e a abordagem a pessoa que fuma (tabagista), contemplando três problemas de saúde muito prevalentes na APS quando pensamos o campo das doenças respiratórias. Este caso também aborda o acompanhamento de enfermagem no cuidado à criança com asma, o desenvolvimento de crianças maiores de dois anos, a avaliação do calendário vacinal nessa faixa etária e a prevenção e abandono ao tabagismo. Por fim, o módulo aborda os hábitos bucais deletérios e suas implicações na saúde bucal infantil com abordagem familiar interdisciplinar, reforçando a importância da amamentação materna, e auxiliando na diminuição da instalação e perpetuação desses hábitos.Item Caso Jonathan: Hábitos bucais deletérios [história em quadrinhos](2019) Bez, Andressa da Silveira; Gatti, Fernanda dos Santos; Maahs, Marcia Angelica PeterHistórias em Quadrinhos sobre o estudo dos hábitos bucais deletérios e suas implicações na saúde bucal e sistêmica das crianças.Item Caso Natasha(2018) Chueiri, Patricia Sampaio; Torres, Aline Arrussul; Sousa, Aline Iara de; Dias, Valesca Joana Inês Pastore; Hugo, Fernando Neves; Bragança, Silvana; Maahs, Marcia Angelica PeterEste módulo aborda como realizar consultas com adolescentes, métodos anticoncepcionais, dispepsia e saúde mental com enfoque em queixas somatoformes dentro dos transtornos mentais comuns. Em relação à enfermagem na Atenção Primária à Saúde, serão aprofundadas questões relativas à gestação nessa etapa do ciclo vital e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e prevenção ao consumo abusivo de drogas. Por fim, o caso aborda a saúde bucal do adolescente, com ênfase em gravidez na adolescência e hábitos deletérios, como uso de álcool e outras drogas. Também aborda a epidemiologia da cárie dentária e sua associação com fatores individuais e contextuais nesta faixa etária.Item Caso Natasha: Entrevista sobre manejo com adolescentes [parte 1](2019) Hugo, Fernando Neves; Bragança, Silvana; Maahs, Marcia Angelica PeterVideoaula com a entrevista que enfatiza o manejo do paciente nesta faixa etária da adolescência e também a epidemiologia da doença cárie.Item Caso Natasha: Entrevista sobre manejo com adolescentes [parte 2](2019) Hugo, Fernando Neves; Bragança, Silvana; Maahs, Marcia Angelica PeterVideoaula sobre a continuação da entrevista que aborda questões sobre a Política Nacional de Saúde do Escolar e como fazer com que o adolescente estabeleça um vínculo com o serviço de saúde.Item Caso Natasha: Gravidez na adolescência [podcast](2019) Hugo, Fernando Neves; Bragança, Silvana; Maahs, Marcia Angelica PeterÁudio que narra o texto sobre a gravidez na adolescência e a importância do papel da equipe de Estratégia de Saúde da Família para uma abordagem integral à saúde da gestante.Item Caso Natasha: Radionovela(2018) Chueiri, Patricia Sampaio; Torres, Aline Arrussul; Sousa, Aline Iara de; Dias, Valesca Joana Inês Pastore; Hugo, Fernando Neves; Bragança, Silvana; Maahs, Marcia Angelica PeterPodcast apresentando o Caso Natasha através de uma radionovela.Item Caso Samuel(2019) Chaves, Renata; Bastiani, Samuel; Costenaro, Fabíola; Camatta, Marcio Wagner; Nasi, Cintia; Souza, Aline Corrêa de; Giordani, Jessye Melgarejo do Amaral; Rech, Rafaela Soares; Maahs, Marcia Angelica PeterMódulo que aborda a história fictícia do personagem Samuel, casado com Darlene, pai de dois filhos vivos e que perdeu o filho mais velho por situação de violência com o tráfico de drogas. Samuel apresenta doenças crônicas como diabetes e obesidade, sofre com a disfunção erétil, o tem levado ao agravamento da sua crise conjugal, além disso, é portador de gonartrose. Também são retomadas também questões relativas à violência doméstica; dependência química atendidas pelos profissionais das equipes de saúde da família na Atenção Primária.Item Caso Samuel: Matriciamento(2018) Rech, Rafaela Soares; Maahs, Marcia Angelica PeterVideoaula sobre o Matriciamento, seu modo de produzir saúde em que duas ou mais equipes criam uma proposta de intervenção pedagógico-terapêutico.Item Caso Samuel: Saúde mental e odontologia(2018) Rech, Rafaela Soares; Maahs, Marcia Angelica PeterVideoaula sobre o preocupante consumo de drogas psicotrópicas no mundo e suas consequências à saúde do indivíduo de forma geral, inclusive para a cavidade oral.Item Diminuição da mordida aberta anterior e abandono de chupeta em crianças respiradoras orais(2022-12-14) Silva, Karine Baptista da; Maahs, Marcia Angelica Peter; Rech, Rafaela Soares; Departamento de FonoaudiologiaA má oclusão é considerada um problema de saúde pública devido a sua alta prevalência. Dentre as más oclusões, a mordida aberta anterior (MAA) é uma das mais prevalentes na infância e compromete significativamente a estética e a funcionalidade orofacial. É de etiologia multifatorial por fatores genéticos e/ou ambientais, e na infância é muito relacionada a hábitos de sucção de chupeta e/ou digital e a respiração oral. A intervenção deve ser o mais precoce possível, visando a estética e a funcionalidade orofacial adequadas, como a respiração nasal que é favorecida com a regressão da MAA, pois esta leva a um melhor vedamento labial. O objetivo deste estudo foi relatar características de uma série de casos de crianças respiradoras orais que tiveram a diminuição da MAA por abandono da chupeta durante a fase de dentadura decídua. O estudo foi transversal de análise de base dos dados antes e após o abandono de chupeta de 5 indivíduos do sexo masculino, respiradores orais em fase de dentadura decídua, que apresentavam MAA e idade entre 3 anos e 2 meses na primeira e 4 anos e 6 meses na última avaliação. Após o abandono da chupeta em um período que variou de 1 a 8 meses, ocorreu a melhora espontânea da MAA em 5 crianças respiradoras orais na fase de dentadura decídua. Somente na criança que não possuía obstrução significativa de vias aéreas, ocorreu o fechamento completo da MAA, em apenas 3 meses e 1 semana depois de não praticar mais o hábito.Item Estudo sobre alterações dentárias em pacientes com síndrome de incontinência pigmentar(2014) Santa Maria, Fernanda Diffini; Zen, Paulo Ricardo Gazzola; Bau, Ana Elisa Kiszewski; Maahs, Marcia Angelica PeterIntrodução: A Síndrome da Incontinência Pigmentar (IP), também denominada Síndrome de Bloch-Sulzberger, é uma doença rara com anomalias na ectoderme e na mesoderme de diferentes órgãos e tecidos. Restringe-se ao sexo feminino e é ligada ao cromossomo X, de traço dominante. Dentre as manifestações verificadas na IP se encontram desordens no sistema nervoso, dentes, pele e olhos. Objetivo: Determinar a frequência e os tipos de alterações dentárias encontradas em uma amostra de pacientes com IP, oriundos de uma amostra do sul do Brasil. Materiais e Método: A amostra foi composta por 14 pacientes com diagnóstico da IP, atendidos pelo Setor de Dermatologia Pediátrica do Hospital da Criança Santo Antônio, Porto Alegre, Brasil, entre 2003 e 2012. Todos os pacientes foram submetidos à avaliação dermatológica para a confirmação do diagnóstico da doença. Esta se baseou nos critérios sugeridos por Landy e Donnai (1993). Após, as pacientes foram submetidas ao exame odontológico e à aplicação de um questionário clínico. Resultados: A idade das pacientes variou de 3 a 33 anos. Ausência de dentes permanentes foi observada mais frequentemente na arcada superior (74 dentes) do que na inferior (58 dentes), sendo os dentes mais envolvidos os segundos molares superiores. Apenas uma paciente apresentou todos os dentes, tanto na dentadura permanente quanto na decídua. Verificaram-se ainda anomalias de forma das coroas dentárias, sendo os incisivos centrais e laterais e os caninos os dentes mais frequentemente afetados, independente da dentadura ser decídua ou permanente. Observaram-se também 10 pacientes com algum tipo de maloclusão. Ainda, 7 pacientes possuíam palato alto e 8, restaurações dentárias. Conclusões: Alterações dentárias são frequentes em pacientes com IP, sendo indicado o encaminhamento precoce ao dentista para avaliação e planejamento de possíveis intervenções. Achados dentários característicos consistiram ausências dentárias, malformações dentárias, maloclusões, cáries e palato alto. Verificou-se também em nosso estudo a importância da realização de uma radiografia panorâmica a fim de investigar de forma mais adequada a presença de ausências dentárias. Assim, para pacientes diagnosticados com IP é imperativa a realização de um trabalho multidisciplinar, envolvendo o odontólogo.Item Importância da Intervenção Interdisciplinar Precoce em Criança com Hábitos Orais Deletérios e Má Oclusão(2023-11-23) Souza, Patrick Marcondes Leao de; Maahs, Marcia Angelica Peter; Oliveira, Fabiana de; Departamento de FonoaudiologiaHábitos orais deletérios (HOD), como o uso de chupeta e/ou de mamadeira, assim como fatores obstrutivos nasais, como hipertrofia adenoamigdaliana e más oclusões estão entre as causas de respiração oral (RO). Porém, o hábito de respirar pela boca também pode ser um HOD, e a RO também pode ser causa de más oclusões, podendo levar a outros problema funcionais, como de fala, mastigação e deglutição, além de estéticos, que interferem nos aspectos psicossociais. Dentre as más oclusões mais relacionadas a RO e a HOD estão a mordida aberta anterior (MAA), e a mordida cruzada posterior (MCP), que se não forem tratadas precocemente, interferem no crescimento e desenvolvimento craniofacial adequados e nas funções do sistema estomatognático (SE). O objetivo deste estudo foi descrever os benefícios da intervenção interdisciplinar precoce pela otorrinolaringologia, ortodontia e fonoaudiologia em criança com HOD e má oclusão. Trata-se de um relato de caso de criança, do sexo feminino declarada negra pela mãe, inicialmente com 2 anos e 3 meses e queixa de respiração oral, ronco e "baba" noturna. Fazia uso de chupeta e mamadeira e apresentava hipertrofia adenoamigdaliana, sobressaliência aumentada e relação de caninos de Classe II, MAA e distúrbio miofuncional orofacial e cervical associado a má oclusão, além de frênulo lingual curto, anteriorizado e delgado e mastigação preferencial do lado direito. O tratamento consistiu de fonoterapia pré e pós adenoidectomia e ocorreu pelo sistema único de saúde (SUS), levando a melhora das queixas iniciais, adequação dos aspectos funcionais, remoção dos HOD e auto-correção da MAA. Numa segunda fase, já com 5 anos e 9 meses necessitou de intervenção ortodôntica, pois os segundos molares decíduos do lado direito erupcionaram cruzados levando a uma assimetria facial com desvio mandibular para este lado. Este procedimento foi realizado com aparatologia ortodôntica não contemplada pelo SUS. Concomitantemente, reiniciou a terapia fonoaudiológica devido a distúrbio miofuncional orofacial associado a MCP e a recidiva da mastigação preferencial do lado direito. A MCP foi corrigida e obteve-se a melhora das alterações funcionais e da assimetria facial. Os resultados demonstram a importância da intervenção interdisciplinar precoce no tratamento da respiração oral e demais alterações funcionais juntamente com o abandono dos hábitos de chupeta e mamadeira, que levou a correção da MAA, sem uso de aparatologia ortodôntica. Além disso, a correção ortodôntica da MCP com aparatologia simples, contribuiu com a melhora da assimetria facial e dos aspectos funcionais, favorecendo a um crescimento e desenvolvimento craniofacial adequados, minimizando a necessidade de tratamento ortodôntico mais complexo no futuro. Salientase a necessidade de inserção do tratamento ortodôntico pelo SUS, visando a saúde integral do indivíduo.Item Pressão/força de língua em crianças respiradoras nasais e orais: revisão sistemática(2021-10-22) Fritzen, Liandra; Maahs, Marcia Angelica Peter; Rech, Monalise Costa Batista Berbert e Rafaela Soares; Departamento de FonoaudiologiaObjetivo: Comparar as medidas de pressão e/ou força da língua entre crianças respiradoras orais/oronasais e nasais descritos na literatura. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática baseada na pergunta “Qual a diferença do valor de pressão/força da língua entre indivíduos com respiração nasal e respiração oral?”. Foi realizada no MEDLINE, EMBASE, SciELO, Cochrane Library, Web of Science, Scopus, LILACS, Google Acadêmico e literatura cinzenta sob registro número CRD42020212366. Foram incluídos estudos com crianças (3-12 anos), com diagnóstico nosológico de respiração oral ou oronasal com descrição quantitativa de pressão/força de língua. Foram excluídos estudos com amostra após tratamento fonoaudiológico. Dois revisores independentes realizaram a seleção, extração de dados e avaliação da qualidade metodológica dos artigos, a síntese destes dados foi feita através de quadros comparativos, foram utilizadas as recomendações PRISMA e Cochrane para estudos observacionais. O principal desfecho analisado foi a pressão/força de língua em respiradores orais. Não houve financiamento de agências de fomento e os autores declaram não existir conflitos de interesses. Resultados: Dos 247 artigos identificados, quatro estudos foram incluídos na revisão. Os valores de pressão/força de língua do grupo dos respiradores nasais descritos nos estudos selecionado foram 51,4 kPa, 53,73 kPa e 7,3 N e dos respiradores orais de 5,6 N; 6,0 N; 34,3 kPa; 32,4 kPa e 38,27 kPa. Conclusão: Os estudos que compuseram a amostra desta revisão não foram suficientes para sumarização de medidas, entretanto, observou-se que a pressão/força de língua é menor nos respiradores orais quando comparados aos nasais.Item Prevalência de respiração oral em indivíduos jovens com fissura labiopalatina(2022-01-20) Medeiros, Gabriela de Melo; Maahs, Marcia Angelica Peter; Cardoso, Maria Cristina de Almeida Freitas; Departamento de FonoaudiologiaObjetivo: Investigar a prevalência de respiração oral em indivíduos com fissura labiopalatina- FLP. Métodos: Estudo de delineamento observacional retrospectivo, por meio da análise de dados de fichas de avaliação clínica de ortodontia de 17 indivíduos com fissura labiopalatina do Sistema Único de Saúde, de um hospital infantil da região Sul do Brasil, independente de terem realizado cirurgias plásticas reparadoras ou não. Portadores de síndromes ou doenças neurológicas associadas foram excluídos da amostra. Resultados: A amostra foi composta por indivíduos com FLP no intervalo etário de 11 meses a 16 anos e 11 meses, dos quais 23,53% eram autodeclarados pelos responsáveis legais como pardos e 76,47% como brancos, e houve predominância do gênero masculino, exceto nas fissuras pósforame total. A prevalência de respiração oral foi de 23,53% e de respiração oronasal foi de 29,41%, as quais foram mais prevalentes na fissura transforame esquerda (57,14%), que também foi o tipo de fissura mais encontrado. Conclusão: A prevalência da respiração oral e respiração oronasal em indivíduos jovens com FLP foi de 52,94%.