Navegando por Autor "Hoffmann, Elias da Rosa"
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Item Detecção de SARS-CoV-2 utilizando a metodologia de LAMP em amostras nasofaringeas para alvos moleculares alternativos(2022-11-21) Hoffmann, Elias da Rosa; Cantarelli, Vlademir Vicente; Programa de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeNo ano de 2020 a Organização Mundial da Saúde decretou (OMS) pandemia à nível mundial causada pelo SARS-CoV-2. Diversos métodos diagnósticos foram propostos, principalmente imunológicos e moleculares, inclusive pelo Centers for Disease Control and Prevention, para identificar o vírus. Este trabalho tem como objetivo validar e padronizara uma técnica de Loop-mediated isothermal Amplification (LAMP) tendo como alvo uma região do gene da RNA polimerase viral, tendo em vista que o LAMP é um método mais rápido e de menor custo quando comparado aos demais métodos moleculares. Este trabalho descreve os resultados obtidos com a metodologia de LAMP proposta, aplicada em 115 amostras de nasofaringe (43 positivas para SARSCoV2 e 72 negativas), previamente testadas pela metodologia da reação em cadeia da polimerase em tempo real com transcrição reversa (RT-PCR), determinando sua sensibilidade e especificidade. A técnica de LAMP proposta mostrou sensibilidade de 90,7%, e especificidade de 100%, para um limite de detecção de 40 cópias/µl. O valor preditivo positivo foi de 100% e o valor preditivo negativo de 94,7%, com acurácia de 96,5%. A técnica de LAMP também apresentou a possibilidade de ser aplicada sem modificações para a detecção das novas variantes do SARS- CoV2. O método de LAMP, usado como gene alvo a região RNA Polimerase (RP). quando comparado com o RT-PCR, demonstrou ser uma técnica rápida e de menor custo, podendo ser uma excelente alternativa para países em desenvolvimento e com poucos recursos. O teste mostrou adequada sensibilidade para a identificação de amostras com cargas virais baixas (40 cópias/µl) e altas (>4000 copias/µl), porém, em amostras com carga viral extremamente baixas (<40 cópias/µl), e detectadas por RT-PCR, podem resultar falsonegativas. Para corroborar o uso da técnica de LAMP, foi realizada uma revisão sistemática com meta-análise sobre o uso da metodologia de LAMP para a detecção doSARS-CoV-2. A busca resultou em 229 artigos, dos quais 19 artigos foram selecionados para compor a revisão final. A metodologia de LAMP mostrou uma alta especificidade na detecção de SARS-CoV-2 e uma ampla variação de valores de sensibilidade. O método LAMP foi considerado um método rápido e altamente específico para detecção de SARS-CoV-2; no entanto, algumas variáveis como o pH das amostras e concentração do RNA viral podem afetar sua sensibilidade e desempenho geral.Item Histoplasmose em pacientes portadores de HIV/AIDS em Porto Alegre, Brasil(2016) Hoffmann, Elias da Rosa; Pasqualotto, Alessandro Comarú; Paskulin, Diego D'AvilaIntrodução: A histoplasmose é uma doença oriunda do fungo Histoplasma capsulatum podendo assumir caráter disseminado em pacientes imunodeprimidos. Objetivos: Determinar a frequência de histoplasmose em pacientes com HIV/AIDS e suspeita de infecção disseminada em três hospitais de referência em Porto Alegre/RS, comparando o desempenho de diferentes testes para identificação do antígeno urinário para H.capsulatum. Material e Métodos: Estudo multicêntrico transversal prospectivo. Como critérios de inclusão, os pacientes deveriam apresentar AIDS e pelo menos três dos seguintes sinais: febre, hepatomegalia, esplenomegalia, pancitopenia, padrão miliar, diarreia e perda de peso, além do TCLE e ficha clinica preenchida. As amostras de urina foram processadas no laboratório de Biologia Molecular da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre utilizando três imunoensaios:(1) IMMY® ALPHA ELISA;(2) Teste in house desenvolvido pelo CDC de Atlanta;(3) Platelia™ Bio-Rad Aspergillus Ag. A análise estatística foi realizada através SPSS 20.0. Revisão sistemática selecionando artigos do período de 1956-2015 no banco de dados PUBMED excluindo artigos como: Revisões, relatos de casos, estudos em modelos não humanos. Resultados: Ao final foram selecionados 78 pacientes; a positividade para histoplasmose foi 8/78 pacientes (10,3%) através de métodos clássicos. Destes 8 pacientes, 100,0% apresentaram sintomas pulmonares, 62,5% dispneia, 87,5% febre, 50,0% lesões orais e 25,0% padrão miliar. Os testes IMMY® identificaram 13/78 (16,7%), o CDC 14 (17,9%) e o Platelia™ 5 (6,4%) detectado apenas um positivo para histoplasmose. Conclusão: O estudo demonstrou a frequência de histoplasmose disseminada em pacientes com HIV em Porto Alegre é de 10,3% através dos métodos clássicos. Comparou o desempenho de diferentes métodos, CDC e IMMY® apresentam maior sensibilidade e especificidade. Os sinais clínicos como úlceras orais foram indicadores preditivos de histoplasmose disseminada. Além de mostrar a vantagem da utilização dos testes de imunoensaios para antígeno urinário.