Navegando por Autor "Etges, Camila Lucia"
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Item Desenvolvimento do instrumento de rastreio para o risco de disfagia pediátrica (IRRD-Ped)(2016) Etges, Camila Lucia; Cardoso, Maria Cristina de Almeida Freitas; Barbosa, Lisiane de RosaO objetivo deste estudo é desenvolver um instrumento de rastreio para a identificação de crianças com risco para disfagia, em ambiente hospitalar. O Instrumento de Rastreio para o Risco de Disfagia Pediátrica (IRRD-Ped), constituído por 23 questões, foi desenvolvido por fonoaudiólogos, após revisão da literatura. Ele foi proposto para ser aplicado aos responsáveis por crianças em internação hospitalar. O IRRD-Ped foi enviado a juízes para análise, tendo sido também realizado um estudo piloto. Para verificar a validade de critério, aplicou-se o IRRD-Ped aos responsáveis por crianças internadas. e, posteriormente, realizou-se, com estas crianças, avaliação clínica da deglutição, através do Protocolo de Avaliação da Disfagia Pediátrica (PAD-PED). Os responsáveis assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os sujeitos foram separados em dois grupos (com disfagia e com deglutição normal), sendo verificada a associação entre as questões do IRRD-Ped e o resultado do PAD-PED, através do teste qui-quadrado de Person ou exato de Fisher. Definiu-se o ponto de corte para presença de risco para disfagia através da Curva ROC. A confiabilidade do IRRD-Ped foi verificada pelo coeficiente α de Cronbach. A amostra foi constituída por 40 crianças com mediana de idade de 3,7 meses. Verificou-se associação estatisticamente significativa em oito itens do instrumento. A consistência interna do IRRD-Ped foi de 0,828. O ponto de corte para o risco de disfagia foi de cinco pontos (sensibilidade = 100% e especificidade = 80%). Devido aos satisfatórios resultados encontrados, deve-se dar prosseguimento ao processo de validação do IRRD-Ped.Item Disfagia orofaríngea em lactentes sibilantes: uma série de casos(2022) Etges, Camila Lucia; Fischer, Gilberto Bueno; Barbosa, Lisiane de RosaIntrodução: são consideradas lactentes sibilantes crianças menores de dois anos que apresentam quadro de sibilância contínua há pelo menos um mês ou, no mínimo, três episódios de sibilos em um período de dois meses. Os distúrbios de deglutição, na infância, têm evidenciado aumento. Em crianças com histórico de doenças neurológicas, genéticas, malformações craniofaciais ou doenças que afetam a coordenação entre sucção, deglutição e respiração, a disfagia orofaríngea é relatada. No entanto, estudos recentes têm revelado a presença de penetração/aspiração traqueal em crianças sem fatores de risco óbvios para disfagia, mas com quadros de alterações respiratórias recorrentes. Objetivo: relatar uma série de casos de lactentes sibilantes e o processo de investigação em relação à ocorrência de disfagia orofaríngea durante a internação hospitalar. Métodos: estudo observacional descritivo, de caráter prospectivo. A pesquisa foi realizada entre novembro de 2018 e março de 2020, sendo incluídos os sujeitos internados em ambiente hospitalar pelo serviço de pneumologia, com diagnóstico de sibilância, que tiveram três ou mais internações hospitalares decorrentes de alterações do quadro respiratório. Incluíram- se os sujeitos que realizaram os exames de videofluoroscopia da deglutição e fibrobroncoscopia. Inseriram-se os resultados dos exames de radiografia de tórax e pesquisa de vírus (imunofluorescência indireta e RT-PCR). A análise e a apresentação dos dados deste estudo foram feitas através de tabelas e quadros descritivos, média, mediana e desvio padrão. Resultados: selecionaram-se para a pesquisa 12 pacientes, tendo sido excluídos quatro, resultando em oito sujeitos, dos quais a metade era do sexo masculino. A média de idade foi de 8,0 meses. A presença de vírus respiratório foi verificada em três sujeitos e todos evidenciaram alterações em radiografia de tórax. Todas as crianças mostraram alteração de deglutição durante o exame de videofluoroscopia da deglutição, cinco demonstraram penetração laríngea com líquido ralo e três, aspiração traqueal silente com líquido ralo. Alterações de via aérea foram encontradas em cinco sujeitos. Conclusões: a disfagia orofaríngea foi identificada em oito lactentes sibilantes que apresentavam infecções respiratórias recorrentes, sem causa identificada e com falhas frente aos tratamentos propostos.