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Navegando por Autor "Bragante, Karoline Camargo"

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    Fisioterapia profilática ao desenvolvimento do trismo radioinduzido em pacientes com câncer de cabeça e pescoço
    (2015) Bragante, Karoline Camargo; Jotz, Geraldo Pereira; Silva, Marcelo Faria
    Introdução: O trismo radioinduzido é definido como uma hipomobilidade mandibular decorrente do tratamento radioterápico na região da cabeça e pescoço. Devido ao trismo radioinduzido ter um impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço, a fisioterapia torna-se um recurso essencial tanto para prevenção quanto para tratamento desta comorbidade, porém, ainda não existe consenso sobre qual o melhor regime fisioterapêutico a ser empregado na prevenção do trismo radioinduzido. Objetivos: Verificar o efeito de dois protocolos de exercícios fisioterapêuticos na manutenção da amplitude de movimento mandibular dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço em tratamento radioterápico e secundariamente associar a variável abertura bucal às variáveis demográficas, clínicas e adesão ao protocolo de exercícios. Métodos: Este estudo trata-se de um ensaio clínico randomizado paralelo controlado. Noventa pacientes foram randomizados em três grupos: Grupo exercícios TheraBite-Hiperbolóide (GETH), Grupo exercício Hiperbolóide (GEH) e Grupo controle (GC). A mensuração da mobilidade mandibular, através de paquímetro, foi realizada antes e após a radioterapia. Resultados: Houve uma tendência de redução da abertura bucal (AB) em todos os grupos, sendo essa redução menor no GETH, porém sem significância estatística (p=0,246). Na avaliação intra-grupo a redução de AB foi estatisticamente significativa no GC (p=0,015). Quando analisada a AB em relação à adesão ao protocolo, observou-se que o GETH apresentou um aumento de AB nos pacientes que adeririam ao tratamento e nos que não adeririam houve uma redução da AB, sendo essa diferença estatisticamente significativa (p=0,007). No GEH os pacientes que aderiram ao protocolo reduziram menos a AB quando comparado aos que não aderiram, porém sem significância estatística (p=0,295). Após análise de covariância permaneceram associadas com a variação da AB as variáveis: grupo (p=0,022) e variação do grau de mucosite (p=0,027). O GETH apresenta uma variação menor da AB (0,50  1,28) do que o GC (-3,78  1,25). O GEH não apresentou diferença significativa para nenhum dos dois grupos (-2,10  1,50). A mucosite é um fator independente associado com a redução da AB. Conclusão: Concluí-se que um protocolo de reabilitação associando o TheraBite com treino de mastigação com o hiperbolóide é o mais adequado para manutenção da medida de AB durante a radioterapia, devendo-se controlar a adesão desses pacientes ao tratamento e, sugerindo, que protocolos de profilaxia à mucosite sejam investigados.
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    Impacto de dois regimes de exercícios profiláticos à hipomobilidade mandibular na medida de abertura bucal, mucosa oral, dor, capacidade funcional e qualidade de vida de pacientes com câncer de cabeça e pescoço submetidos à radioterapia
    (2019) Bragante, Karoline Camargo; Jotz, Geraldo Pereira; Plentz, Rodrigo Della Méa
    Introdução: Trismo radioinduzido (TR) refere-se a hipomobilidade mandibular decorrente da fibrose na musculatura mastigatória, quando localizada no campo de radiação. O TR é uma complicação progressiva e tardia da radioterapia (RDT), tendo pico de incidência entre os 9 e 12 meses do término da RDT. Estudos prévios enfatizam que o TR é de difícil resolução e, portanto, esforços devem ser focados na prevenção dessa complicação, entretanto, até a atual data, nenhum protocolo de prevenção demonstrou-se efetivo para tal finalidade. Objetivo: Verificar o efeito de dois protocolos de exercícios terapêuticos na preservação da mobilidade mandibular de pacientes com câncer de cabeça e pescoço (CCP) submetidos a RDT e, secundariamente, verificar o impacto dos exercícios na mucosa oral, dor, capacidade funcional e qualidade de vida (QV). Métodos: Trata-se de um ensaio clínico de prevenção, randomizado-controlado, paralelo, duplo-cego, com três braços. Esta pesquisa está registrada no ClinicalTrials.gov e no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos, sob número de registro NCT02094690 e RBR-89mdvw, respectivamente. Noventa pacientes foram randomizados em três grupos: Grupo intervenção 1 (G1) – exercícios ativos da mandíbula, alongamento da musculatura mastigatória com o Therabite e treino de mastigação com hiperboloide; Grupo intervenção 2 (G2) - exercícios ativos da mandíbula e treino de mastigação com hiperboloide; e grupo controle (GC) – receberam apenas o protocolo padrão pré-radioterapia da instituição. Os grupos intervenção receberam o material necessário para realizar o protocolo em domicílio 4x/dia e, foi realizada 1x/semana, uma sessão de exercícios supervisionada pelo fisioterapeuta treinador, nas dependências do serviço de RDT, durante todo o tratamento radioterápico. A medida de abertura bucal máxima (ABM) foi mensurada com paquímetro digital antes do início da RDT (T0), imediatamente após a última sessão de RDT (T1) e 12 meses após o término da RDT (T2). A mucosite oral foi classificada de acordo com a Escala de Toxicidade Oral da Organização Mundial da Saúde (OMS). A dor foi avaliada usando a escala visual analógica. A capacidade funcional foi medida pela Karnofsky Performance Status e a QV foi mensurada através do Questionário de Avaliação da Qualidade de Vida da Universidade de Washington (UW-QoL). Resultados: A ABM não apresentou diferença significativa entre os grupos nos três momentos avaliados (p=0.264). A variação na medida de abertura bucal do T0 para o T2 foi de -1 mm no GC (95% intervalo de confiança [IC], -4.0 a 2.0), 1.3 mm no G1 (95% IC, -1.7 a 4.3) e 0.5 mm no G2 (95% IC, -3.4 a 4.4). No T1 a dor e a mucosite foram significativamente maiores no G1 quando comparado ao GC (p<0.024 e p<0.001, respectivamente). A capacidade funcional reduziu em todos os grupos do T0 para o T1 (p<0.001) mas sem significância entre os grupos (p=0.737). O escore total do UW-QoL reduziu significativamente do T0 para o T1 (p<0.001) e apresentou melhora significativa do T1 para o T2 em todos os grupos (p<0.001), sem diferenças significativas entre os grupos (p=0.180). Conclusão: Não é possível concluir que os protocolos de exercícios propostos nesse estudo são mais eficazes para a prevenção do TR que a orientação padrão pré radioterapia. Mais estudos são necessários para verificar a eficácia e o impacto na medida de ABM de exercícios profiláticos ao TR iniciados após o término da RDT, quando as alterações agudas da mucosa estiverem resolvidas, pois de acordo com este estudo iniciar os exercícios durante a RDT parece não ter benefício terapêutico na medida de ABM e pode aumentar a dor associada a mucosite. Nenhum dos protocolos apresentados nesse estudo foi capaz de evitar a redução na capacidade funcional e na QV dos pacientes.

Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
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