Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação
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Navegando Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação por Autor "Amazarray, Mayte Raya"
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Item De Volta ao Trabalho: o papel do suporte organizacional percebido no retorno pós-licença maternidade(2023-12-06) Correa, Julia Albrecht; Amazarray, Mayte Raya; Programa de Pós-Graduação em Psicologia e SaúdeO presente estudo teve como objetivo avaliar o contexto de trabalho, suporte organizacional e engajamento no retorno ao trabalho de mulheres após licença maternidade. Realizou-se uma pesquisa de natureza exploratória e de abordagem quantitativa, a qual contou com 370 participantes que haviam retornado ao trabalho após licença maternidade nos últimos 12 meses. Foram investigados aspectos sociodemográficos e laborais e aplicados os instrumentos: Escala de Engajamento no Trabalho de Utrecht – UWES-9; Escala de percepção de suporte organizacional – EPSO; e Escala de avaliação do contexto de trabalho – EACT. O estudo destacou a complexidade das experiências de retorno ao trabalho pós-licença maternidade, influenciadas por variáveis socioeconômicas e organizacionais, além de revelar a importância do suporte organizacional, além do apoio de colegas e gestores durante esse processo. Os resultados corroboram achados da literatura sobre o assunto, salientando-se a necessidade de implantar iniciativas que visem o bem-estar das trabalhadorasItem Satisfação no Trabalho e Percepção de Suporte Organizacional em Motoristas de Transporte Particular por Aplicativo no Rio Grande do Sul(2023-12-07) Hoffmeister, Gabriel; Amazarray, Mayte Raya; Departamento de PsicologiaFenômenos como a globalização da economia e o avanço tecnológico pautada em uma agenda neoliberal têm uma nova organização mundial do trabalho. A chamada economia de plataforma designa um modelo de negócio no qual demandas de trabalho e prestações de serviços são geridas através de plataformas ou aplicativos. Esta relação de trabalho se caracteriza pela falta de vínculo empregatício e, consequentemente, regulamentação trabalhista. Entre os serviços oferecidos pelas empresas de plataforma estão, principalmente, transporte particular de passageiros e entregas de mercadorias. Com mais de 5 milhões de motoristas cadastrados em 2020, a Uber é a maior empresa de transporte particular por aplicativo do mundo. Devido ao sucesso da empresa, o termo uberização tem sido utilizado para designar este tipo de vínculo de trabalho. No Brasil, segundo relatório do IPEA, a população de motoristas de aplicativo era de 1.1 milhões em outubro de 2021, um aumento de 37% em relação ao primeiro trimestre de 2016. Este rápido avanço da economia de plataforma tem provocado amplas discussões no mundo do trabalho, principalmente sobre os prejuízos deste modelo de negócio para a saúde dos trabalhadores. Entre as principais discussões estão as grandes jornadas de trabalho, a baixa remuneração, a falta de suporte fornecido pela plataforma aos trabalhadores e a ausência de direitos trabalhistas. Tendo em vista o papel central do trabalho na saúde do trabalhador, este estudo teve como objetivo avaliar a satisfação com o trabalho e a percepção de suporte organizacional em motoristas de aplicativo. Foi realizado um estudo de caráter exploratório, descritivo e transversal, de abordagem quantitativa com 19 motoristas de aplicativo, utilizando como instrumentos um questionário sociodemográfico, um questionário baseado na literatura, para conhecer aspectos específicos da relação de trabalho com a empresa-aplicativo, e as escalas de Satisfação no Trabalho e de Suporte Laboral. Como critérios de inclusão, os participantes deveriam ser devidamente cadastrados e trabalhar regularmente como motoristas de alguma empresa-aplicativo de transporte particular de passageiros no Estado do Rio Grande do Sul. Para análise dos dados levantados através dos instrumentos foram utilizadas análises estatísticas descritivas e inferenciais adequadas aos objetivos do estudo. Observou-se que 73,7% apresentaram insatisfação com o trabalho e 84,2% percebem baixos níveis de suporte organizacional oferecido pelas plataformas. Em relação às dimensões da Escala de Satisfação no Trabalho (EST), a satisfação com o salário e a satisfação com as promoções obtiveram os menores escores médios, enquanto a satisfação com os colegas obteve a maior média entre os respondentes. Em relação à Escala de Percepção de Suporte Organizacional (EPSO), a grande maioria dos participantes (84,2%) teve escores que indicam percepção de baixo suporte organizacional oferecido pelas plataformas; 10,5% tem dúvidas a respeito e apenas um respondente (5,3%) considera que as empresas oferecem suporte organizacional. Também identificou-se que exposição a riscos, excesso de horas trabalhadas e falta de suporte laboral foram temas centrais dos dados qualitativos analisados. Devido às suas características recentes e voláteis carecem de meios adaptados para a investigação sobre o fenômeno, o que reafirma a importância da realização de mais estudos sobre o tema.Item Sentidos do trabalho para a juventude: uma revisão integrativa.(2023-12-06) Lacava, Luiza Leonardi; Amazarray, Mayte Raya; Departamento de PsicologiaEste estudo realizou uma revisão integrativa com o objetivo de identificar como os jovens do continente americano na faixa etária dos 14-30 anos concebem o sentido do trabalho em estudos científicos. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura do período compreendido entre 2013 e 2023 com o objetivo de sintetizar os principais resultados dos estudos, investigar se há diferença entre sentidos atribuídos por jovens de diferentes países e verificar se há relação entre condições socioeconômicas e sentidos do trabalho. As bases de periódicos utilizadas foram Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scielo, Web of Science e Scopus. Foi realizado um levantamento das principais características das publicações selecionadas e das juventudes investigadas. Os resultados foram sintetizados em (1) condições e estrutura de trabalho atual, (2) sentidos do trabalho (subcategorias: relacionamento versus isolamento; dinheiro versus lazer/realização; identidade e autoestima), (3) relações do trabalho com a família e a escola e (4) perspectivas futuras. Destacaram-se as diferenças entre atribuições de sentido, condições de trabalho e perspectivas de futuro entre jovens de níveis socioeconômicos diferentes. De maneira geral, jovens em situação de maior vulnerabilidade atribuem a geração de renda e a necessidade de subsistência como sentidos do trabalho, enquanto jovens de maior nível socioeconômico atribuem prazer e realização.