Soroprevalência de COVID-19 na Brigada Militar, Sul do Brasil
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Data
2022
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Editora
Editor Literário
Resumo
Introdução: Há dados limitados disponíveis sobre a frequência de COVID-19
em populações altamente expostas ao SARS-CoV-2. Neste estudo transversal,
avaliamos a soroprevalência de COVID-19 em policiais da brigada militar de 10
grandes cidades do Rio Grande do Sul, Sul do Brasil. Material e Métodos: A
amostragem foi realizada de forma aleatória em conglomerados, quanto ao
número de profissionais em serviço por município e unidade militar. Os sujeitos
da pesquisa foram avaliados em 23 de julho de 2020. As informações clínicas
foram obtidas e o sangue venoso foi coletado para o teste ELISA (anticorpos
IgA e IgG). O tamanho da amostra foi de 1.592 militares (33,6% da população
do estudo). Eram em sua maioria homens (81,2%) e jovens (mediana de 34
anos). A maioria era assintomática (75,3%) durante a pandemia e 27,5%
relataram contato próximo com casos de COVID-19 (após um tempo médio de
21 dias). Anticorpos foram detectados em 3,3% dos participantes,
principalmente IgA (2,7%) e IgG (1,7%). Após 3 semanas, 66,7% dos
resultados de IgA e IgG tornaram-se negativos, além de 78,3% e 100% dos
resultados limítrofes de IgA e IgG, respectivamente. Conclusão: Pessoas
assintomáticas foram mais propensas a ter títulos de anticorpos negativos na
segunda coleta. A soroprevalência de COVID-19 em policiais militares foi pelo
menos 3,4 vezes maior do que os achados de outros estudos realizados na
população em geral, nas mesmas cidades e datas. A maioria dos anticorpos
detectáveis era da classe IgA, o que implica exposição recente no Sul do
Brasil.
Descrição
Dissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Palavras-chave
COVID-19, Epidemiologia, ELISA, Brasil, Policiais, [en] Epidemiology, [en] Brazil, [en] Police