Associação do consumo da cafeína e dos níveis séricos de vitamina D com o grau de fibrose hepática em pacientes com hepatite C crônica
dc.contributor.advisor | Tovo, Cristiane Valle | |
dc.contributor.author | Oliveira, Kalinca da Silva | |
dc.date.accessioned | 2016-10-18T13:38:52Z | |
dc.date.accessioned | 2023-10-09T19:38:43Z | |
dc.date.available | 2016-10-18T13:38:52Z | |
dc.date.available | 2023-10-09T19:38:43Z | |
dc.date.date-insert | 2016-10-18 | |
dc.date.issued | 2013 | |
dc.description | Dissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Medicina: Hepatologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução - O vírus da hepatite C (HCV) é um importante problema mundial de saúde pública e a principal causa de hepatite C crônica, cirrose, carcinoma hepatocelular e transplante hepático. Recentemente, o consumo de cafeína e os níveis séricos de vitamina D têm sido relacionados à diminuição dos níveis de enzimas hepáticas e menor risco de fibrose, em pacientes portadores de HCV. Objetivos - O presente estudo tem por objetivo avaliar a associação do consumo da cafeína, bem como dos níveis séricos de vitamina D com a atividade inflamatória e o grau de fibrose hepática em pacientes com hepatite C crônica. Métodos - Estudo transversal, constituído por pacientes com infecção crônica pelo HCV. Foram entrevistados 113 pacientes através de questionário referente ao consumo de cafeína e análise de dados antropométricos. Setenta e quatro pacientes realizaram a dosagem de vitamina D. A biópsia hepática foi realizada em um período de no máximo 36 meses antes da inclusão no estudo. Resultados – Foram avaliados 113 pacientes, sendo 67 (59,3%) do sexo feminino, 48 (42,5%) apresentavam idade entre 52 e 62 anos, e 101 (89,4%) eram de cor branca. O consumo médio de cafeína foi 251,41±232,32 mg∕dia, sendo que 70 (62%) pacientes consumiam até 250 mg∕dia de cafeína. Não houve associação entre o consumo de cafeína e a atividade inflamatória na biópsia hepática, o sexo, a cor da pele e o índice de massa corporal. Por outro lado, quando avaliada a associação entre o consumo de cafeína e fibrose hepática observou-se relação inversa, bem como quando analisado o consumo de cafeína e a idade. Quanto à vitamina D, foram avaliados 74 pacientes, sendo 45 (60,8%) do sexo feminino, com média de idade 57,03±9,24 anos e 63 (85,1%) eram de cor branca. Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os níveis séricos de vitamina D e o sexo, a idade, e a cor da pele. Da mesma forma, não houve associação entre a atividade inflamatória e o grau de fibrose hepática com os níveis séricos de vitamina D. Conclusões – O consumo de cafeína abaixo de 250 mg∕dia foi associado com fibrose hepática avançada. Não houve associação entre o consumo de cafeína e a atividade inflamatória. Da mesma forma, não houve associação entre os níveis séricos de vitamina D e atividade inflamatória, bem como com o grau de fibrose hepática. | pt_BR |
dc.description.abstract-en | Introduction – Hepatitis C virus (HCV) is an important world public health issue and the main cause for chronic hepatitis C, cirrhosis, hepatocellular carcinoma and liver transplant. Recently, caffeine consumption and vitamin D level has been related to decrease liver enzymes levels and to a low risk of fibrosis in patients with HCV. Purposes - This study aims at assessing the association between caffeine consumption as well as the serum levels of vitamin D with the inflammatory activity and hepatic fibrosis grade in patients with chronic HCV infection. Methods - Transversal study composed of patients with chronic HCV infection. Patients were surveyed regarding caffeine consumption and anthropometric data analysis, and also performed vitamin D dosages. Liver biopsy was made in a period of no more than 36 months prior to the inclusion in the study. Results – One hundred and thirteen patients evaluated caffeine consumption; 67 (59.3%) were females, 48 (42.5%) were aged between 52 and 62 years, and 101 (89.4%) were white. Mean caffeine consumption was 251.41±232.32 mg/day, where 70 (62%) patients consumed up to 250 mg/day of caffeine. No association between caffeine consumption and inflammatory activity in histopathology analysis, sex, skin color and body mass index was observed. On the other hand, there was an inverse association between caffeine intake and age. Regarding vitamin D, 74 patients were assessed, where 45 (60.8%) were females, mean age was 57.03 ± 9.24 years and 63 (85.1%) were white. No statistically significant difference was found between serum levels of vitamin D and sex, age and skin color. Likewise, there was no association between vitamin D levels and the inflammatory activity or fibrosis grade. Conclusions - Caffeine consumption below 250 mg/day was associated with advanced hepatic fibrosis. There was no association between caffeine consumption and the inflammatory activity. Similarly, there was no association between the serum levels of vitamin D and the inflammatory activity and the hepatic fibrosis grade. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/321 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.relation.requires | Adobe Reader | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto Imediato | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ | * |
dc.subject | Hepatite C Crônica | pt_BR |
dc.subject | Cirrose Hepática | pt_BR |
dc.subject | Fibrose | pt_BR |
dc.subject | Cafeína | pt_BR |
dc.subject | Vitamina D | pt_BR |
dc.subject | [en] Hepatitis C, Chronic | en |
dc.subject | [en] Liver Cirrhosis | en |
dc.subject | [en] Fibrosis | en |
dc.subject | [en] Caffeine | en |
dc.subject | [en] Vitamin D | en |
dc.title | Associação do consumo da cafeína e dos níveis séricos de vitamina D com o grau de fibrose hepática em pacientes com hepatite C crônica | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |