Colangiografias intraoperatórias com defeito de enchimento: análise comparativa de complicações da manutenção pós-operatória de cateter transcístico

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dc.contributor.advisorJotz, Geraldo Pereira
dc.contributor.advisor-coCavazzola, Leandro Totti
dc.contributor.authorAraujo, Thiago Bozzi de
dc.date.accessioned2021-06-17T19:24:30Z
dc.date.accessioned2023-10-09T16:32:48Z
dc.date.available2021-06-17T19:24:30Z
dc.date.available2023-10-09T16:32:48Z
dc.date.date-insert2021-06-17
dc.date.issued2020
dc.descriptionTese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Esta é uma coorte retrospectiva de pacientes submetidos a colecistectomia videolaparoscópica com colangiografia intraoperatória (CIO) com achados sugestivos de coledocolitíase. Foi realizada análise comparativa da taxa de complicações para os pacientes que tiveram mantido cateter de colangiografia na sua posição transcística (TC) no pós operatório. Esta é uma prática proposta para superar a limitada disponibilidade de colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPRE), assim como evitar explorações cirúrgicas das vias biliares. Materiais e Métodos: Foram revisados retrospectivamente todos prontuários médicos de pacientes submetidos a CIO de janeiro de 2015 a dezembro de 2018. Dados demográficos e perioperatórios dos pacientes desde a internação na qual a colecistectomia ocorreu até a última visita ambulatorial foram comparados entre os dois grupos (com vs. sem cateter TC). Complicações foram classificadas usando a escala de Clavien-Dindo. Resultados: Análise univariada demonstrou um aumento de 2.4 vezes no risco de complicações (95%IC 1.13- 5.1) entre os grupos de comparação. O número de CPREs (18 vs. 30) não foi significativamente diferente entre manter ou não o cateter TC no pós-operatório, respectivamente. A análise estratificada seguida de regressão logística exata apoiou o achado que manter o cateter TC no pós-operatório aumentou a taxa de complicações (OR=5.34, 95%IC 1,22-29,83, p=0.022), ajustando para potenciais fatores de confusão. Conclusão: A manutenção do cateter transcístico no pós-operatório não se mostrou efetiva em significativamente reduzir o número de CPREs ou complicações associadas. Desfechos advindos da prática causaram eventos adversos que suplantaram potenciais benefícios. Mais ainda, acompanhamento expectante é razoável para pacientes com evidência de cálculos no ducto biliar comum. Não se recomenda a prática, mesmo no contexto de limitada disponibilidade de recursos mais modernos no manejo de coledocolitíase.pt_BR
dc.description.abstract-enBackground: This is a retrospective cohort of patients undergoing laparoscopic cholecystectomy with intraoperative cholangiography (IOC) with suggestive findings for choledocholithiasis. A comparative assessment in complication rates was performed for patients that had their cholangiography catheter maintained in its transcystic duct (TCD) position postoperatively. This is a practice proposed to overcome the limited availability of Endoscopic Retrograde Cholangiopancreatography (ERCP) as well as to avoid surgical exploration of the common bile duct. Methods: Retrospective medical record review of all positive IOC from January 2015 to December 2018 was performed. Patients’ demographic and perioperative data from the hospital stay period in which the cholecystectomy occurred until the last surgical ambulatory visit was compared between groups (with vs. without TCD catheter). Complications were operationalized using the Clavien-Dindo scale. Results: Univariate analysis of complications showed a 2.4-fold risk increase in complications (95% CI 1.13 to 5.1) between comparison groups. Number of ERCPs (18 vs. 30) were not significantly different between maintaining or not the TCD catheter postop, respectively. Stratified analysis followed by exact logistic regression supported the findings that maintaining the TCD catheter postoperatively increased complication rates (OR=5.34, 95% CI 1.22, 29.83, p=0.022), adjusting for potential confounders. Conclusion: The maintenance of the TCD catheter postoperatively did not prove to be effective in significantly reducing the number of ERCP nor associated complications. Also, outcomes inherited from the practice caused adverse events that surpassed its potential benefits. Moreover, expectant follow-up is reasonable for patients with evidence of common bile duct stones. We do not recommend this practice, even in settings where there are limited resources of more modern management of choledocholithiasis.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/1667
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherWagner Wessfllpt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectColedocolitíasept_BR
dc.subjectColangiografiapt_BR
dc.subjectCateter Transcísticopt_BR
dc.subjectComplicações Pós-Operatóriaspt_BR
dc.subject[en] Choledocholithiasisen
dc.subject[en] Cholangiographyen
dc.subject[en] Postoperative Complicationsen
dc.titleColangiografias intraoperatórias com defeito de enchimento: análise comparativa de complicações da manutenção pós-operatória de cateter transcísticopt_BR
dc.typeTesept_BR
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