Epidemiologia da tuberculose após transplante renal

dc.contributor.advisorKeitel, Elizete
dc.contributor.authorMeinerz, Gisele
dc.date.accessioned2016-10-24T12:51:23Z
dc.date.accessioned2023-10-09T18:55:58Z
dc.date.available2016-10-24T12:51:23Z
dc.date.available2023-10-09T18:55:58Z
dc.date.date-insert2016-10-24
dc.date.issued2014
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A tuberculose é um grande desafio no transplante renal, com elevadas morbidade e mortalidade. Objetivos: avaliar a incidência de tuberculose após o transplante renal em nosso Centro, as formas de apresentação, fatores de risco e impacto na sobrevida do paciente e do enxerto renal. Metodologia: análise retrospectiva de uma coorte de receptores de transplante renal entre 2000 e 2012, com acompanhamento até julho de 2014. Resultados: foram analisados 1737 receptores de transplante renal, a maioria caucasianos do sexo masculino. Ocorreram 60 casos de tuberculose após transplante, uma taxa de incidência de 5%. A incidência cumulativa foi de 589.4 casos/100.000 pacientes-ano. Mediana de tempo até o desenvolvimento da doença foi 13.4 meses. 40% dos casos ocorreram no primeiro ano após o transplante. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas quanto as características clínico-demográficas entre os pacientes que desenvolveram ou não tuberculose, exceto diabetes após transplante (p = 0.018). As formas de apresentação da doença foram pulmonar em 47 casos e extrapulmonar em 13 casos. Dois pacientes que receberam tratamento para tuberculose latente desenvolveram doença ativa. A sobrevida do paciente foi significativamente menor dentre os que desenvolveram tuberculose após transplante (74% vs. 90.2% em cinco anos, log rank p = 0.001, HR 2.45, IC 95% 1.45-4.15, p = 0.001), assim como a sobrevida do enxerto (58.6% vs. 80.2% em cinco anos, log rank p < 0.0001, HR 1.91, IC 95% 1.32-2.76, p = 0.001). Um terço dos pacientes que desenvolveram tuberculose perderam a função do enxerto renal nos primeiros seis meses após o diagnóstico, 38.8% deles com doença disseminada. Doença disseminada esteve estatisticamente associada a mortalidade quando comparada com doença localizada (41.8% vs. 9.7%, p = 0.035). Conclusão: a tuberculose continua representando um grande desafio no transplante renal, especialmente em países em desenvolvimento, com impacto significativo na sobrevida do paciente e do enxerto.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/375
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresAdobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediato*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectTransplante de Rimpt_BR
dc.subjectTuberculosept_BR
dc.subjectTuberculose Latentept_BR
dc.subjectMortalidadept_BR
dc.subject[en] Kidney Transplantationen
dc.subject[en] Tuberculosisen
dc.subject[en] Latent Tuberculosisen
dc.subject[en] Mortalityen
dc.titleEpidemiologia da tuberculose após transplante renalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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