Efeitos do treinamento muscular inspiratório semissupervisionado comparado ao supervisionado em cardiopatas: metanálise em rede de ensaios clínicos randomizados

dc.contributor.advisorPlentz, Rodrigo Della Méa
dc.contributor.advisor-coStein, Cinara
dc.contributor.authorCunha, Larissa Carolina Brandão da
dc.date.accessioned2022-07-20T14:58:22Z
dc.date.accessioned2023-10-09T13:51:52Z
dc.date.available2022-07-20T14:58:22Z
dc.date.available2023-10-09T13:51:52Z
dc.date.date-insert2022-07-20
dc.date.issued2021
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O treinamento muscular inspiratório (TMI) é recomendado para cardiopatas devido promover aumento na força muscular inspiratória (FMI), capacidade funcional, qualidade de vida (QV) e diminuir dispneia. Estes benefícios ocorrem devido sua capacidade de modificar diretamente o metaboreflexo diafragmático, otimizando o fluxo sanguíneo periférico e reduzindo a resistência vascular periférica. A realização do TMI depende de um dispositivo pequeno e portátil, podendo ser realizado com supervisão integral ou de forma semissupervisionada, onde algumas poucas sessões possui supervisão e as demais ocorrem no domicílio. Objetivo: Verificar através de uma revisão sistemática com metanálise de rede, o atual nível de evidência do efeito do TMI supervisionado (SP) versus semissupervisionado (SS) em cardiopatas. Métodos: Buscamos nas bases de dados MEDLINE (via PubMed), Embase, Cochrane CENTRAL, LILACS e PEDro desde o início da base de dados até novembro de 2019. Incluímos ensaios clínicos randomizados (ECRs) que avaliaram o TMI SS ou SP em cardiopatas. O desfecho primário foi a força muscular inspiratória avaliada através da pressão inspiratória; e os desfechos secundários foram capacidade funcional avaliada através do consumo máximo de oxigênio (picoVO2) e teste de caminhada de 6 minutos (TC6m) e QV avaliado através do Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire (MLHFQ). A seleção do estudo e extração de dados foram realizadas por dois revisores independentes. O risco de viés foi avaliado com RoB 2.0 e a qualidade da evidência com Avaliação, Desenvolvimento e Avaliação de Classificação de Recomendações (GRADE). Para comparar os tratamentos, conduzimos metanálise em rede usando abordagem frequentista e modelo de efeitos aleatórios. Resultados: Incluímos 11 ECRs, com um total de 367 pacientes. O TMI SS demonstrou ser significativamente melhor comparado ao TMI SP para variáveis como picoVO2 (DM: 2,664ml/kg/min; 95% CrI 1,945 a 3,401) e para o MLHQF (DM: -11,47 points; 95% CrI - 18,47 a -4,44). Não houve diferença significativa entre as duas intervenções na análise de FMI (DM: -7,40 cmH2O; 95% CrI-15,96 a 1,57) e para o TC6 (DM: 32,25 m; 95% CI -168,80 a 222,80). Conclusão: O IMT SS apresentou maiores incrementos para o picoVO2 e QV. Para as variáveis PImax e TC6 ambos apresentam benefícios semelhantes. Estes resultados colaboram para preencher a lacuna criada pela falta de comparações diretas do TMI SP versus SS em cardiopatas. Entretanto ainda há necessidade de evidências diretas com maior poder de evidência no tema. PROSPERO CRD42020152503.pt_BR
dc.description.abstract-enIntroduction: Inspiratory muscle training (IMT) is recommended for cardiac patients because it promotes an increase in inspiratory muscle strength (IMS), functional capacity, quality of life (QL) and decreases dyspnea. These benefits occur due to its ability to directly modify the diaphragmatic metaboreflex, optimizing peripheral blood flow and reducing peripheral vascular resistance. The performance of the IMT depends on a small and portable device, and it can be performed with full supervision or in a semi supervised way, where a few sessions are supervised and the others take place at home. Objective: To verify, through a systematic review with network meta-analysis, the current level of evidence of the effect of supervised (SP) versus semi-supervised (SS) IMT in cardiac patients. Methods: We searched MEDLINE (via PubMed), Embase, Cochrane CENTRAL, LILACS and PEDro databases until March 2020. We included randomized controlled trials (RCTs) that evaluated the TMI SS or SP in cardiac patients. The primary outcome was IMS assessed through inspiratory pressure; and secondary outcomes were functional capacity assessed through maximal oxygen uptake (picoVO2) and 6-minute walk test (6MWT) and QL assessed through the Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire (MLHFQ). Study selection and data extraction were performed by two independent reviewers. The risk of bias was assessed with RoB 2.0 and the quality of evidence with Assessment, Development and Assessment of Classification of Recommendations (GRADE). To compare treatments, we conducted network meta analysis using a frequentist approach and random effects model. Results: We included 11 RCTs, with a total of 367 patients. Direct meta-analyses were conducted first. The TMI SS proved to be significantly better compared to the IMT SP for variables such as peakVO2 (DM: 2.664 ml/Kg/min; 95% CrI 1.945 to 3.401) and for the QV (DM: -11.47 points; 95% CrI -18.47 to -4.44). There was no significant difference between the two interventions in the IMS analysis (MD: -7.40 CmH2O; 95% CrI-15.96 to 1.57) and for the 6MWT (MD: 32.25 m; 95% CI - 168.80 to 222.80). Conclusion: The IMT SS showed greater increments for peakVO2 and QL. For the variables inspiratory muscle strength and TC6 both have similar benefits. These results collaborate to fill the gap created by the lack of direct comparisons of IMT SP versus SS in cardiac patients. However, there is still a need for direct evidence with greater power of evidence on the subject. PROSPERO CRD42020152503.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/1895
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherWagner Wessfllpt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectFisioterapiapt_BR
dc.subjectTerapia Respiratóriapt_BR
dc.subjectDebilidade Muscularpt_BR
dc.subjectQualidade de Vidapt_BR
dc.subjectConsumo de Oxigêniopt_BR
dc.subject[en] Physical Therapy Modalitiesen
dc.subject[en] Respiratory Therapyen
dc.subject[en] Muscle Weaknessen
dc.subject[en] Quality of Lifeen
dc.subject[en] Oxygen Consumptionen
dc.titleEfeitos do treinamento muscular inspiratório semissupervisionado comparado ao supervisionado em cardiopatas: metanálise em rede de ensaios clínicos randomizadospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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