A escala Perme prediz mortalidade em pacientes críticos?

dc.contributor.advisorTeixeira, Cassiano
dc.contributor.authorPasa, Jorge
dc.date.accessioned2021-06-08T14:39:24Z
dc.date.accessioned2023-10-09T13:51:11Z
dc.date.available2021-06-08T14:39:24Z
dc.date.available2023-10-09T13:51:11Z
dc.date.date-insert2021-06-07
dc.date.issued2019
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Diversos fatores são associados ao risco de mortalidade dentro de uma UTI, como aumento do tempo de permanência, insucesso no processo de extubação, maior do tempo de ventilação mecânica invasiva, alto risco de infecções e fraqueza muscular. Durante estes períodos longos de internação em UTIs o ocorre desenvolvimento de fraqueza muscular adquirida pela imobilidade no leito. Diversas escalas de avaliação foram criadas para análise da função física de pacientes críticos, porém nenhum estudo foi realizado relacionando a mobilidade com o desfecho mortalidade. Objetivo: Verificar se a escala Perme é capaz de predizer mortalidade em pacientes críticos. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo, realizado através do acesso da base eletrônica de dados hospitalares, entre o período de janeiro de 2017 até janeiro de 2018. Foram incluídos todos os pacientes entre 18 e 80 anos de ambos os sexos que internaram na UTI durante o período de estudo. Foram excluídos indivíduos com informações incompletas no prontuário eletrônico. Os pacientes foram divididos em dois grupos: alta dependência (valores de Perme 0-5) e baixa dependência (6-32). Foram coletadas as variáveis referentes aos valores da escala Perme, tempo de internação na UTI, tempo de internação hospitalar, dados sócio demográficos, internação proveniente ao tipo de internação (medicina interna, cardiológica, respiratória, oncológica, transplante e neurológica) e mortalidade durante a hospitalização (desfecho primário do estudo). Resultados: Dos 2.988 indivíduos atendidos nas UTIs, 1.590 (54,9%) eram do sexo masculino, a idade média da população era 60±15 anos, 1.437 (50,5%) provenientes de atendimento privado em saúde (particular e convênios). Em relação ao tipo de internação a maioria dos casos foi por internação clínica (34,8%), seguido de cardiológica (25,7%), respiratória (16,1%), oncológica (10,9%), transplante (7,7%) e de causas neurológicas (4,7%). Na análise multivariada vimos que no modelo ajustado por idade e tipo internação vimos que pacientes com valores na escala de Perme com alta dependência apresentaram quase duas vezes maior risco de morrer quando comparados aos pacientes com escore superior a 6 [Hazard Ratio: 1,99 (IC 95%: 1,67-2,36), p<0,001]. Conclusão: A escala Perme foi um fator independente de mortalidade em pacientes internados por diversas especialidades médicas podendo contribuir na gestão e seguimento desta população entendia em unidades de tratamento intensivo.pt_BR
dc.description.abstract-enIntroduction: Several factors are associated with the risk of mortality in an ICU, such as increased length of stay, failure in extubation, longer invasion, and high risk of evolution and muscle weakness. The next development of muscle weakness acquired by immobility in bed during these long days of ICU stay. Several rating scales were created for the physical function analysis of one of the two protagonists. Objective: To verify if a Perme scale is capable of predicting mortality in a critically ill patient. Methods: This was a retrospective cohort study conducted through the electronic hospital database, from January 2017 to January 2018. All 18-80 year olds of both sexes, who were admitted to the ICU were included. Incomplete information was removed from the electronic medical record. They were divided into two groups High dependence (Perme values 0-5) low dependence (6-32). Variables related to scale values, length of ICU stay, length of hospital stay, sociodemographic data, proven hospitalization according to type of stay, internal medicine, cardiologic, respiratory, oncological, transplant and neurological were analyzed, hospitalization (primary outcome of the study). The roles were described by absolute and mean frequencies and standard deviations. Results: Of the 2,988 individuals treated in ICUs, 1,590 (54.9%) were male, a mean age of the population was 60 ± 15 years, 1,437 (50.5%) were private health care (private and private). covenants). Regarding the type of hospitalization in most cases it was due to clinical hospitalization (34.8%), followed by cardiologic (25.7%), respiratory (16.1%), oncologic (10.9%), transplantation (7.7%) and neurological causes (4.7%). In the multivariate analysis we saw that no model adjusted for age and type of hospitalization we saw that patients with peak scale grades with scores higher often higher risk of dying when compared to patients with scores greater than 6 [Risk ratio: 1.99 (95% CI: 1.67-2.36), p <0.001]. Conclusion: The Perme scale was an independent case of illness in patients hospitalized for a variety of medical specialties, which may help to improve severity in intensive care units.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/1605
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherWagner Wessfllpt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectMortalidadept_BR
dc.subjectMobilidadept_BR
dc.subjectTempo de Internaçãopt_BR
dc.subjectTempo de Permanência na UTIpt_BR
dc.subjectEscala Funcionalpt_BR
dc.subjectFunção Físicapt_BR
dc.subject[en] Mortalityen
dc.subject[en] Length of Stayen
dc.titleA escala Perme prediz mortalidade em pacientes críticos?pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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