Mapas inteligentes na atenção primária à saúde: percurso metodológico

dc.contributor.advisorOliveira, Mônica Maria Celestina de
dc.contributor.advisor-coGomes, Marta Quintanilha
dc.contributor.authorPedroso, Lauana Borges
dc.date.accessioned2023-11-24T14:59:46Z
dc.date.available2023-11-24T14:59:46Z
dc.date.date-insert2023-11-24
dc.date.issued2023
dc.descriptionDissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
dc.description.abstractPara que as equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde possam atingir seu potencial resolutivo é necessário adotar estratégias que permitam definir os serviços a serem ofertados, de forma que sejam compatíveis com as necessidades e demandas de saúde da população adscrita. Os mapas e os procedimentos de mapeamento podem ser considerados como instrumento de análise, interpretação, comunicação e construção de cenários. O mapeamento do território a partir de uma metodologia participativa surge como uma alternativa para possibilitar maior envolvimento da equipe no processo de territorialização. Este trabalho tem como objetivo geral desenvolver os mapas inteligentes do território e propôs o mapeamento participativo do território adstrito à uma Unidade de Saúde da Família (localizada no interior do estado do Rio Grande do Sul) visando a apropriação da equipe de Saúde da Família acerca da totalidade do território sob sua responsabilidade. A abordagem utilizada foi qualitativa do tipo pesquisa ação. Participaram do estudo os profissionais da equipe de Saúde da Família da ESF 3 Macedo. A coleta de dados foi realizada em 4 fases. Na primeira fase foi feita a apresentação da pesquisa aos participantes do estudo, bem como a realizada a validação do planejamento com eles. Na segunda fase foi realizada atualização dos cadastros das famílias e reconhecimento do território adstrito à ESF 3 Macedo. Na terceira fase a pesquisadora organizou uma planilha para cada microárea com os dados das famílias do território adstrito à ESF 3 Macedo e obteve os mapas atualizados do território da ESF. Já na quarta fase, de posse das planilhas contendo informações das famílias com cadastros atualizados e dos mapas do território, foram realizadas oficinas com os profissionais da ESF3 Macedo. Estas oficinas tiveram como objetivo a definição do território em mapas atualizados e levantamento das características da comunidade. Após a análise dos dados, estes foram organizadas nos seguintes itens: território: conceito, caracterização, potencialidades, fragilidades; mapeamento participativo: dificuldades e facilidades e potencial uso dos mapas. A equipe ao desenvolver os mapas inteligentes, teve que se debruçar sobre o território, levantando e identificando os limites do mesmo, os determinantes sociais da saúde presentes e os dados das pessoas que nele habitam. Isto possibilitou que a equipe de saúde da família se apropriasse das caraterísticas do seu território adstrito, bem como de sua população, tendo nos mapas uma representação da realidade encontrada, que pode facilmente ser revisitada a cada planejamento. Neste estudo observou-se o protagonismo do profissional Agente Comunitário de Saúde na relação território e unidade de saúde. A partir deste estudo desenvolveu-se um roteiro para realização de oficinas que visa auxiliar as equipes de Saúde da Família (eSF) a confeccionar e/ou atualizar os mapas do seu território através de um processo de mapeamento participativo envolvendo a equipe como um todo e elaborando mapas inteligentes que possam melhor representar o território adstrito.
dc.description.abstract-enThe teams that work in Primary Health Care can achieve their resolving potential adopting strategies that allow defining the services to be offered, so that they are compatible with the health needs and demands of the territory ́s population. Maps and mapping procedures can be considered as an instrument of analysis, interpretation, communication and construction of scenarios. Territory mapping based on a participatory methodology emerges as an alternative to enable greater team involvement in the territorialization process. This study has the general objective of developing smart maps of the territory and proposed the participatory mapping of the territory ́s a Family Health Unit (located in the interior of the state of Rio Grande do Sul) and the making of territory ́s intelligent maps with aim of the Family Health team to appropriate about territory under its responsibility. The approach used was a qualitative action research type. Professionals from the Family Health team at ESF 3 Macedo participated in the study. Data collection was carried out in 4 phases. In the first phase, the research was presented to the study participants, as well as the planning was validated with them. In the second phase, the families' registers were updated and the territory assigned to ESF 3 Macedo was recognized. In the third phase, the researcher organized a spreadsheet for each micro area with data ́s families in the territory of ESF 3 Macedo and obtained updated maps of the territory. In the fourth phase, owning spreadsheets containing information on families with updated records and territory ́s maps workshops were held with professionals from ESF3 Macedo. These workshops aimed to define the territory on updated maps and survey the characteristics of the community. After analyzing the data, they were organized into the following items: territory: concept, characterization, strengths, weaknesses; participatory mapping: difficulties and facilities and potential use of maps. When smart maps were developed, the team had to study the territory, survey and identify its limits, the social determinants of health present and the people's data. This allowed the family health team to take ownership of the characteristics of its assigned territory, as well as its population, having maps representing reality, which can be easily revisited at each planning. In this study, the protagonism of the professional Community Health Agent in the relationship between territory and health unit was observed. Based on this study, a script was developed for conducting workshops aimed at helping Family Health (eSF) teams to create and/or update maps of their territory through a participatory mapping process involving the whole team and elaborating intelligent maps that can better represent the assigned territory.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2504
dc.language.isopt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Reader
dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazilen
dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
dc.subjectAtenção Primária à Saúde
dc.subjectEstratégia de Saúde da Família
dc.subjectTerritorialização
dc.subjectMapeamento participativo
dc.subjectMapa
dc.subject[en] Primary Health Careen
dc.subject[en] National Health Strategiesen
dc.subject[en] Territorializationen
dc.subject[en] Participatory mappingen
dc.subject[en] Mapen
dc.titleMapas inteligentes na atenção primária à saúde: percurso metodológico
dc.typeDissertação
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