Impactos da pandemia de COVID-19 no Estadiamento Clínico e na vivência de mulheres com Câncer de Mama

dc.contributor.advisorBica, Claudia Giuliano
dc.contributor.advisor-coAlves, Rafael José Vargas
dc.contributor.authorFritsch, Thais Zilles
dc.contributor.departmentPrograma de Pós-Graduação em Patologia
dc.date.accessioned2024-02-06T17:05:08Z
dc.date.available2024-02-06T17:05:08Z
dc.date.date-insert2024-02-06
dc.date.issued2023-05-12
dc.descriptionDissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
dc.description.abstractIntrodução: Um grande impacto na saúde pública foi evidenciado pela diminuição na procura por mamografias de rastreamento, com consequente efeito no diagnóstico precoce do câncer de mama logo nos primeiros meses de pandemia. Objetivo: Analisar o impacto da pandemia de COVID-19 no diagnóstico clínico de mulheres com câncer de mama e explorar o enfrentamento do câncer. Material e Métodos: Trata-se de um estudo misto retrospectivo transversal e exploratório com análise de conteúdo realizado em duas etapas no Hospital Santa Rita de Porto Alegre. A primeira realizada com banco de dados de procedimentos cirúrgicos da mama no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2020. Em seguida, realizou-se entrevistas com 10 pacientes diagnosticadas em 2020 com estadiamento clínico avançado. Resultados: Foram avaliados 1.733 procedimentos entre os anos de 2019 e 2020. Dentre esses, 491 (49,2%) diagnosticaram câncer de mama em 2019 e 335 (45,5%) em 2020. Quando comparamos os anos de 2019 e 2020 não encontramos diferença significativa no estadiamento clínico ou no fenótipo tumoral. No entanto, observamos diferença na frequência de Histologias Lobulares, Grau histológico 2 e da neoadjuvancia como escolha de primeiro tratamento para o ano pandêmico. Das 52 mulheres elegíveis para as entrevistas, 10 foram entrevistadas, as quais relataram desafios e mudanças nas rotinas e fluxos hospitalares desde o diagnóstico até o tratamento. A principal preocupação permeou o medo da morte pela infecção de COVID-19, e deste modo, os cuidados durante o tratamento foram ainda mais intensificados. Conclusão: Na comparação pré e pandemia não evidenciamos diferença significativa no estadiamento clínico. Apesar da instabilidade mundial gerada pela pandemia, as mulheres sobreviveram e enfrentaram o câncer respeitando e se adequando em cada processo, sem serem infectadas pelo vírus. Mostrando, assim, o sucesso da equipe na prevenção de riscos e do esforço das pacientes e de seus familiares na manutenção da saúde mesmo em momentos de desafios para que o atendimento a paciente com câncer de mama seja mais efetivo.
dc.description.abstract-enIntroduction: A major public health impact was evidenced by the decrease in demand for screening mammograms, with a consequent effect on the early diagnosis of breast cancer in the very first months of the pandemic. Objective: To analyze the impact of the COVID-19 pandemic on the clinical diagnosis of women with breast cancer and explore cancer coping. Material and Methods: This is a mixed retrospective cross-sectional and exploratory study with content analysis conducted in two stages in the Santa Rita Hospital from Porto Alegre. The first conducted with database of breast surgical procedures in the period from January 2019 to December 2020. Then, interviews were conducted with 10 patients diagnosed in 2020 with advanced clinical staging. Results: 1,733 procedures were evaluated between the years 2019 and 2020. Among these, 491 (49.2%) diagnosed breast cancer in 2019 and 335 (45.5%) in 2020. When we compared the years 2019 and 2020, we found no significant difference in clinical staging or tumor phenotype. However, we did observe a difference in the frequency of Lobular Histologies, Histological Grade 2 and neoadjuvancy as the choice of first treatment for the pandemic year. Of the 52 women eligible for interviews, 10 were interviewed who reported challenges and changes in hospital routines and flows from diagnosis to treatment. The main concern permeated fear of death from COVID-19 infection, and thus care during treatment was further intensified. Conclusion: In comparing pre- and pandemic, we did not find any significant difference in clinical staging. Despite the global instability generated by the pandemic, the women survived and faced the cancer respecting and adapting to each process, without being infected by the virus. Thus, showing the success of the team in preventing risks and the effort of the patients and their families in maintaining their health even in times of challenges so that the care of patients with breast cancer is more effective
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2640
dc.language.isopt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Reader
dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
dc.subjectCOVID-19
dc.subjectPandemia
dc.subjectNeoplasias da Mama
dc.subjectDetecção precoce de câncer
dc.subjectVivência
dc.subjectEnfrentamento
dc.subject[en] Pandemicsen
dc.subject[en] Breast Neoplasmsen
dc.subject[en] Early Detection of Canceren
dc.titleImpactos da pandemia de COVID-19 no Estadiamento Clínico e na vivência de mulheres com Câncer de Mamaen
dc.typeDissertação
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