Influência do Padrão Alimentar nos Marcadores Inflamatórios em Mulheres com Câncer de Mama

dc.contributor.advisorPeres, Alessandra
dc.contributor.advisor-coBusnello, Fernanda Michielin
dc.contributor.authorMartins, Carolina Carvalho
dc.contributor.departmentPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Nutrição
dc.date.accessioned2024-02-28T15:05:36Z
dc.date.available2024-02-28T15:05:36Z
dc.date.date-insert2024-02-28
dc.date.issued2023-11-10
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Nutrição, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
dc.description.abstractIntrodução: O câncer de mama representa uma das principais causas de mortalidade no Brasil, com um aumento notável na sua incidência. A relação entre o câncer e a obesidade destaca-se como um dos fatores de risco mais relevantes para a progressão da doença, já que a obesidade é conhecida por induzir um estado inflamatório crônico, que, por sua vez, desempenha um papel no desenvolvimento e na evolução de várias doenças, incluindo o câncer. No contexto do câncer de mama, o excesso de peso é um fator de risco, especialmente em mulheres pós-menopausa. A alimentação desempenha um papel modulador da inflamação, tornando-se um componente fundamental nas relações entre dieta, inflamação e câncer. Objetivo: Este estudo tem como objetivo avaliar o impacto da dieta nos marcadores inflamatórios em pacientes com câncer de mama). Métodos: Este estudo transversal, contou com a participação de 14 pacientes com diagnóstico prévio de câncer de mama. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos e bioquímicos, bem como informações sobre o consumo alimentar por meio de um Questionário de Frequência Alimentar (QFA) específico, e posteriormente foi utilizado o Índice Inflamatório Dietético (IID) para avaliar o potencial inflamatório do padrão alimentar. Além disso, foram analisadas as concentrações de citocinas inflamatórias das pacientes. Resultados: De acordo com o IMC 42,86% das pacientes foram classificadas com obesidade, e 35,71% com sobrepeso. O consumo de carne processada foi maior no grupo ‘Adultos menores de 60 anos’: 3,73 (1,87 – 56). O IID médio foi de +181,42, ± +179,38. Assim, a amostra foi dividida em dois grupos: grupo de dieta anti-inflamatória (ANTI-IID) e próinflamatória (PRO-IID). Houve correlação positiva entre IMC médio e o IID, quando dividida por idade, para o grupo de adultos com mais de 60 anos (r=0,877; p=0,05). Vimos uma correlação negativa entre IID e Leptina em idosos, maior IID foi correlacionado com menor leptina (r=0,985; p=0,014). Conclusão: Este estudo ressalta a importância da dieta na modulação dos marcadores inflamatórios em pacientes com câncer de mama. Embora a correlação entre o Índice Inflamatório Dietético (IID) e os marcadores inflamatórios tenha sido mais significativa em pacientes mais velhas, é fundamental considerar a dieta como um fator modulador da inflamação em todos os estágios do câncer de mama.
dc.description.abstract-enIntroduction: Breast cancer represents one of the main causes of mortality in Brazil, with a notable increase in its incidence. The relationship between cancer and obesity stands out as one of the most relevant risk factors for disease progression, as obesity is known to induce a chronic inflammatory state, which, in turn, plays a role in the development and evolution of various diseases, including cancer. In the context of breast cancer, excess weight is a risk factor, especially in postmenopausal women. Nutrition plays a modulating role in inflammation, becoming a fundamental component in the relationships between diet, inflammation, and cancer. Objective: This study aims to evaluate the impact of diet on inflammatory markers in breast cancer patients. Methods: This crosssectional study involved 14 patients with a previous diagnosis of breast cancer. Sociodemographic, anthropometric, and biochemical data were collected, as well as information on dietary intake through a specific Dietary Frequency Questionnaire (DFQ), and subsequently, the Dietary Inflammatory Index (DII) was used to assess the inflammatory potential of the dietary pattern. In addition, the concentrations of inflammatory cytokines in the patients were analyzed. Results: According to BMI, 42.86% of the patients were classified as obese, and 35.71% as overweight. Processed meat consumption was higher in the 'Adults under 60 years' group: 3.73 (1.87 – 56). The mean DII was +181.42, ± +179.38. Thus, the sample was divided into two groups: the anti-inflammatory diet group (ANTI-DII) and the pro-inflammatory diet group (PRO-DII). There was a positive correlation between mean BMI and DII when divided by age, for the group of adults over 60 years (r=0.877; p=0.05). We observed a negative correlation between DII and Leptin in older adults, where a higher DII was correlated with lower leptin (r=0.985; p=0.014). Conclusion: This study emphasizes the importance of diet in modulating inflammatory markers in breast cancer patients. Although the correlation between the Dietary Inflammatory Index (DII) and inflammatory markers was more significant in older patients, it is crucial to consider diet as a modulating factor of inflammation at all stages of breast cancer.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2667
dc.language.isopt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Reader
dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
dc.subjectÍndice Inflamatório Dietético
dc.subjectInflamação
dc.subjectAlimentação
dc.subjectCitocinas
dc.subjectCarcinoma
dc.subject[en] Inflammationen
dc.subject[en] Feedingen
dc.subject[en] Cytokinesen
dc.subject[en] Carcinomaen
dc.titleInfluência do Padrão Alimentar nos Marcadores Inflamatórios em Mulheres com Câncer de Mama
dc.typeDissertação
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