O impacto de fatores de risco no desenvolvimento neuropsicomotor de bebês prematuros nos primeiros seis meses de vida: uma comparação entre grupos

dc.contributor.advisorCechetti, Fernandapt_BR
dc.contributor.advisor-coPaludo, Tatianept_BR
dc.contributor.authorSonaglio, Franciele Carvalhopt_BR
dc.contributor.departmentDepartamento de Fisioterapiapt_BR
dc.date.accessioned2024-12-18T19:26:23Z
dc.date.available2024-12-18T19:26:23Z
dc.date.date-insert2024-12-18
dc.date.issued2024-12-03
dc.descriptionTrabalho de conclusão de curso (Graduação) - Fisioterapia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractAvaliar os fatores biológicos e ambientais é fundamental para compreender o desenvolvimento e a saúde de bebês prematuros. Bebês nascidos prematuramente têm maior suscetibilidade a atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor devido à sua imaturidade e, quando associado a riscos ambientais, o impacto no desenvolvimento dessas crianças pode ser potencializado. A qualidade de vida é um preditor de desenvolvimento que abrange componentes de bem-estar e depende de múltiplos fatores, como as relações familiares, sociais e as condições econômicas, entre outros. Essa é uma questão importante visto que a QV é um indicador importante do desenvolvimento, embora pouco explorada em crianças pequenas devido à limitação de ferramentas específicas. Objetivo: avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) e a qualidade de vida (QV) de prematuros nos primeiros seis meses de vida, comparando crianças de diferentes contextos socioeconômicos. Além disso, identificar quais fatores de risco impactam mais o DNPM dessas crianças nos primeiros seis meses de vida. Métodos: trata-se de um estudo observacional e analítico, com abordagem transversal. Participaram do estudo 60 bebês pré-termos com idade gestacional inferior a 37 semanas e idade corrigida entre 3 a 5 meses e meio, nascidos com peso abaixo de 2.550g, subdivididos igualmente em dois grupos: grupo SUS (GSUS) e grupo particular (GPAR). Os bebês do grupo SUS (GSUS), cadastrados no Ambulatório de Alto Risco do Centro Clínico da Universidade de Caxias do Sul (CECLIN-UCS), e os bebês do grupo particular (GPAR), foram avaliados em um consultório particular. Para avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor dos bebês, foram utilizados as escalas Bayley III, além de outros quatro questionários: PedsQL, AHEMD-IS, ABEP e um questionário de identificação. Esses instrumentos visam avaliar, respectivamente, a QV, as oportunidades que o ambiente domiciliar e a família proporcionam ao desenvolvimento neuropsicomotor do bebê, a situação econômica da família e as variáveis biológicas e ambientais. Resultados: a partir das comparações realizadas entre os grupos SUS e particular foi possível observar que os questionários ABEP e AHEMD-IS foram preditores importantes nos resultados da Bayley, porém em áreas distintas. Além disso, os resultados revelaram que os bebês do GPAR apresentaram melhor desempenho nos domínios motor, cognitivo e de linguagem, com diferenças significativas em relação ao GSUS, sugerindo que o nível socioeconômico e o ambiente de estímulos influenciam diretamente no desenvolvimento neuropsicomotor. Por outro lado, a qualidade de vida não apresentou diferenças significativas entre os grupos. Conclusão: a comparação entre os grupos amostrais e dos instrumentos Bayley, ABEP e AHEMD-IS revelam que tanto o nível socioeconômico quanto o ambiente de estímulos são importantes para um melhor desenvolvimento neuropsicomotor nos primeiros seis meses de vida. No entanto, nessa faixa etária, a qualidade de vida parece ser menos sensível às condições socioeconômicas ou aos instrumentos utilizados. A partir dessas informações, conclui-se que os fatores socioeconômicos e ambientais são preditores importantes para o desenvolvimento neuropsicomotor de bebês prematuros. Diante disso, fica evidente que, identificar possíveis atrasos e intervir precocemente nas mudanças do desenvolvimento são fundamentais para minimizar os efeitos negativos do atraso neuropsicomotor e de morbidades, reduzindo consideravelmente os impactos adversos na vida futura das crianças.pt_BR
dc.description.abstract-enEvaluating biological and environmental factors is essential to understanding the development and health of premature infants. Prematurely born babies are more susceptible to delays in neuropsychomotor development due to their immaturity. When associated with environmental risks, the impact on their development can be heightened. Quality of life (QoL) is a predictor of development that encompasses components of well-being and depends on multiple factors, such as family and social relationships, economic conditions, and others. This is a critical issue, as QoL is an important developmental indicator, although it remains underexplored in young children due to limitations in specific tools. Objective: To evaluate the neuropsychomotor development (NPMD) and quality of life (QoL) of premature infants during the first six months of life, comparing children from different socioeconomic contexts. Additionally, to identify which risk factors most affect NPMD in these children during this period. Methods: This observational, analytical, cross-sectional study included 60 preterm infants with a gestational age of less than 37 weeks and a corrected age of 3 to 5.5 months, born with a weight below 2,550 grams. They were equally divided into two groups: the public health group (GSUS) and the private health group (GPAR). The GSUS infants, registered at the High-Risk Outpatient Clinic of the Clinical Center at the University of Caxias do Sul (CECLIN-UCS), and the GPAR infants were evaluated at a private clinic. Neuropsychomotor development was assessed using the Bayley III scales, along with four other questionnaires: PedsQL, AHEMD-IS, ABEP, and an identification questionnaire. These instruments evaluated QoL, the opportunities provided by the home and family environment for neuropsychomotor development, the family's economic status, and biological and environmental variables, respectively. Results: Comparisons between the GSUS and GPAR groups revealed that the ABEP and AHEMD-IS questionnaires were significant predictors of the Bayley results, albeit in different areas. Additionally, the findings showed that GPAR infants performed better in motor, cognitive, and language domains, with significant differences compared to GSUS, suggesting that socioeconomic status and stimulating environments directly influence neuropsychomotor development. On the other hand, QoL did not show significant differences between the groups. Conclusion: The comparison of the sample groups and the use of the Bayley, ABEP, and AHEMD-IS instruments indicate that both socioeconomic status and stimulating environments are critical for better neuropsychomotor development in the first six months of life. However, at this age, QoL appears less sensitive to socioeconomic conditions or the instruments used. These findings highlight the importance of early identification of developmental delays and interventions to mitigate the negative effects of neuropsychomotor delays and morbidities, significantly reducing adverse impacts on children's future lives.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/3107
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
dc.subjectDesenvolvimento Infantilpt_BR
dc.subjectQualidade de Vidapt_BR
dc.subjectFatores de Riscopt_BR
dc.subjectRecém-Nascido Prematuropt_BR
dc.subjectDeficiências do Desenvolvimentopt_BR
dc.subject[en] Child Developmenten
dc.subject[en] Quality of Lifeen
dc.subject[en] Risk Factorsen
dc.subject[en] Infant, Prematureen
dc.subject[en] Developmental Disabilitiesen
dc.titleO impacto de fatores de risco no desenvolvimento neuropsicomotor de bebês prematuros nos primeiros seis meses de vida: uma comparação entre grupospt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
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