A relação das margens cirúrgicas com a recorrência locorregional do carcinoma ductal infiltrante de mama após cirurgia conservadora

dc.contributor.advisorZettler, Cláudio Galleano
dc.contributor.advisor-coRietjens, Mario
dc.contributor.authorSchorr, Mario Casales
dc.date.accessioned2016-10-25T14:01:34Z
dc.date.accessioned2023-10-09T19:00:44Z
dc.date.available2016-10-25T14:01:34Z
dc.date.available2023-10-09T19:00:44Z
dc.date.date-insert2016-10-25
dc.date.issued2013
dc.descriptionTese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Minimizar a recorrência tumoral na mama é clinicamente relevante, pois a recorrência local é associada com diminuição da sobrevida e sofrimento psíquico. Objetivos: Avaliou-se a relação da margem cirúrgica com o risco de recorrência locorregional em uma grande série retrospectiva mono institucional de mulheres com câncer de mama. Material e Métodos: Analisou-se 5.151 pacientes consecutivas com carcinoma ductal invasor submetidas à quadrantectomia e radioterapia externa no Instituto Europeu de Oncologia de Milão, de janeiro de 2000 a março de 2009. A margem tumoral foi classificada conforme a menor distância entre a margem cirúrgica e a neoplasia invasora ou in situ: a) 0 mm (positivas), b) > 0 mm e < 1 mm, c) ≥ 1 mm e < 10 mm e d) ≥ 10 mm. Resultados: As medianas da idade foi 52 anos e do tamanho tumoral foi 1,5 cm; em 2.995 pacientes (58,1%), a axila era negativa. A distribuição das margens foi: positivas em 110 (2,1%) casos, maior que 0 e menor de1 mm em 363 (7,1%), maior ou igual a 1 e menor 10 mm em 392 (7,6%) e maior ou igual a 10 mm em 4.286 casos (83,2%). Após acompanhamento com mediana de 80 meses, observou-se 201 primeiros eventos locorregionais e 376 mortes, com incidências cumulativas em 10-anos de 5,9% e 11,4%. Após ajuste por idade, tamanho tumoral, comprometimento linfonodal, invasão perivascular, multifocalidade, componente intraductal extenso e subtipos moleculares, o tamanho da margem foi significativamente associado com a recorrência locorregional: tomando ≥ 10 mm como referência, a razão de risco (RR), com intervalo de confiança (IC) de 95%, foram 2,33 (1,18; 4,19) para margens positivas, 1,82 (1,20; 2,76) para > 0 e < 1 mm e 1,67 (1,04; 2,69) para ≥ 1 e < 10 mm. A relação das margens com o risco de recorrência locorregional diminui significativamente conforme aumenta a idade (P para interação: 0,011). O status da margem não impactou significativamente na sobrevida global (RR 0,99 (95% IC 0,75-1,31) para < 10 mm vs ≥ 10 mm). Conclusão: Pacientes com margens positivas e margens livres < 10 mm tiveram um maior risco de recorrência locorregional comparadas às com margens livres (≥ 10 mm). Entretanto, o tamanho da margem cirúrgica não teve impacto na sobrevida global.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/412
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresAdobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediato*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectNeoplasias da Mamapt_BR
dc.subjectRecidivapt_BR
dc.subjectProcedimentos Cirúrgicos Operatóriospt_BR
dc.subject[en] Breast Neoplasmsen
dc.subject[en] Recurrenceen
dc.subject[en] Surgical Procedures, Operativeen
dc.titleA relação das margens cirúrgicas com a recorrência locorregional do carcinoma ductal infiltrante de mama após cirurgia conservadorapt_BR
dc.typeTesept_BR
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