Os efeitos da telereabilitação sobre a capacidade física e funcional nas fraturas traumáticas segmentares

dc.contributor.advisorSilva, Marcelo Faria
dc.contributor.authorSilva, Guilherme Grivicich da
dc.contributor.departmentPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação
dc.date.accessioned2024-01-15T15:46:09Z
dc.date.available2024-01-15T15:46:09Z
dc.date.date-insert2024-01-15
dc.date.issued2023-12-11
dc.descriptionTese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Diante da presença crescente das tecnologias em todos os âmbitos da vida em sociedade, alternativas para a prestação de serviços na área da saúde de maneira remota (síncrona ou assíncrona) têm feito, cada vez mais, parte da realidade profissional do fisioterapeuta. Dessa forma, conhecer a tecnologia e saber aplicá-la a favor dos profissionais nas diferentes condições de saúde, se torna necessário. Objetivo: A presente pesquisa buscou compreender os efeitos da telereabilitação sobre a capacidade física e funcional de indivíduos com fraturas traumáticas segmentares (de membros superiores e membros inferiores). Métodos: Para tanto, realizaram-se 2 revisões sistemáticas com metanálise: uma sobre fraturas de membros inferiores (encontrando-se apenas estudos com fraturas de quadril) e outra sobre fraturas de membros superiores. As buscas foram realizadas em 6 bases de dados: PubMed, PEDro, LILACS, Science Direct, Cochrane Central e Embase; não houveram restrições ao idioma ou ao período das publicações. Foram incluídos apenas Ensaios Clínicos Randomizados (ECR) com pelo menos 2 grupos: 1 telereabilitação e 1 grupo controle ou comparação. Foram avaliados os riscos de viéses pela Escala PEDro e a certeza da evidência dos desfechos pela GRADE. Resultados: A revisão sistemática de membros inferiores (fraturas de quadril) encontrou 5 estudos, totalizando 324 pacientes e evidenciando, com baixa certeza da evidência, resultados favoráveis ao grupo controle em relação a parâmetros de capacidade funcional (Harris Hip Score-HHS; e Medida de Independência Funcional – MIF) e de capacidade física (Short Physical Performance Battery – SPPB), sendo esse último com moderada certeza da evidência. A capacidade física mensurada através do Teste Time Up and Go (TUG) apresentou resultados favoráveis à telereabilitação, com baixa certeza da evidência, tanto imediatamente após o tratamento, quanto no follow up a curto prazo (3 a 4 semanas). Na revisão sistemática de membros superiores foram encontrados 3 estudos, totalizando 830 pacientes e evidenciando imediatamente após o tratamento moderada certeza da evidência, resultados estes favoráveis ao grupo telereabilitação em relação a parâmetros de capacidade funcional (QuickDASH) e percepção de dor (EVA). A força de preensão palmar apresentou resultados favoráveis ao grupo controle, com moderada certeza da evidência. No follow up de médio prazo (2 a 5 meses pós intervenção), os resultados demonstraram-se favoráveis à telereabilitação, com baixa certeza da evidência, para capacidade física (força de preensão palmar) e dor, com moderada certeza, para capacidade funcional (QuickDASH). Conclusão: Sendo assim, conclui-se que a telereabilitação parece ter efeitos positivos na capacidade física e funcional de indivíduos com fraturas traumáticas segmentares, apresentando resultados mais favoráveis, com maior certeza da evidência, nas fraturas de membros superiores.
dc.description.abstract-enIntroduction: Given the growing presence of technologies in all areas of life in society, alternatives for providing health services remotely (synchronous or asynchronous) have increasingly become part of the physiotherapist's professional reality. Therefore, knowing the technology and knowing how to apply it to the benefit of professionals in different health conditions becomes necessary. Objective: This research sought to understand the effects of telerehabilitation on the physical and functional capacity of individuals with segmental traumatic fractures (of the upper limbs and lower limbs). Methods: To this end, 2 systematic reviews with meta-analysis were carried out: one on lower limb fractures (only studies on hip fractures were found) and another on upper limb fractures. The searches were carried out in 6 databases: PubMed, PEDro, LILACS, Science Direct, Cochrane Central and Embase; there were no restrictions on the language or period of publications. Only Randomized Clinical Trials (RCTs) with at least 2 groups were included: 1 telerehabilitation and 1 control or comparison group. The risks of bias were assessed using the PEDro Scale and the certainty of evidence of outcomes using GRADE. Results: The systematic review of lower limbs (hip fractures) found 5 studies, totaling 324 patients and showing, with low certainty of evidence, results favorable to the control group in relation to functional capacity parameters (Harris Hip Score-HHS; and Independence Measure Functional – MIF) and physical capacity (Short Physical Performance Battery – SPPB), the latter with moderate certainty of evidence. Physical capacity measured using the Time Up and Go Test (TUG) showed favorable results for telerehabilitation, with low certainty of evidence, both immediately after treatment and in the short-term follow-up (3 to 4 weeks). The systematic review of upper limbs found 3 studies, totaling 830 patients and showing immediately after treatment, with moderate certainty of evidence, favorable results for the telerehabilitation group in relation to parameters of functional capacity (QuickDASH) and pain perception (VAS). Handgrip strength showed results favorable to the control group, with moderate certainty of evidence. In the medium-term follow-up (2 to 5 months post-intervention), the results were favorable to telerehabilitation, with low certainty of evidence, for physical capacity (grip strength) and pain and, with moderate certainty, for functional capacity. (QuickDASH). Conclusion: Therefore, it is concluded that telerehabilitation appears to have positive effects on the physical and functional capacity of individuals with segmental traumatic fractures, presenting more favorable results, with greater certainty of evidence, in fractures of the upper limbs.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2608
dc.language.isopt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Reader
dc.rightsAcesso Embargado pt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
dc.subjectTelerreabilitação
dc.subjectTelemedicina
dc.subjectCapacidade Física
dc.subjectCapacidade Funcional
dc.subjectExtremidade Superior
dc.subjectExtremidade Inferior
dc.subjectFisioterapia
dc.subject[en] Telerehabilitationen
dc.subject[en] Telemedicineen
dc.subject[en] Upper Extremityen
dc.subject[en] Lower Extremityen
dc.subject[en] Physiotherapyen
dc.titleOs efeitos da telereabilitação sobre a capacidade física e funcional nas fraturas traumáticas segmentares
dc.typeTese
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