Morbimortalidade Durante a Internação de Pós- Operatório Imediato do Transplante Renal

dc.contributor.advisorKeitel, Elizete
dc.contributor.authorDal Magro, Priscila Sartoretto
dc.contributor.departmentPrograma de Pós-Graduação em Patologia
dc.date.accessioned2024-04-08T13:30:37Z
dc.date.available2024-04-08T13:30:37Z
dc.date.date-insert2024-04-08
dc.date.issued2023-03-31
dc.descriptionDissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
dc.description.abstractIntrodução: O transplante renal (TR) tem eficácia e menor custo no tratamento da doença renal terminal. É realizado em pacientes com múltiplas comorbidades, sendo o período perioperatório desafiador. Objetivos: Avaliar a morbimortalidade do pós-operatório imediato do transplante renal em um hospital terciário; avaliar se o Índice de Comorbidades de Charlson (CCI) foi associado a complicações graves pela classificação de Clavien - Dindo. Métodos: Estudo de coorte prospectivo em uma amostra de 230 pacientes adultos que realizaram TR entre setembro de 2020 e março de 2022. Resultados: Dos 230 pacientes,135 eram homens, a média de idade foi 49.212.7 anos, apresentavam sobrepeso 38.3%; obesidade 20.4%; e 96.52% dos transplantes foram de doador falecido; intercorrências no transoperatório ocorreram em 10.9% dos pacientes, a mais frequente foi sangramento com necessidade de hemocomponentes. Dificuldade de via aérea foi a intercorrência anestésica mais comum; dos 11 pacientes com dificuldade de via aérea, 7 tinham sobrepeso e 4 eram obesos (p=0.020); a complicação clínica mais frequente no pós-operatório foi a necessidade de hemodiálise (57.8%), seguida por infecção (21.7%); onze (4.7%) pacientes do estudo tiveram infecção viral por COVID -19 nos 30 dias de acompanhamento; complicações vasculares ocorreram em 11.3%, sendo o hematoma a mais frequente; ocorreram 6 complicações urológicas (3.5%), e a mais comum foi fístula urinária; a reintervenção cirúrgica ocorreu em 12.6% dos pacientes; a taxa de óbito em 30 dias foi de 1.7%; o tempo mediano de internação foi de 16.3±7.8 dias; o CCI não foi associado a complicações graves, somente à presença de insuficiência cardíaca no pré-operatório. Conclusão: As complicações anestésicas foram baixas, o sangramento no transoperatório e dificuldade de via aérea foram as mais frequentes; o retardo do funcionamento do enxerto foi elevado, seguido pela infecção bacteriana; as complicações cirúrgicas mais comuns foram vasculares; o CCI não mostrou associação as complicações graves
dc.description.abstract-enIntrodução: O transplante renal (TR) tem eficácia e menor custo no tratamento da doença renal terminal. É realizado em pacientes com múltiplas comorbidades, sendo o período perioperatório desafiador. Objetivos: Avaliar a morbimortalidade do pós-operatório imediato do transplante renal em um hospital terciário; avaliar se o Índice de Comorbidades de Charlson (CCI) foi associado a complicações graves pela classificação de Clavien - Dindo. Métodos: Estudo de coorte prospectivo em uma amostra de 230 pacientes adultos que realizaram TR entre setembro de 2020 e março de 2022. Resultados: Dos 230 pacientes,135 eram homens, a média de idade foi 49.212.7 anos, apresentavam sobrepeso 38.3%; obesidade 20.4%; e 96.52% dos transplantes foram de doador falecido; intercorrências no transoperatório ocorreram em 10.9% dos pacientes, a mais frequente foi sangramento com necessidade de hemocomponentes. Dificuldade de via aérea foi a intercorrência anestésica mais comum; dos 11 pacientes com dificuldade de via aérea, 7 tinham sobrepeso e 4 eram obesos (p=0.020); a complicação clínica mais frequente no pós-operatório foi a necessidade de hemodiálise (57.8%), seguida por infecção (21.7%); onze (4.7%) pacientes do estudo tiveram infecção viral por COVID -19 nos 30 dias de acompanhamento; complicações vasculares ocorreram em 11.3%, sendo o hematoma a mais frequente; ocorreram 6 complicações urológicas (3.5%), e a mais comum foi fístula urinária; a reintervenção cirúrgica ocorreu em 12.6% dos pacientes; a taxa de óbito em 30 dias foi de 1.7%; o tempo mediano de internação foi de 16.3±7.8 dias; o CCI não foi associado a complicações graves, somente à presença de insuficiência cardíaca no pré-operatório. Conclusão: As complicações anestésicas foram baixas, o sangramento no transoperatório e dificuldade de via aérea foram as mais frequentes; o retardo do funcionamento do enxerto foi elevado, seguido pela infecção bacteriana; as complicações cirúrgicas mais comuns foram vasculares; o CCI não mostrou associação as complicações graves
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2708
dc.language.isoen
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dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
dc.subjectPerioperatório de transplante renal
dc.subjectMorbimortalidade
dc.subjectComplicações anestésicas
dc.subjectAnestesia em transplante renal
dc.subjectComplicações cirúrgicas
dc.subjectPós-operatório
dc.subject[en] Morbidity and Mortalityen
dc.subject[en] Intraoperative Complicationsen
dc.subject[en] Period, Postoperativeen
dc.titleMorbimortalidade Durante a Internação de Pós- Operatório Imediato do Transplante Renal
dc.typeDissertação
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