Avaliação da capacidade de exercício, força muscular respiratória e periférica, e qualidade de vida de crianças e adolescentes transplantadas renais e com síndrome nefrótica
dc.contributor.advisor | Lukrafka, Janice Luisa | pt_BR |
dc.contributor.author | Thomazi, Carolina Pacheco de Freitas | |
dc.date.accessioned | 2016-04-22T13:23:05Z | |
dc.date.accessioned | 2023-10-09T13:51:30Z | |
dc.date.available | 2016-04-22T13:23:05Z | |
dc.date.available | 2023-10-09T13:51:30Z | |
dc.date.date-insert | 2016-04-22 | |
dc.date.issued | 2013 | |
dc.description | Dissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. | pt_BR |
dc.description.abstract | A Insuficiência Renal Crônica (IRC) gera repercussões metabólicas, cardiovasculares, musculoesqueléticas e, ainda, emocionais. O transplante renal propicia maior sobrevida às crianças e adolescentes que sofrem de IRC. Entretanto, pacientes pediátricos transplantados renais devido à IRC, podem apresentar, mesmo após o transplante, alterações na capacidade de exercício, na força muscular (FM)periférica e respiratória, e na qualidade de vida (QLV). Já a Síndrome Nefrótica (SN) é caracterizada por proteinúria associada à presença de hipoalbuminemia e edema. As alterações nestes pacientes estão relacionadas à fase aguda, sendo que grande parte delas respondem satisfatoriamente ao tratamento clínico com corticoterapia, apresentando remissão da proteinúria e, consequentemente reduzindo as complicações como a IRC. Atualmente, a literatura encontrada acerca da população de crianças e adolescentes transplantadas renais, ou naquelas com SN apresentase heterogênea em sua metodologia, não sendo conclusivos em relação às alterações da capacidade de exercício, FM e QLV. Desta forma, justifica-se a. necessidade de um estudo para avaliar a influência dessas doenças nas variáveis. em questão. Portanto, a presente pesquisa teve como objetivo primário avaliar a. capacidade de exercício submáximo, a FM periférica e respiratória, e a QLV de. pacientes pediátricos transplantados renais e, ainda, compará-las a pacientes com. diagnóstico de SN. Além disso, correlacionar as variáveis em questão. Foram avaliados pacientes com idades entre sete e 18 anos, acompanhados no Ambulatório de Nefrologia do Hospital da Criança Santo Antônio, submetidos ao transplante renal (grupo Tx), e crianças com diagnóstico de SN (grupo SN). As crianças realizaram o Teste de Caminhada de 6 minutos, TC6' (para avaliação da capacidade de exercício), a manuovacuometria (para obtenção das pressões inspiratória e expiratória máximas, Pimáx e Pemáx), dinamometria isocinética e o teste de preensão palmar (para avaliação da força muscular periférica), e ainda responderam ao questionário de qualidade de vida PedsQLTM 4.0 (para avaliação da. QLV). No TC6' o grupo Tx percorreu em média 83,5% da distância predita no referido teste, e o grupo SN 79,1%. Os pacientes transplantados atingiram 77,1% do valor predito da Pimáx e o grupo SN 78,3%. Na Pemáx o grupo Tx obteve 65,8% do predito e o grupo SN 70,6%. Ambos os grupos apresentaram redução significativa destas variáveis em relação aos valores preditos (p<0,001), porém não diferiram entre si, somente na QLV, no qual os pacientes do grupo Tx obtiveram valores significativamente reduzidos (p=0,041) quando comparados ao grupo SN (72,2% vs.79,2%). O TC6' associou-se positivamente e significativamente com a Pemáx em ambos os grupos (Tx: r=0,561 p<0,001; SN: r= 0,471 p=0,015). Além disso, no grupo. Tx encontramos correlações entre TC6' e FM periférica de extensão de joelho (r=0,434 p=0,019). Concluímos que pacientes pediátricos transplantados renais, e com SN apresentaram redução da capacidade de exercício e da FM respiratória, mas não diferiram significativamente entre si . Ainda, as análises associativas indicam que quanto maior a FM periférica e Pemáx, melhor será a capacidade de exercício. Além disso, mostra-se a importância da realização de mais estudos afim de avaliar as alterações físicas, psicológicas e funcionais nesta população. | pt_BR |
dc.description.abstract-en | The Chronic Renal Insufficiency (CRI ) generates metabolic, cardiovascular, musculoskeletal, and also emotional repercussions . Kidney transplantation provides better survival for children and adolescents suffering from CRI . However, pediatric renal transplant due to CRI, may present even after transplantation, changes in exercise capacity, peripheral and respiratory muscle strength (MS), and quality of life (QL). The nephrotic syndrome (NS) is characterized by proteinuria associated with the presence of hypoalbuminemia and edema. Changes in these patients are related to the acute phase, and most of them respond well to medical treatment with corticosteroids, with remission of proteinuria and consequently reducing complications such as CRI. Currently, the literature found on the population of children and adolescents transplanted kidney, or those with NS presents heterogeneous in methodology, it is not conclusive in relation to changes in exercise capacity, MS and QL . Thus, justified the need for a study to assess the influence of these variables on the disease in question. Therefore, the present study was to assess the primary objective of submaximal exercise capacity, peripheral and respiratory MS, and QL pediatric kidney transplant patients and also compare them to patients with NS . Furthermore , correlating the variables in question. Patients aged between seven and 18, followed in the Nephrology Clinic of Children's Hospital St. Anthony underwent renal transplantation (Tx group), and children with a diagnosis of NS (NS group) were evaluated. The children performed the walk test 6 minutes 6MWT (for assessment of exercise capacity), the manuovacuometria (to obtain the maximal inspiratory and expiratory pressures, MIP and MEP), isokinetic dynamometry and handgrip test (to assess the peripheral muscle) strength, and even answered a quality of life questionnaire PedsQLTM 4.0 (for assessment of QL). In 6MWT group Tx ran on average 83.5 % of the predicted distance in that test, and 79.1 % NS group . The transplanted patients reached 77.1 % of the predicted value of MIP and NS group 78.3 %. MEP in the Tx group received 65.8 % of predicted NS group and 70.6 %. Both groups showed a significant reduction of these variables in relation to predicted values ( p < 0.001 ) but did not differ among themselves only in QL, in which the group Tx patients had significantly lower values ( p = 0.041 ) compared to group SN (72.2% vs.79 , 2%). The 6MWT was associated positively and significantly with the MEP in both groups (Tx : r = 0.561 p < 0.001, NS : r = 0.471 p = 0.015). Furthermore, the group Tx find correlations between 6MWT and MS peripheral extension of the knee (r=0.434 p=0.019). We conclude that pediatric kidney transplant patients, and NS were reduced exercise capacity and respiratory MS, but not significantly different. Still, associative analyzes indicate that the greater the peripheral MEP and MS, better exercise capacity. Furthermore, it shows the importance of further studies in order to assess the physical, psychological and functional changes in this population. | en |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/137 | |
dc.language.iso | other | pt_BR |
dc.relation.requires | Adobe Reader | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto Imediato | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ | * |
dc.subject | Transplante de Rim | pt_BR |
dc.subject | Síndrome Nefrótica | pt_BR |
dc.subject | Qualidade de Vida | pt_BR |
dc.subject | Adolescente | pt_BR |
dc.subject | Criança | pt_BR |
dc.subject | [en] Kidney Transplantation | en |
dc.subject | [en] Nephrotic Syndrome | en |
dc.subject | [en] Quality of Life | en |
dc.subject | [en] Adolescent | en |
dc.subject | [en] Child | en |
dc.title | Avaliação da capacidade de exercício, força muscular respiratória e periférica, e qualidade de vida de crianças e adolescentes transplantadas renais e com síndrome nefrótica | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
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