Fatores relacionados à necessidade de analgesia em pós-operatório de biópsias hepáticas

dc.contributor.advisorHochhegger, Bruno
dc.contributor.authorAmaral, Ricardo Holderbaum do
dc.date.accessioned2021-07-01T17:33:21Z
dc.date.accessioned2023-10-09T19:00:40Z
dc.date.available2021-07-01T17:33:21Z
dc.date.available2023-10-09T19:00:40Z
dc.date.date-insert2021-07-30
dc.date.issued2020
dc.descriptionTese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Os procedimentos orientados por métodos de imagem são realizados em volume crescente, tanto como adjuntos quanto substitutos de cirurgias. Os eventos adversos desses procedimentos são relacionáveis a planejamento inadequado e comunicação não efetiva entre membros da equipe e o operador ou entre o operador e o paciente. A biópsia hepática, um dos procedimentos ambulatoriais mais realizados na atualidade, carece de protocolos definidos sobre avaliação, profilaxia ou tratamento da dor, em parte devido à relativa falta de estudos dedicados ao tema. Objetivos: Analisar as características epidemiológicas e específicas dos procedimentos e correlacioná-las com a necessidade e o tipo de analgesia utilizada no pós-operatório de biópsias hepáticas orientadas por ecografia, bem como a incidência de demais complicações. Determinar a incidência de complicações maiores na população estudada. Material e Métodos: Foi realizada uma análise retrospectiva de 1042 biópsias hepáticas realizadas entre 2012 e 2018. Os dados coletados incluíram dor detectada na sala de recuperação, analgesia utilizada, indicação do procedimento, lobo puncionado, idade e sexo do paciente. O protocolo institucional indicava orientações e reavaliação para dor leve (1-3 segundo Escala Visual Analógica), analgésicos simples para dor moderada (4-6 segundo EVA) e opióides para dor importante (7-10 segundo Escala Visual Analógica). Resultados: as indicações foram principalmente doença difusa (89.9%), principalmente no seguimento de hepatite C (47%) e suspeita de NASH (38%). Dor com necessidade de analgesia ocorreu em 8% dos procedimentos. Mulheres demandaram analgesia em 10.5% das vezes, enquanto homens, em 5.9% (p<0.05). Não houve diferença estatisticamente significativa na necessidade de analgesia em relação à idade, lobo hepático puncionado ou indicação por doença nodular versus difusa. Os analgésicos mais utilizados foram dipirona (75.9%), seguido de paracetamol (16.4%) e associação com opióides (7.6%). Conclusão: esse é um procedimento seguro e bem tolerado, sendo que há espaço para a proposição e adoção de práticas padronizadas no rastreio e tratamento da dor em pacientes submetidos a biópsia hepática ambulatorial.pt_BR
dc.description.abstract-enIntroduction: Image-guided procedures are performed in growing volume, both as adjuncts or substitutes to surgery. Adverse effects of those procedures are related to poor planning and inefficient communication between the team members and the operator or the operator and the patient. Liver biopsy, one of the most common procedures performed in an outpatient basis, lacks defined protocols on evaluation, prophylaxis or treatment of pain, mostly due to the lack of studies dedicated to the issue. Objectives: To analyze epidemiologic and procedure-specific characteristics, correlating it with need and type of analgesia used after ultrasound-guided liver biopsies, as well as the incidence of other complications. To determine the incidence of major complications in the studied population. Materials and Methods: This was a retrospective analysis of 1,042 liver biopsies performed between 2012 and 2018. The data collected included the age and sex of the patient, as well as self-reported pain in the recovery room, the pain treatment used, the indication for the biopsy, and the lobe punctured. As per the protocol of our institution, physicians would re-evaluate patients with mild pain (1–3 on a visual analog scale), prescribe analgesics for those with moderate pain (4–6 on the visual analog scale), and prescribe opioids for those with severe pain (7–10 on the visual analog scale). Results: The main indications for biopsy were related to diffuse disease (in 89.9%), including the follow-up of hepatitis C (in 47.0%) and suspicion of nonalcoholic steatohepatitis (in 38.0%). Pain requiring analgesia occurred in 8.0% of procedures. Of the 485 female patients, 51 (10.5%) needed analgesia, compared with 33 (5.9%) of the 557 male patients (p < 0.05). The need for analgesia did not differ in relation to patient age, the lobe punctured, or the indication for biopsy (nodular or diffuse disease). The analgesic most commonly used was dipyrone (in 75.9%), followed by paracetamol alone (16.4%) and their combination with opioids (7.6%). Conclusion: Ultrasound-guided percutaneous liver biopsy is safe and well tolerated. There is still room for the proposition and adoption of standardized practices on the screening and treatment of pain in patients who underwent outpatient liver biopsies.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/1735
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherWagner Wessfllpt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectRadiologia Intervencionistapt_BR
dc.subjectBiópsia Guiada por Imagempt_BR
dc.subjectDor Pós-Operatóriapt_BR
dc.subjectManejo da Dorpt_BR
dc.subjectHepatopatiaspt_BR
dc.subject[en] Radiology, Interventionalen
dc.subject[en] Image-Guided Biopsyen
dc.subject[en] Pain, Postoperativeen
dc.subject[en] Pain Managementen
dc.subject[en] Liver Diseasesen
dc.titleFatores relacionados à necessidade de analgesia em pós-operatório de biópsias hepáticaspt_BR
dc.typeTesept_BR
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