Masturbation and Sexual Function in for Brazilian university women: a cross-sectional study

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Data
2022-12-08
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Resumo
Introdução: A relação entre a masturbação, função sexual e autoimagem genital feminina ainda não foi totalmente explorada na população brasileira. Objetivo: Explorar a função sexual feminina associada ao comportamento de masturbação e autoimagem genital. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e quantitativo. Um total de 110 universitárias brasileiras responderam a um questionário online e anônimo, composto pelo Índice da Função Sexual Feminina (FSFI) e pela Escala de Autoimagem Genital Feminina (FGSIS), um questionário sobre práticas de masturbação e outro com as características sociodemográficas da amostra. Os dados foram analisados por meio de correlações de Spearman, testes de Kruskal-Wallis, teste Qui-quadrado e análise de variância no software SPSS. Principais Achados: Frequência masturbatória e comportamentos associados, pontuação no FSFI e no FGSIS. Resultados: As mulheres apresentaram escores mais altos em alguns sub-domínios do FSFI quando a masturbação é considerada importante para elas, quando se sentem poderosas ou satisfeitas durante a prática. No entanto, aqueles que demonstraram sentimentos negativos durante a masturbação, como sentir-se envergonhada ou culpada, tiveram associação significativa com escores mais baixos no FSFI e FGSIS. A frequência masturbatória só teve correlação com o subdomínio desejo do FSFI em mulheres que se masturbam diariamente. Participantes que costumam se masturbar para se sentirem mais felizes, masturbam-se menos de uma vez por semana e mulheres que o fazem para se sentirem angustiadas, masturbam-se diariamente ou mais de uma vez por dia. Houve associação nos domínios Satisfação, Excitação e Orgasmo do FSFI com maiores escores no FGSIS. Implicações Clínicas: Aumentar o conhecimento sobre formas de melhorar a função sexual feminina. Pontos fortes e Limitações: Fornece informações valiosas sobre o comportamento sexual de mulheres universitárias no Brasil e a metodologia do estudo permite maior sinceridade nas respostas, pois fornece anonimato, devido à natureza sensível do tema estudado. As limitações do estudo incluem inadequação do questionário FSFI para mulheres sexualmente inativas nas últimas 4 semanas; o viés de participação e o viés de relato em pesquisas sobre sexualidade; e a falta de validade do questionário criado pelos autores sobre masturbação. Conclusão: A frequência da masturbação tem pouca ou nenhuma influência na função sexual feminina, mas ter sentimentos positivos em relação a ela e uma autoimagem genital positiva podem influenciar a função sexual.
Descrição
Trabalho de conclusão de curso (Graduação) - Fisioterapia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Palavras-chave
Masturbação, Sexualidade, Satisfação sexual, Qualidade de vida, [en] Masturbation, [en] Sexuality, [en] Sexual satisfaction, [en] Quality of Life
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