Ponto prevalência bi-anual de infecção por Clostridium difficile em pacientes com diarreia em hospitais brasileiros

dc.contributor.advisorPasqualotto, Alessandro Comarú
dc.contributor.authorPires, Renata Neto
dc.date.accessioned2021-07-30T17:58:13Z
dc.date.accessioned2023-10-09T19:00:42Z
dc.date.available2021-07-30T17:58:13Z
dc.date.available2023-10-09T19:00:42Z
dc.date.date-insert2021-07-30
dc.date.issued2018
dc.descriptionTese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A infecção por Clostridium difficile (ICD) é a principal causa de diarreia relacionada à assistência à saúde em adultos nos países desenvolvidos, e está associada a morbidade, surtos hospitalares e custos significativos. Dados epidemiológicos brasileiros, no entanto, são muito escassos. Objetivos: Determinar a prevalência de ICD em pacientes hospitalizados, rastrear a presença da cepa hipervirulenta e avaliar a contaminação de alimentos por C. difficile. Material e Métodos: Estudo observacional prospectivo conduzido em oito hospitais brasileiros e em dois únicos dias (08/03 e 12/07/17). Pesquisamos pacientes adultos com fezes não formadas, coletamos dados demográficos e clínicos. E concomitante pesquisamos carnes comercializadas. Os métodos diagnósticos foram: PCR em tempo real (Cepheid; Xpert C. difficile), cultura das fezes em anaerobiose, utilizando-se meio seletivo (UFRGS) e MALDITOF. Resultados: Entre os 6.374 pacientes pesquisados, 153 apresentaram diarreia (2,4%) e 19/153 foram positivos para ICD (12,4%). A prevalência ICD no verão foi de 13,3% (12/90) e 10,9% (7/63) no inverno. A exposição à fluoroquinolonas foi o único fator de risco (risco relativo 3.13; intervalo de confiança, 1.07-9.19). Prevalência geral de ICD foi de 3,0 / 1.000 paciente-dia (2,2 / 1000 paciente- dia, verão e 3,70 / 1000 paciente-dia, inverno). Identificamos o primeiro caso de cepa hipervirulenta no Brasil, classificada ST67 (pertence ao grupo da cepa 027). Não encontramos carnes contaminadas por C. difficile. Conclusão: Observamos uma baixa prevalência de diarreia (24 casos / 1.000 pacientes-dias) no estudo, mas uma alta prevalência de ICD entre pacientes hospitalizados no sul / sudeste do Brasil (3,0 / 1.000 dias-paciente). A frequência do ICD provavelmente é subestimada no Brasil, uma vez que a suspeita clínica é baixa e as ferramentas de diagnóstico não estão amplamente disponíveis. A vigilância de ICD precisa ser incorporada nos hospitais, através da aplicação de métodos diagnósticos eficazes e confiáveis.pt_BR
dc.description.abstract-enAbstract não fornecido.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/1779
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherWagner Wessfllpt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectClostridium difficilept_BR
dc.subjectInfecçõespt_BR
dc.subjectBactériaspt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectHipervirulentapt_BR
dc.subject[en] Infectionsen
dc.subject[en] Bacteriaen
dc.subject[en] Epidemiologyen
dc.titlePonto prevalência bi-anual de infecção por Clostridium difficile em pacientes com diarreia em hospitais brasileirospt_BR
dc.typeTesept_BR
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