Resultados do downstaging do carcinoma hepatocelular através da quimioembolização transarterial hepática na realização de transplante hepático

dc.contributor.advisorMattos, Angelo Alves de
dc.contributor.authorMorais, Beatriz Garcia de
dc.contributor.departmentPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Hepatologia
dc.date.accessioned2024-02-01T17:37:53Z
dc.date.available2024-02-01T17:37:53Z
dc.date.date-insert2024-02-01
dc.date.issued2023-11-30
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Medicina: Hepatologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
dc.description.abstractIntrodução: O transplante hepático tem papel fundamental no tratamento do carcinoma hepatocelular (CHC) por oferecer um tratamento para a neoplasia e para a doença de base (cirrose hepática). Os critérios de Milão regem a alocação em lista de transplante deste grupo de pacientes. Entretanto, muitas vezes, o diagnóstico ocorre quando as dimensões do tumor ultrapassam estes critérios. Nesse contexto, é frequente a indicação de tratamentos locorregionais com o objetivo de reduzir o tamanho dos nódulos e enquadrar os pacientes dentro dos critérios para o transplante. Objetivo: Avaliar os pacientes cirróticos portadores de CHC submetidos à quimioembolização transarterial (TACE) com intuito de downstaging para o transplante hepático. Métodos: Estudo retrospectivo no qual foram avaliados prontuários de pacientes com idade maior ou igual a 18 anos com diagnóstico de CHC submetidos à TACE com intuito de downstaging, entre janeiro de 2009 e dezembro de 2021. Na análise da sobrevida foi utilizado o método de Kaplan-Meier. Achados com valor p <0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: Foram avaliados 123 pacientes que realizaram TACE com intuito de downstaging, dos quais 44,7% obtiveram êxito e foram submetidos ao transplante hepático. A mortalidade nestes pacientes foi de 32,7% e a probabilidade de sobrevida 1, 2 e 5 anos após o transplante hepático foi de, respectivamente, 80%, 70,8% e 57%. Quando comparado o grupo de downstaging exitoso com o grupo que não obteve sucesso na terapia locorregional, houve diferença significativa em relação ao número de nódulos, tamanho do maior nódulo e na avaliação da resposta por exame de imagem após o procedimento (mRECIST). Também foi realizada uma comparação das características do grupo submetido a TACE para downstaging e do grupo submetido a TACE como ponte para o transplante, selecionando os pacientes através do escore de propensão. Observou-se maior número de nódulos nos pacientes que realizaram downstaging (p= 0,014) e entre as variáveis analisadas nos critérios de Milão do explante (p= 0,007). A sobrevida em 1, 2 e 5 anos foi de 77,8%, 68,7% e 60,7% no grupo downstaging e, respectivamente, de 80%; 75,4% e 67,9% no grupo ponte (p= 0,342). Conclusão: O transplante hepático em pacientes com CHC após downstaging exitoso se mostrou eficaz, uma vez que os pacientes tiveram uma sobrevida adequada.
dc.description.abstract-enIntroduction: Liver transplantation has a fundamental role in the treatment of hepatocellular carcinoma (HCC) as it offers treatment for the tumor and the underlying disease (liver cirrhosis). The Milan criteria determine the allocation of this group of patients to the transplant list. However, diagnosis often occurs when the size of the tumor exceeds these criteria. In this context, locoregional treatments are frequently indicated with the aim of reducing the size of the nodule and placing patients within the criteria for transplantation. Objective: To evaluate cirrhotic patients with HCC undergoing transarterial chemoembolization (TACE) with the aim of downstaging for liver transplantation. Methods: This was a retrospective study in which records of patients aged 18 years or older diagnosed with HCC who underwent TACE with the aim of downstaging, between January 2009 and December 2021. The Kaplan-Meier method was used to analyze survival. Findings with a p value <0.05 were considered statistically significant. Results: One hundred twenty three patients who underwent TACE with the aim of downstaging were evaluated, of which 44.7% were successful and underwent liver transplantation. Mortality in these patients was 32.7% and the probability of survival 1, 2 and 5 years after liver transplantation was, respectively, 80%, 70.8% and 57%. When comparing the successful downstaging group with the group that was unsuccessful in locoregional therapy, there was a significant difference in relation to the number of nodules, size of the largest nodule and in the evaluation with imaging examination after the procedure (mRECIST). A comparison was made of the characteristics of the group undergoing TACE as downstaging and the group undergoing TACE as a bridge to transplantation, selecting patients using the propensity score. A greater number of nodules was observed in patients who underwent downstaging (p= 0.014) and among the variables analyzed in the Milan explant criteria (p= 0.007). Survival at 1, 2 and 5 years was 77.8%, 68.7% and 60.7% in the downstaging group and, respectively, 80%; 75.4% and 67.9% in the bridge group (p= 0.342). Conclusion: Liver transplantation in patients with HCC after successful downstaging proved to be effective, as patients had adequate survival.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2635
dc.language.isopt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Reader
dc.rightsAcesso Embargadopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
dc.subjectCarcinoma hepatocelular
dc.subjectQuimioembolização transarterial
dc.subject[en] Carcinoma, Hepatocellularen
dc.subject[en] Downstagingen
dc.titleResultados do downstaging do carcinoma hepatocelular através da quimioembolização transarterial hepática na realização de transplante hepático
dc.typeDissertação
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