Avaliação funcional do assoalho pélvico em atletas e sua relação com a incontinência urinária

dc.contributor.advisorRosa, Luis Henrique Telles da
dc.contributor.advisor-coRosa, Patrícia Viana da
dc.contributor.authorMachado, Lisandra da Silva
dc.date.accessioned2017-11-24T15:17:58Z
dc.date.accessioned2023-10-09T13:51:09Z
dc.date.available2017-11-24T15:17:58Z
dc.date.available2023-10-09T13:51:09Z
dc.date.date-insert2017-11-24
dc.date.issued2017
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegrept_BR
dc.description.abstractExercícios físicos baseados em treinamentos de alta intensidade vêm ganhando notoriedade ao longo dos últimos anos. As mulheres que aderem a estas modalidades esportivas frequentemente referem sintomas de incontinência urinária, podendo estar relacionados com uma disfunção no assoalho pélvico. O objetivo deste estudo foi avaliar esta musculatura em praticantes de um exercício de alta intensidade e em sedentárias, correlacionando os dados com sintomas urinários. As participantes eram jovens saudáveis e nulíparas, divididas em mulheres ativas e sedentárias. Todas responderam uma anamnese inicial, além do ICIQ-SF para acessar a prevalência de incontinência urinária. O assoalho pélvico foi avaliado através de palpação vaginal e eletromiografia de superfície. Os dados foram analisados utilizando testes paramétricos e não-paramétricos conforme apropriado, sendo considerado um nível de significância de 5% (p≤0,05). Participaram do estudo 41 mulheres, das quais 21 (51,22%) eram sedentárias e 20 (48,78%) ativas. A idade média da amostra foi 26,59±3,55 e o IMC foi 23,72±2,97. A prevalência de incontinência urinária na amostra foi de 34,1%, diferença estatisticamente significativa entre os grupos (9,5% das sedentárias; 60% das mulheres ativas; p<0,001). De acordo com estes dados, as mulheres ativas apresentaram um risco de prevalência seis vezes maior de desenvolver incontinência urinária quando comparadas às sedentárias. Com relação às avaliações com palpação vaginal e eletromiografia, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos (p=0,168 para força do assoalho pélvico à palpação; p=0,069 na CVM eletromiográfica). Devido à prevalência de incontinência urinária elevada entre as mulheres ativas, parece ocorrer não somente uma fraqueza de assoalho pélvico, bem como um atraso na velocidade da contração. Em virtude disto, mulheres ativas podem apresentar uma alteração na pré-contração de assoalho pélvico em resposta ao esforço físico. Estes dados sugerem que uma contração de assoalho pélvico associada à de músculos estabilizadores do tronco possa minimizar estes sintomas durante a prática de exercícios.pt_BR
dc.description.abstract-enPhysical exercises based in high intensity training have been gaining notoriety over the past few years. Women who practice these sports often report urinary incontinence symptoms and it may be related to a pelvic floor dysfunction. The aim of this study was to evaluate these muscles in a high intensity exercise practitioners and in sedentary women, correlating the data with urinary symptoms. Participants were healthy young and nulliparous women, classified as active and sedentary. Participants were healthy and nulliparous young women, divided into active and sedentary women. All of them answered an initial anamnesis and also the ICIQ-SF to access the prevalence of urinary incontinence. Pelvic floor was evaluated through vaginal palpation and surface electromyography. Data were analyzed using parametric and non-parametric tests as appropriate, being considered a level of significance of 5% (p≤0.05). Forty-one women participated in the study, of which 21 (51.22%) were sedentary and 20 (48.78%) were active. The mean age of the sample was 26.59 ± 3.55 and the BMI was 23.72 ± 2.97. The prevalence of urinary incontinence in the sample was 34.1%, a statistically significant difference between the groups (9.5% of the sedentary women, 60% of the active women, p <0.001). According to these data, active women showed a six times greater risk of increased prevalence of urinary incontinence when compared to sedentary women. Regarding evaluations with vaginal palpation and electromyography, no significant differences were found between the groups (p = 0.168 for pelvic floor strength at palpation, p = 0.069 for electromyographic CVM). Due to the high prevalence of urinary incontinence among active women, there appears to occur not only a pelvic floor weakness as well as a delay in the contraction. Because of this, active women may present a disturbance in pre-contraction of the pelvic floor in response to physical effort. These data suggest that a pelvic floor contraction associated with trunk stabilizing muscles can minimize these symptoms during exercise.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/572
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresAdobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediato*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectFisioterapiapt_BR
dc.subjectEsportespt_BR
dc.subjectExercíciopt_BR
dc.subjectCrossfitpt_BR
dc.subject[en] Physical Therapy Specialtyen
dc.subject[en] Sportsen
dc.subject[en] Exerciseen
dc.titleAvaliação funcional do assoalho pélvico em atletas e sua relação com a incontinência urináriapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
[DISSERTAÇÃO] Machado, Lisandra da Silva
Tamanho:
692.62 KB
Formato:
Unknown data format
Descrição:
Texto completo
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Plain Text
Descrição: