Ressonância magnética de pulmão na avaliação de imagem de doenças pulmonares intersticiais e na esclerose sistêmica

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Data
2020
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Editor
Wagner Wessfll
Resumo
Introdução: Atualmente a tomografia computadorizada (TC) de tórax é o exame padrão de imagem utilizado nos pacientes com suspeita de envolvimento pulmonar na esclerose sistêmica (ES). A TC é um exame de imagem muito sensível para detecção de alterações da macroestrutura do parênquima pulmonar e da fibrose estabelecida. Entretanto, há variação na avaliação e o método é subjetivo. Nesse cenário a ressonância magnética (RM) de pulmão progrediu nos últimos anos. Evidências sugerem que a RM pode desempenhar um importante papel na avaliação da atividade da doença pulmonar intersticial (DPI), tendo como principal vantagem à combinação exclusiva de avaliação estrutural e funcional em uma única sessão de imagens. Objetivo: Avaliar o estudo da arte da ressonância magnética nas doenças pulmonares intersticiais, e também, verificar a acurácia da RM na avaliação de atividade inflamatória não específica em relação à TC em pacientes com ES. Material e Métodos: Fizemos dois artigos, o primeiro sobre a importância da ressonância magnética como modalidade diagnóstica para avaliação de imagem das doenças pulmonares intersticiais (DPI) e o segundo artigo sobre a acurácia da RM na identificação de atividade inflamatória não específica e fibrose quando comparada a TC. Resultados: O protocolo de RM de tórax ideal para DPIs deve incluir sequências de retenção de respiração sem contraste, sequências de precessão livre em estado estacionário e sequências de contraste. Uma das principais aplicações da RM nas DPIs é a diferenciação entre áreas de inflamação ativa (ou seja, estágio reversível) e fibrose. A alveolite apresenta alta intensidade de sinal nas sequências ponderadas em T2 (SW) e realce precoce nas sequências de RM com contraste, enquanto as lesões fibróticas predominantes apresentam baixo sinal e realce tardio nessas sequências, respectivamente. A RM pode ser útil em doenças do tecido conjuntivo, fibrose pulmonar idiopática e sarcoidose. Mostramos também que a RM apresenta acurácia de 84,62% (IC95%: 65,13% a 95,64%) atividade inflamatória não específica e para e fibrose de 80,77% (IC95%: 60,65% a 93,45%) em relação à TC em pacientes com ES. Conclusão: A RM pode ser útil em doenças do tecido conjuntivo, fibrose pulmonar idiopática e sarcoidose. Em pacientes com ES é um método útil de avaliação e seguimento, pelo fato de não necessitar do uso de contraste e não utilizar radiaçao ionizante.
Descrição
Tese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Palavras-chave
Doenças Pulmonares Intersticiais, Tomografia Computadorizada por Raios X, Imagem por Ressonância Magnética, Fibrose Pulmonar Idiopática, Esclerose Sistêmica, [en] Lung Diseases, Interstitial, [en] Tomography, X-Ray Computed, [en] Magnetic Resonance Imaging, [en] Idiopathic Pulmonary Fibrosis, [en] Scleroderma, Systemic
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