Estudo dos espinhos dendríticos na amígdala medial póstero-dorsal de ratos: morfologia e conectividade

dc.contributor.advisorRasia Filho, Alberto Antonio
dc.contributor.advisor-coMoreira, Jorge Eduardo
dc.contributor.authorDalpian, Francine de Souza
dc.date.accessioned2016-10-18T19:04:33Z
dc.date.accessioned2023-10-09T18:55:11Z
dc.date.available2016-10-18T19:04:33Z
dc.date.available2023-10-09T18:55:11Z
dc.date.date-insert2016-10-18
dc.date.issued2013
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O subnúcleo póstero-dorsal da amígdala medial (MePD) modula comportamentos sociais e fatores de transcrição LIM (Lhx) participam da diferenciação de neurônios locais. Espinhos dendríticos são especializações pós-sinápticas, mas detalhes sobre sua morfologia em fêmeas (comparativamente com machos), em diferentes subpopulações neuronais e a ocorrência de receptores glutamatérgicos e GABAérgico nesses espinhos são conhecimentos ainda inéditos para o MePD. Objetivos: 1) Estudar a morfologia dos espinhos dendríticos de neurônios do MePD em ratas ao longo do ciclo estral, 2) Estudar a morfologia dos espinhos dendríticos das subpopulações neuronais Lhx6, Lhx5 e Lhx9 e, 3) Estudar a presença e distribuição dos receptores AMPA (subunidade GluR1-4), NMDA (subunidade GluN1) e GABAA em espinhos dendríticos do MePD de ratos. Material e Métodos: Estudaram-se ratos Wistar adultos mantidos sob condições padrão de biotério e cuidados éticos. Os experimentos envolveram secções coronais do MePD e reconstrução tridimensional das imagens dos espinhos dendríticos visualizados com fluorescência pela carbocianina DiI associada com imunomarcações sob microscopia confocal. Resultados: A densidade de espinhos dendríticos das fêmeas, respectivamente em diestro, proestro e estro, foi (média+desvio padrão): 0,9±0,1; 0,6±0,2; e, 0,6±0,1 espinhos/µm dendríticos. A imunomarcação para Lhx6, Lhx5 e Lhx9 ficou restrita ao corpo neuronal e espinhos dendríticos dos tipos fino e espessos/achatados foram os mais abundantes nesses neurônios (80% do total), variando entre 0,4-2,3 espinhos/µm, sem diferença estatística entre as diferentes subpopulações neuronais locais. Imunomarcações para os receptores testados ocorreram nos ramos dendríticos proximais e distais e em diferentes espinhos. Observamos a presença espinhos multisinápticos, ou seja, a co-localização desses receptores sugere que os espinhos recebem mais de uma sinapse ao mesmo tempo. Conclusões: Esses resultados complementam os obtidos pela técnica de Golgi e microscopia eletrônica ao revelar características importantes dos espinhos dendríticos e da composição celular do MePD de ratos adultos, além de proporcionar uma nova visão sobre a complexidade da organização sináptica deste subnúcleo.pt_BR
dc.description.abstract-enIntroduction: The rat posterodorsal medial amygdala (MePD) modulates social behaviors and LIM homeobox transcription factors (Lhx) are involved in the differentiation of local cells. Dendritic spines are post-synaptic specializations, but details about their morphological differences in females (compared to males), presence in different neuronal subpopulations and expression of GABAergic and glutamatergic receptors are currently unkown for the MePD. Objectives: 1) To describe the morphology of MePD dendritic spines in females along the estrous cycle, 2) To describe the morphology of dendritic spines in the different Lhx-expressing neuronal subpopulations, and 3) the presence and distribution of AMPA (GluR1-4 subunits), NMDA (GluN1 subunit) and GABAA receptors on each different type of dendritic spine in the MePD of male rats. Materials and Methods: Adult Wistar rats were housed under standard laboratory conditions and ethical care. Data were gathered from coronal sections of the MePD and three-dimensional reconstructions of dendritic spines were visualized by DiI dye fluorescence and immunolabeling procedures under confocal microscopy. Results: Females showed a spine density (mean±standard deviation) of 0.9±0.1; 0.6±0.2; and 0.6±0.1 spines/dendritic µm in diestrus, proestrus and estrus, respectively. Immunostaining for Lhx6, Lhx5 Lhx9 was restricted to the neuronal cell bodies, thin and stubby/wide spines were the most abundant types (~80%) and showed 0.4-2.3 spines/dendritic µm, but no statistically significant difference in their occurrence was found among these cell subpopulations. Immunolabeling for glutamatergic and GABAergic receptors was found in proximal and distal dendritic branches as well as in different dendritic spines. The colocalization of receptors suggests that spines receive both excitatory and inhibitory synapses in the MePD. Conclusions: Results agree with previous Golgi method and electron microscopy data and revealed relevant features of dendritic spines and the cellular composition of the adult rat MePD. They also provide new insights into the complexity of the synaptic organization of this subnucleus.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/340
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresAdobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediato*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectEspinhas Dendríticaspt_BR
dc.subjectComplexo Nuclear Corticomedialpt_BR
dc.subjectRatos Wistarpt_BR
dc.subject[en] Dendritic Spinesen
dc.subject[en] Corticomedial Nuclear Complexen
dc.subject[en] Rats, Wistaren
dc.titleEstudo dos espinhos dendríticos na amígdala medial póstero-dorsal de ratos: morfologia e conectividadept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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