Autorregulação da aprendizagem e indicadores positivos de saúde mental em universitários brasileiros

dc.contributor.advisorReppold, Caroline Tozzi
dc.contributor.advisor-coAlmeida, Leandro da Silva
dc.contributor.authorKaiser, Vanessa
dc.date.accessioned2019-06-24T19:24:52Z
dc.date.accessioned2023-10-09T13:59:57Z
dc.date.available2019-06-24T19:24:52Z
dc.date.available2023-10-09T13:59:57Z
dc.date.date-insert2019-06-24
dc.date.issued2019
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A autorregulação da aprendizagem (AAP) é um conceito chave para a adaptação e desempenho na Universidade, visto que prediz os níveis de ajustamento acadêmico e social dos indivíduos, sendo os alunos autorregulados caracterizados como mais decididos, estratégicos e persistentes no decurso da aprendizagem. No campo da Psicologia Positiva, alguns construtos também têm sido propostos como potenciais preditores da aprendizagem e da adaptação universitária. Dentre eles, autoeficácia, autoestima, otimismo, satisfação de vida, afetos e esperança. Objetivo: O presente estudo teve dois focos: O estudo apresentado no primeiro artigo investiga a AAP em estudantes de graduação brasileiros, relacionando o construto a variáveis sociodemográficas/acadêmicas e a construtos positivos (autoestima, autoeficácia, afetos, satisfação de vida, otimismo e esperança), e avaliando o valor preditivo desses construtos em um modelo explicativo da AAP no contexto universitário. No segundo manuscrito, é apresentada uma comparação dos construtos avaliados em dois grupos amostrais distintos – alunos ingressantes e concluintes, investigando eventuais diferenças entre os grupos. Metodologia: Participaram do estudo 1131 universitários vinculados a 63 instituições públicas de ensino superior (federais ou estaduais) do Brasil. Todas regiões demográficas foram contempladas no estudo. Somente foram incluídos aqueles alunos que tiveram todos os instrumentos preenchidos completamente e estavam no primeiro ou último ano da graduação. Foram utilizados os seguintes instrumentos para a coleta de dados, realizada por meio eletrônico: Questionário Sociodemográfico, Escala de Autoestima de Rosenberg, Escala de Autoeficácia Geral, Teste para avaliar Otimismo (LOT-R), Escala de Afetos Positivos e Negativos (PANAS), Escala de Satisfação de Vida (ESV), Escala de Autoeficácia na Formação Superior e Escala de Avaliação de Competências para Estudo (ACE). Os resultados demográficos/acadêmicos foram apresentados através de estatística descritiva. No primeiro estudo, os testes estatísticos utilizados foram ANOVA, TUKEY HSD e Análise de Regressão Múltipla Stepway. No segundo estudo, foram utilizados Teste Qui-quadrado de Pearson, Coeficiente de contingência C, Teste-T e medida d de Cohen. Resultados: Foram encontradas correlações significativas (p<0,01) da AAP com todas as variáveis da PP. Correlações moderadas ocorreram com a autoeficácia e os afetos positivos. A Análise de Regressão Linear indicou um modelo que explica 42,4% da variância da AAP. No segundo estudo, foram encontradas diferenças significativas (p< 0,02) entre os grupos para características sociodemográficas/acadêmicas (turno da graduação, desempenho acadêmico e atividade profissional). Além disso, foram encontradas diferenças entre ingressantes e concluintes quanto aos construtos autoeficácia na gestão acadêmica, AAP, satisfação de vida e afetos. As maiores diferenças entre os grupos foram para os escores de AAP e afetos negativos. Os ingressantes apresentaram uma média de escore maior para autorregulação da aprendizagem (p<0,01; T=2,88) e os concluintes maior média de afetos negativos (p<0,01; T=-4,48). Discussão: Os resultados trazem dados relevantes sobre os construtos que colaboram para adaptação ao ambiente acadêmico, considerando diferenças observadas entre ingressantes e concluintes. Por meio desses, é possível elaborar junto às universidades intervenções pautadas pelos preceitos da PP que busquem aumentar a capacidade de AAP dos alunos, viabilizando seu ajustamento acadêmico e bem-estar.pt_BR
dc.description.abstract-enIntroduction: Self-regulated learning (SRL) is a key concept for the adaptation to and performance at university since it predicts levels of academic and social adjustment of individuals. Self-regulated students are more decisive, strategic, and persistent during learning. In the field of Positive Psychology, some constructs have also been proposed as potential predictors of learning and university adjustment, among which are self-efficacy, self-esteem, optimism, life satisfaction, affects, and hope. Objective: The present study had two focuses. The study presented in the first paper investigates SRL among Brazilian undergraduate students by relating the construct to sociodemographic/academic variables and to positive constructs (self-esteem, self-efficacy, affects, life satisfaction, optimism, and hope) and assessing the predictive value of such constructs within an explanatory model of SRL in the university context. The second manuscript presents a comparison of the constructs assessed in two distinct samples – freshman and senior students – to investigate possible differences between them. Methodology: The study comprised 1,131 undergraduate students of 63 public (state or federal) higher education institutions in Brazil. All demographic regions were contemplated. Only students who filled out all instruments and were in the first or final years of undergraduate courses were included. The following instruments were used for electronic data collection: sociodemographic questionnaire, Rosenberg Self-Esteem Scale, Overall Self-Efficacy Scale, optimism assessment test (LOT-R), Positive and Negative Affects Schedule (PANAS), Life Satisfaction Scale (LSS), Scale of Self-Efficacy in Higher Education, and Scale of Assessment of Competencies for Study (ACS). The demographic/academic results were presented through descriptive statistics. The first study used the statistical tests ANOVA, Tukey’s HSD, and Stepwise Multiple Regression Analysis. The second study employed Pearson chi-squared test, C contingency coefficient, T-test, and Cohen's d. Results: Significant correlations (p<0.01) were found between SRL and all PP variables. Moderate correlations were found with self-efficacy and positive affects. The linear regression analysis indicated that one model explains 42.4% of the variance in SRL. The second study found significant differences (p<0.02) among groups for sociodemographic/academic characteristics (study shift, academic performance, and professional activity). Differences were also found between freshmen and seniors regarding the constructs of self-efficacy in academic management, SRL, life satisfaction, and affects. The greatest differences among groups were found for SRL and negative affect scores. Freshmen had higher mean self-regulated learning score (p<0.01; T=2.88) whereas seniors had higher mean negative affect score (p<0.01; T=-4.48). Discussion: The results show relevant data on the constructs that contribute for the adaptation to the academic environment in face of the differences observed between freshmen and seniors. The findings allow creating interventions along with universities guided by PP precepts that seek to increase student SRL capacity to enable their academic adjustment and well-being.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/686
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresAdobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediato*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectAutorregulação da Aprendizagempt_BR
dc.subjectPsicologia Positivapt_BR
dc.subjectAutoeficáciapt_BR
dc.subjectEstudantespt_BR
dc.subjectAdaptação Acadêmicapt_BR
dc.subject[en] Learningen
dc.subject[en] Self Efficacyen
dc.subject[en] Studentsen
dc.subject[en] Adaptationen
dc.titleAutorregulação da aprendizagem e indicadores positivos de saúde mental em universitários brasileirospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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