Avaliação da atividade anti-herpética do exsudato de Salvia uliginosa e do diterpeno icetexona

dc.contributor.advisorRodrigues Júnior, Luiz Carlos
dc.contributor.advisor-coRomão, Pedro Roosevelt Torres
dc.contributor.authorMonteiro, Maria antônia Cabrla
dc.contributor.departmentPrograma de Pós-Graduação em Biociências
dc.date.accessioned2024-06-24T17:09:42Z
dc.date.available2024-06-24T17:09:42Z
dc.date.date-insert2024-06-24
dc.date.issued2023
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Biociências, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
dc.description.abstractHerpes Simples Virus-2 (HSV-2) é um vírus dermatotrópico. Estudos recentes indicam que a porcentagem de indivíduos infectados pelo HSV-2 no Brasil é em média 11,3% e estima-se que cerca de 90% da população mundial possui sorologia positiva por um ou ambos os vírus. O HSV-2 também é uma infecção sexualmente transmissível que ocasiona sérios problemas em indivíduos com sistema imunológico debilitado ou sob tratamento imunossupressor, ou ainda quando é transmitido durante o parto. Os antivirais já existentes para o tratamento não atuam na latência do vírus e já existem cepas resistentes ao aciclovir, principal fármaco utilizado. Tratamentos com derivados de plantas têm apresentado eficácia contra o herpes, em modelos in vitro e in vivo. Algumas espécies de Salvia já foram estudadas frente a vírus e outros microrganismos. Análises publicadas pelo nosso grupo demonstraram que Salvia uliginosa apresenta uma atividade significativa frente a Leishmania amazonensis, um parasita intracelular responsável por causar leishmaniose. Assim, o objetivo desse trabalho foi verificar o possível efeito anti-herpético de Salvia uliginosa frente ao HSV2 in vitro. Salvia uliginosa foi coletada e identificada por um botânico. O exsudato da planta e o composto majoritário, o diterpeno icetexona (ICT), foram obtidos no Laboratório de Farmacognosia da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A ICT foi isolada no mesmo laboratório, por cromatografia em coluna de gel de sílica. A técnica de MTT foi utilizada na linhagem celular VERO para a análise da citotoxicidade dos extratos e composto isolado, determinando os valores de IC50 e CC50. O efeito virucida das amostras no HSV-2 foi avaliado por ensaio de placa. Os resultados indicaram que o exsudato de S. uliginosa possui atividade antiherpética in vitro, com CC50 de 193,5μg/mL, embora a ICT não. São necessários experimentos adicionais in vitro para elucidar o mecanismo de ação, e in vivo para testar a hipótese anti-herpética da Salvia uliginosa no hospedeiro infectado.
dc.description.abstract-enHerpes Simplex Virus-2 (HSV-2) is a dermotropic virus. Recent studies indicate that the percentage of HSV-2 infections in Brazil averages 11.3%, and it is estimated that about 90% of the world's population has positive serology for one or both viruses. HSV2 is a sexually transmitted infection that leads to serious problems in individuals with a weakened immune system or undergoing immunosuppressive treatment. Furthermore, primo-infection or recurrence infections present a high risk of transmission from mother to child during delivery. The existing antiviral treatments are not effective during the latency phase and some strains are already resistant to the primarily used drug acyclovir. Therapies with plant derivatives have proven to be effective in the treatment of herpes. Some species of Salvia have already been studied and demonstrated efficacy against viruses and other microorganisms. Analyses published by our group demonstrated that Salvia uliginosa exhibits significant activity against Leishmania amazonensis, an intracellular parasite responsible for causing Leishmaniasis. Our objective was to evaluate and characterize the possible antiherpetic effect of Salvia uliginosa against HSV-2 in vitro. Salvia uliginosa was collected and identified by a botanist. The plant exudate and the major compound, the diterpene icetexone (ICT), were obtained in the Pharmacognosy Laboratory of the Federal University of Rio Grande do Sul. The ICT was isolated in the same laboratory by column chromatography in silica gel. The MTT technique was used on the VERO cell line to analyze the cytotoxicity of the extracts and isolated compound, determining the IC50 and CC50 values. A plaque assay was used to evaluate the virucidal effect of the plant exudate and ICT on HSV-2. The results indicated that the exudate of S. uliginosa has anti-herpetic activity, with CC50 of 193,5μg/mL, although ICT doesn’t. Additional experiments are needed in vitro to elucidate the mechanism of action, and in vivo to test the antiherpetic hypothesis of Salvia uliginosa in the infected host.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2750
dc.language.isopt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Reader
dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/
dc.subjectAntiviraispt_BR
dc.subjectSalviapt_BR
dc.subjectCitotoxicidadept_BR
dc.subject[en] Antiviral Agentsen
dc.subject[en] Cytotoxicityen
dc.subject[en] Salviaen
dc.titleAvaliação da atividade anti-herpética do exsudato de Salvia uliginosa e do diterpeno icetexona
dc.typeDissertação
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
[DISSERTAÇÃO] Monteiro, Maria Antônia Cabral (C).pdf
Tamanho:
1.06 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Texto completo