A expressão imuno-histoquímica da alfa-actina nos carcinomas basocelulares
dc.contributor.advisor | Bonamigo, Renan Rangel | |
dc.contributor.advisor-co | Bakos, Renato Marchiori | |
dc.contributor.advisor-co | Cartell, André da Silva | |
dc.contributor.author | Santos, Ana Carolina Krum dos | |
dc.date.accessioned | 2021-10-13T17:33:45Z | |
dc.date.accessioned | 2023-10-09T18:55:26Z | |
dc.date.available | 2021-10-13T17:33:45Z | |
dc.date.available | 2023-10-09T18:55:26Z | |
dc.date.date-insert | 2021-10-13 | |
dc.date.issued | 2021 | |
dc.description | Dissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: O carcinoma basocelular (CBC) é a neoplasia maligna mais comum da pele. Apesar da sua grande prevalência, geralmente o CBC não ocasiona metástases, sendo reconhecido por seu potencial de invasão local. Alguns estudos, com séries de casos, relacionaram a presença de alfa-actina de músculo liso com a invasão tumoral nos subtipos de CBC mais agressivo. Comprovando-se a relação entre a alfa-actina e a invasão tumoral, seria possível predizer o comportamento de um carcinoma basocelular na invasão de tecidos locais, auxiliando na decisão terapêutica. Objetivos: o objetivo principal foi verificar a prevalência da positividade para alfa-actina, à imunohistoquímica, em carcinomas basocelulares de baixo risco (superficial, nodular, fibroepitelioma) e de alto risco (infiltrativo, morfeiforme, basoescamoso, esclerosante e micronodular) e o objetivo secundário foi descrever a relação entre a expressão imuno-histoquímica da alfa-actina e as seguintes variáveis: idade do paciente; topografia do CBC; padrão clínico da lesão; descrição dermatoscópica; tamanho da lesão, espessura tumoral; presença de ulceração e recidiva das lesões em 5 anos. Materiais e Métodos: Foram avaliados 100 casos de CBC diagnosticados em 2014 no Serviço de Patologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (Brasil), a partir de blocos de parafina de pacientes com exérese do carcinoma basocelular. Foi realizada a imuno-histoquímica para alfa-actina de músculo liso. Os seguintes dados de prontuário foram analisados: idade; topografia da lesão, se em área fotoexposta ou não fotoexposta; impressão clínica da lesão, se CBC superficial, nodular ou infiltrativo; descrição dermatoscópica; espessura tumoral; presença ou ausência de ulceração e a presença de recidiva da lesão em até 5 anos de acompanhamento. Resultados: a prevalência da alfa-actina estromal foi de 33% nos CBC em geral, 23% nos de baixo risco e 59% nos de alto risco. A prevalência da alfa-actina nas células tumorais foi de 37% nos CBCs em geral, 48% nos de baixo risco e 33% nos de alto risco. Houve associação estatisticamente significativa quanto à presença da proteína alfa-actina no estroma tumoral e as variáveis subtipo agressivo (p=0,001, φ = 0,34) e recidiva tumoral em até 5 anos (odds ratio = 1,896 IC95% = 0,771 – 4,659). Não houve associação estatisticamente significativa entre presença de alfa-actina estromal e as demais variáveis estudadas (idade, topografia, espessura tumoral, tamanho da lesão). Não foi demonstrada associação entre presença de alfaactina nas células tumorais e as variáveis estudadas. Conclusão: a alfa-actina de músculo liso está frequentemente expressa no estroma dos carcinomas basocelulares, relacionando-se aos fatores subtipo agressivo e recidiva tumoral, e pode corroborar a hipótese de o mecanismo de invasão tumoral ser dependente dos miofibroblastos. | pt_BR |
dc.description.abstract-en | Introduction: Basal cell carcinoma (BCCs) is a common skin cancer that is locally invasive, but rarely metastasizes.. Case series correlated alpha-actin expression with tissue invasion in most aggressive subtypes. Proving the relationship between α-smooth muscle actin expression and tumor invasion could help predict a tendency for BCCs to spread locally, thus helping in therapeutic decision. Aim of study: to describe the rate of alpha-actin positiveness in low risk (superficial, nodular, fibroepithelioma) and high risk (infiltrative, morpheaform, basosquamous, micronodular) basal cell carcinomas and the relationship between actin positivity and the following variables: patient’s age, tumor location, tumor subtype, tumor size and thickness, presence or absence of ulceration and 5-year clinical recurrence proven by biopsy. Materials and methods: 100 paraffin blocks from surgeries performed were identified and reviewed. Subsequently, smooth muscle alpha-actin immuno-histochemistry was performed. The following information were extracted from medical records: patient’s age, tumor location, tumor subtype, tumor size and thickness, presence or absence of ulceration and 5-year clinical recurrence proven by biopsy. Results: 33% of all BCCs, 23% of low risk BCCs and 59% of high risk BCCs showed stromal alpha-alctin positivity. 37% of all BCCs, 48% of low risk BCCs and 33% of high risk BCCs showed cellular alphaalctin positivity There was a statistically significant correlation between stromal α-smooth muscle actin positivity and aggressive subtypes of BCC (p=0,001, φ = 0,34). The association between the positivity in the stroma and the recurrence rate was of 1.8 (odds ratio = 1,896 IC95% = 0,771 – 4,659). Other tumor characteristics (tumor thickness, location, ulceration, and size) and age group were not significantly related to immunohistochemical positivity to α-smooth muscle actin. There was no statistically significant correlation between tumor cell α-smooth muscle actin positivity and any of the tumor characteristics and age group Conclusion: alpha-actin stromal positivity is congruent with the proposed mechanism of tissue invasion in BCCs, which is dependent on fibroblast myoepithelial differentiation. These cells thus acquire motility capability and invade adjacent tissues. Positivity in tumor cells was not associated with a worse prognosis. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/1793 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Wagner Wessfll | pt_BR |
dc.relation.requires | TEXTO - Adobe Reader | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto Imediato | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ | * |
dc.subject | Carcinoma Basocelular | pt_BR |
dc.subject | Actina-alfa | pt_BR |
dc.subject | Músculo Liso | pt_BR |
dc.subject | Imuno-Histoquímica | pt_BR |
dc.subject | Carcinogênese | pt_BR |
dc.subject | Dermatopatologia | pt_BR |
dc.subject | [en] Carcinoma, Basal Cell | en |
dc.subject | [en] Muscle, Smooth | en |
dc.subject | [en] Immunohistochemistry | en |
dc.subject | [en] Carcinogenesis | en |
dc.title | A expressão imuno-histoquímica da alfa-actina nos carcinomas basocelulares | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
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