Consumo de alimentos ultraprocessados e sua associação com fatores sociodemográficos e socioeconômicos em adultos usuários de unidades de saúde
dc.contributor.advisor | Buss, Caroline | |
dc.contributor.advisor-co | Floriano, Jassana Moreira | |
dc.contributor.author | Alves, Felipe de Carvalho | |
dc.contributor.department | Departamento de Nutrição | |
dc.date.accessioned | 2024-01-11T17:50:25Z | |
dc.date.available | 2024-01-11T17:50:25Z | |
dc.date.date-insert | 2024-01-11 | |
dc.date.issued | 2023-06-29 | |
dc.description | Trabalho de conclusão de curso (Graduação) - Nutrição, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre | |
dc.description.abstract | Introdução: Os hábitos alimentares da população mundial têm mudado nos últimos anos, com aumento do consumo de alimentos ultraprocessados e diminuição do consumo de alimentos “in natura” ou minimamente processados. Tem-se buscado estudar fatores sociais e econômicos que influenciam nessas mudanças de hábitos alimentares em diferentes populações. O presente estudo buscou avaliar a associação de fatores sociodemográficos e socioeconômicos e consumo de alimentos ultraprocessados na população de usuários de unidades básicas de saúde. Metodologia: Estudo transversal. Foram recrutados indivíduos de idade ≥ 18 anos, presencialmente, em unidades de saúde em 3 cidades do RS. O consumo alimentar foi avaliado de forma remota através de questionário de frequência alimentar (QFA) e três registros alimentares. Dados sociodemográficos e socioeconômicos foram coletados em questionário junto ao QFA. Então se avaliou a associação e correlação entre os fatores analisados e o consumo de ultraprocessados. Resultados: Foram incluídos 133 participantes neste estudo. Indivíduos mais jovens (18-29 em relação aos ≥50) tiveram associação significativa apontando para maior consumo calórico de ultraprocessados (p < 0,001) com correlação significativa inversa (rho -0,366 e p <0,001) e percentual de calorias de ultraprocessados (p 0,002), também com correlação significativa inversa (rho -0,344 e p <0,001), havendo também maior frequência de consumo (p 0,028). Além da idade, o Indice de Massa Corporal (IMC) apresentou associação significativa para consumo calórico de ultraprocessados (p 0,04) e percentual advindo de ultraprocessados (p 0,034) apontando para maior consumo de indivíduos eutróficos e com sobrepeso em relação aos de baixo peso. Conclusão: Dentre as variáveis analisadas, principalmente o consumo de ultraprocessados se mostrou inversamente proporcional a idade, porém não apresentou associação com fatores socioeconômicos avaliados, apontando para um consumo semelhante para todas as camadas sociais. | |
dc.description.abstract-en | Introduction: The eating habits of the world population have changed in recent years, with increased consumption of ultra-processed foods and decreased consumption of "in natura" or minimally processed foods. Social and economic factors that influence these changes in eating habits in different populations have been studied. The present study sought to evaluate the association of sociodemographic and socioeconomic factors and consumption of ultraprocessed foods in the population of users of basic health units. Methods: Crosssectional study. Individuals aged ≥ 18 years were recruited in person at health units in 3 cities in RS. Food consumption was assessed remotely using a food frequency questionnaire (FFQ) and three food records. Sociodemographic and socioeconomic data were collected in a questionnaire together with the FFQ. Then, the association and correlation between the analyzed factors and the consumption of ultra-processed foods were evaluated. Results: 133 participants were included in this study. Younger individuals (18-29 compared to ≥50) had a significant association pointing to higher caloric intake of ultra-processed foods (p < 0.001) with a significant inverse correlation (rho -0.366 and p <0.001) and percentage of calories from ultra-processed foods (p 0.002), also with a significant inverse correlation (rho -0.344 and p <0.001), with a higher frequency of consumption (p 0.028). In addition to age, the Body Mass Index (BMI) showed a significant association for caloric intake of ultra-processed foods (p 0.04) and percentage coming from ultra-processed foods (p 0.034) pointing to higher consumption of eutrophic and overweight individuals in relation to underweight individuals. Conclusion: Among the variables analyzed, mainly the consumption of ultra-processed foods was inversely proportional to age, but was not associated with socioeconomic factors evaluated, pointing to a similar consumption for all social strata. | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2595 | |
dc.language.iso | pt_BR | |
dc.relation.requires | TEXTO - Adobe Reader | |
dc.rights | Acesso Embargado | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/ | |
dc.subject | Alimento Processado | |
dc.subject | Fatores Sociodemográficos | |
dc.subject | Fatores Socioeconômicos | |
dc.subject | Unidades de Saúde | |
dc.subject | [en] Food, Processed | en |
dc.subject | [en] Sociodemographic Factors | en |
dc.subject | [en] Socioeconomic Factors | en |
dc.subject | [en] Mobile Health Units | en |
dc.title | Consumo de alimentos ultraprocessados e sua associação com fatores sociodemográficos e socioeconômicos em adultos usuários de unidades de saúde | |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação |
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