Treinamento muscular expiratório na capacidade respiratória de crianças hígidas e com fissuras labiopalatinas
dc.contributor.advisor | Cardoso, Maria Cristina de Almeida Freitas | |
dc.contributor.author | Kniphoff, Gustavo Jungblut | |
dc.contributor.department | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação | |
dc.date.accessioned | 2024-04-03T13:39:01Z | |
dc.date.available | 2024-04-03T13:39:01Z | |
dc.date.date-insert | 2024-04-03 | |
dc.date.issued | 2023-12-14 | |
dc.description | Tese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: Na infância, as doenças respiratórias agudas representam um grande problema de saúde pública, dado a alta incidência. No Brasil, as doenças respiratórias em crianças entre um e quatro anos de idade são consideradas a primeira causa de óbito. As crianças predispõem-se a um maior risco às complicações no trato respiratório devido às diferenças fisiológicas e anatômicas. Objetivo: Verificar sistematicamente os valores da capacidade vital respiratória de crianças hígidas, bem como comparar o efeito do treinamento muscular expiratório na capacidade respiratória entre crianças hígidas e com fissuras labiopalatinas - FLP. Metodologia: Artigo 1 – estudo observacional de revisão da literatura retrospectiva, seguindo as diretrizes da recomendação PRISMA, com pesquisa nas bases de dados PubMed, Scopus, Embase e SciELO. Artigo 2 – estudo prospectivo por ensaio clínico randomizado com crianças hígidas de ambos os sexos, com média de idade de seis anos, avaliados pré e pós-intervenção e reavaliados em um follow-up de três meses. Artigo 3 – estudo comparativo prospectivo por ensaio clínico randomizado realizado entre crianças hígidas e com FLP, divididos em dois grupos principais, sendo dois subgrupos em cada, avaliados pré e pósintervenção e reavaliados em um follow-up de três meses. Na intervenção dos ensaios clínicos randomizados os participantes foram divididos em dois grupos (Grupo Água que utilizou a pressão positiva expiratória – PEP em Selo de Água e o Grupo Respiron, que utilizou o aparato Respiron®) e os treinamentos realizados em três séries de 10 repetições/semana, durante seis semanas. Resultados: Artigo 1 – seis artigos atenderam aos critérios de inclusão e evidenciaram a espirometria como método utilizado para avaliação da função pulmonar de crianças, com Capacidade Vital Forçada - CVF mínima de 0,87L e máxima de 1,69L e Volume Expiratório Forçado no Primeiro Segundo - VEF1 mínimo em 0,72L e máximo de 1,51L. Artigo 2 – foram incluídas 34 crianças, cuja amostra total evidencia resultados expressivos em que todos os sujeitos visto que apresentaram melhora com diferença estatística nas variáveis de capacidade respiratória e força muscular respiratória (p<0,001). Artigo 3 – O Grupo FLP constituiu-se de 10 crianças enquanto o Grupo Controle de 34 crianças. No grupo FLP a diferença entre o pós e o follow-up não foi significativa (p=0,231), ao passo que no grupo controle a média no follow-up foi significativamente maior (p<0,001). Conclusão: Artigo 1 – tanto a CVF quanto o VEF1 variam de acordo com a idade e não seguem um padrão linear, tornando difícil estabelecer valores preditivos para cada idade. Artigo 2 – encontrou-se melhora para capacidade respiratória e para a força muscular respiratória, em curto, médio e longo prazo em crianças hígidas. Artigo 3 – as crianças hígidas apresentaram uma melhor função respiratória quando comparadas com crianças com FLP, mesmo após três meses de protocolo de treinamento expiratório. O treinamento muscular expiratório pode melhorar a função respiratória tanto de crianças com FLP quanto de crianças hígidas. | |
dc.description.abstract-en | Introduction: In childhood, acute respiratory diseases represent a major public health problem, given their high incidence. In Brazil, respiratory diseases in children between one and four years of age are considered the first cause of death. Children are at greater risk of respiratory tract complications due to physiological and anatomical differences. Objective: To systematically verify the values of respiratory vital capacity in healthy children, as well as to compare the effect of expiratory muscle training on respiratory capacity between healthy children and those with cleft lip and palate - CLP. Methodology: Article 1 – observational retrospective literature review study, following the guidelines of the PRISMA recommendation, with research in the PubMed, Scopus, Embase and SciELO databases. Article 2 – prospective study by randomized clinical trial with healthy children of both sexes, with an average age of six years, evaluated pre- and post-intervention and re-evaluated in a three-month follow-up. Article 3 – prospective comparative study by randomized clinical trial carried out among healthy children and children with CLP, divided into two main groups, with two subgroups in each, evaluated pre and post-intervention and re-evaluated in a three-month follow-up. In the intervention of randomized clinical trials, participants were divided into two groups (Water Group, which used positive expiratory pressure – PEP in a Water Seal and the Respiron Group, which used the Respiron® apparatus) and training was carried out in three series of 10 repetitions/week, for six weeks. Results: Article 1 - six articles met the inclusion criteria and demonstrated spirometry as a method used to assess lung function in children, with Forced Vital Capacity - minimum FVC of 0.87L and maximum of 1.69L and Forced Expiratory Volume in the First Second - FEV1 minimum at 0.72L and maximum at 1.51L. Article 2 – 34 children were included and the total sample showed significant results in which all subjects showed improvement with statistical differences in the variables of respiratory capacity and respiratory muscle strength (p <0.001). Article 3 – The FLP Group consisted of 10 children while the Control Group consisted of 34 children. In the FLP group, the difference between post and follow-up was not significant (p=0.231), whereas in the control group the mean at follow-up was significantly higher (p<0.001). Conclusion: Article 1 – both FVC and FEV1 vary according to age and do not follow a linear pattern, making it difficult to establish predictive values for each age. Article 2 – an improvement in respiratory capacity and respiratory muscle strength was found in the short, medium and long term in healthy children. Article 3 – healthy children showed better respiratory function when compared to children with CLP, even after three months of expiratory training protocol. Expiratory muscle training can improve respiratory function in both children with CLP and healthy children. | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/2695 | |
dc.language.iso | pt_BR | |
dc.relation.requires | TEXTO - Adobe Reader | |
dc.rights | Acesso Embargado | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/ | |
dc.subject | Fenda Labial | |
dc.subject | Fissura Palatina | |
dc.subject | Criança | |
dc.subject | Testes de Função Respiratória | |
dc.subject | Exercícios Respiratórios | |
dc.subject | [en] Cleft Lip | en |
dc.subject | [en] Cleft Palate | en |
dc.subject | [en] Child | en |
dc.subject | [en] Respiratory Function Tests | en |
dc.title | Treinamento muscular expiratório na capacidade respiratória de crianças hígidas e com fissuras labiopalatinas | |
dc.type | Tese |
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