Efeito neuroprotetor do ACTH em modelo de hemorragia peri-intraventricular em ratos neonatos

dc.contributor.advisorRasia Filho, Alberto Antonio
dc.contributor.advisor-coMestriner, Régis Gemerasca
dc.contributor.authorMartins, Camila Aparecida
dc.date.accessioned2020-01-08T15:09:30Z
dc.date.accessioned2023-10-09T13:21:43Z
dc.date.available2020-01-08T15:09:30Z
dc.date.available2023-10-09T13:21:43Z
dc.date.date-insert2020-01-08
dc.date.issued2019
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Biociências, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractComplicações relacionadas à prematuridade causam, aproximadamente, um milhão de mortes por ano no mundo e são responsáveis por cerca de 40% das deficiências neurológicas em crianças. A hemorragia peri-intraventricular (HPIV) é uma das principais complicações relacionadas ao nascimento prematuro, sendo considerada um evento multifatorial, definida pela ruptura dos frágeis e imaturos vasos sanguíneos da matriz germinativa, com entrada subsequente de sangue no sistema ventricular, causada, principalmente, por mudanças na pressão e fluxo sanguíneo cerebral. Atualmente não existem tratamentos neuroprotetores para HPIV. As melanocortinas, incluindo o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) tem propriedades anti-inflamatórias e já demonstraram efeito neuroprotetor em diversas lesões do SNC e doenças neurodegenerativas, fazendo do ACTH um potente candidato para fornecer neuroproteção após HPIV. Desse modo, o presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito neuroprotetor do ACTH em modelo de HPIV induzido pela microinjeção de colagenase intracerebroventricular em ratos neonatos. Com um dia de vida, os animais receberam microinjeções na região periventricular, que continham colagenase tipo VII ou PBS. Doze horas após a microinjeção, todos os animais com HPIV ou Sham (total de 8 grupos com 6 animais/cada) receberam uma dose de 0,048 mg/kg de ACTH1-24 e/ou 0,06 nmol de SHU9119 (antagonista dos receptores de melanocortinas MCR3/MCR4). Com 7 dias de vida os animais foram eutanasiados e, para investigar o efeito neuroprotetor do ACTH, foram utilizados como principais desfechos a extensão de lesão, densidade neuronal/glial e gliose reativa, utilizando como parâmetros para gliose reativa a expressão dos biomarcadores imunohistoquímicos GFAP, S100β e NG2. Os resultados mostraram que a os animais lesados que receberam a dose de ACTH1-24, apresentaram neuroproteção evidenciada pela redução da extensão de lesão, expressão de GFAP, S100β e NG2 e perda neuronal no tecido periventricular. Além disso, a infusão do SHU9119 não reverteu a neuroproteção do ACTH. Esses achados indicam que o ACTH demonstrou efeito neuroprotetor no modelo estudado e pode ser um tratamento promissor para os em recém-nascidos prematuros com HPIV.pt_BR
dc.description.abstract-enComplications due to prematurity account for approximately one million deaths per year in the world and corresponds for 40% of the neurologically impaired children. Peri-intraventricular hemorrhage (PIVH) is one of the most severe prematurerelated complications and is a multifactorial event, defined as the rupture of thin, fragile and immature vessels in the subependymal germinal matrix with subsequent leakage of blood into the ventricular system, mainly caused by changes in cerebral blood pressure and flow. Currently, are no neuroprotective treatments for PIVH. Melanocortins, including adrenocorticotrophic hormone (ACTH), have antiinflammatory properties and presented a neuroprotective effect on CNS lesions and neurodegenerative diseases, making ACTH a potent candidate to provide neuroprotection after HPIV. Thus, the present study aimed to evaluate the potential neuroprotective effect of ACTH on a PIVH model, induced by the microinjection of collagenase intracerebroventricular, in rats pups. At one day of life, the animals received microinjection in the periventricular region containing collagenase type VII or PBS. Twelve hours later, all animals with HPIV or Sham (total of 8 groups with 6 animals/each) received a dose of 0.048 mg/kg of ACTH1-24 and/or 0.06 nmol of SHU9119 (MCR3/MCR4 melanocortins receptor antagonist). After 7 days of birth the animals were euthanized and, to investigate the neuroprotective effect of ACTH, injury extension, neuronal/glial density and reactive gliosis (expression of GFAP, S100β and NG2) were used as the main. Results showed injured animals that received ACTH1-24 experienced neuroprotection evidenced by reduction of injury extension, GFAP, S100β and NG2 expression and neuronal loss in the periventricular tissue. In addition, SHU9119 did not reverse the neuroprotection of ACTH. These findings indicate that ACTH demonstrated a neuroprotective effect in the model studied and can be a promising treatment for premature newborns with HPIV.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/1130
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.requiresAdobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/pt_BR
dc.subjectNeuroproteçãopt_BR
dc.subjectMelanocortinaspt_BR
dc.subjectRecém-Nascido Prematuropt_BR
dc.subject[en] Neuroprotectionen
dc.subject[en] Melanocortinsen
dc.subject[en] Infant, Prematureen
dc.titleEfeito neuroprotetor do ACTH em modelo de hemorragia peri-intraventricular em ratos neonatospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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