O papel da ressecção hepática no tratamento de pacientes HIV positivos com carcinoma hepatocelular: uma revisão integrativa

dc.contributor.advisorFontes, Paulo Roberto Ott
dc.contributor.authorRodrigues, Pablo Duarte
dc.date.accessioned2022-05-04T17:03:04Z
dc.date.accessioned2023-10-09T19:38:41Z
dc.date.available2022-05-04T17:03:04Z
dc.date.available2023-10-09T19:38:41Z
dc.date.date-insert2022-05-04
dc.date.issued2022
dc.descriptionDissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Medicina: Hepatologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.pt_BR
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: Pacientes portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) apresentam risco aumentado de desenvolvimento de Carcinoma Hepatocelular (CHC). Além disso, em comparação com não-infectados, essa neoplasia aparentemente apresenta um comportamento mais agressivo levando a piores desfechos em termos de sobrevida. Há dúvidas em relação ao melhor tratamento do CHC nessa população, principalmente relacionadas ao papel da ressecção cirúrgica. Por outro lado, há alguns trabalhos demonstrando que, após o transplante, indivíduos portadores do HIV apresentam sobrevida global comparável a não infectados. Nesse sentido, o objetivo dessa revisão integrativa da literatura é avaliar e sumarizar os resultados em termos de sobrevida da ressecção no tratamento de pacientes com CHC e soropositivos. MÉTODOS: Revisão de artigos publicados na língua inglesa, nas bases de dados do PubMed e Scielo até outubro de 2021, utilizando-se os termos: HIV, HCC e resection. Critérios de exclusão: artigos de revisão, relatos de caso, editoriais, pacientes HIV-negativos ou com patologia não-CHC, e trabalhos nos quais não se demonstrasse os resultados específicos da ressecção na população de estudo. RESULTADOS: Quatro publicações foram analisadas em relação ao seu conteúdo e relevância à pergunta de pesquisa. Foram identificados 54 pacientes submetidos à ressecção cirúrgica, com grande variabilidade de sobrevida global entre os estudos (mediana entre 18 e 72 meses); apenas um estudo demonstrou a sobrevida livre de doença. Houve também grande variabilidade nas taxas de morbimortalidade após o procedimento. Esses resultados impossibilitaram qualquer tipo de comparação entre os estudos. CONCLUSÃO: Dados relativos aos impactos em termos de sobrevida com a utilização da ressecção cirúrgica em doentes HIV-positivos com CHC são escassos, mantendo dúvidas quanto às melhores opções de tratamento com intenção curativa nesses pacientes. Há a necessidade iminente de mais estudos sobre a temática, tendo em vista a implicação prática sobre a tomada de decisão de equipes capacitadas para oferecer todos os tipos de tratamentos possíveis. Assim, sugere-se que o manejo desses pacientes ainda seja feito à semelhança do que é indicado pelas principais diretrizes acerca do tratamento de doentes com CHC, sem distinção em relação à sorologia para o HIV.pt_BR
dc.description.abstract-enINTRODUCTION: Patients with Human Immunodeficiency Virus (HIV) have an increased risk of developing Hepatocellular Carcinoma (HCC); in addition, this neoplasm apparently behaves more aggressively in this population compared to uninfected individuals, leading to worse survival outcomes. Questions remain regarding the best treatment of HCC in this group of patients, mainly related to the role of surgical resection. However, some studies show that after transplantation, this group of HIV-positive individuals has an overall survival rate comparable to that of uninfected patients. Therefore, this integrative literature review aimed to assess and summarize the survival outcome of resection in the treatment of HIV-positive patients with HCC. METHODS: Review of articles published in English, in PubMed and Scielo databases until October 2021, using the terms: HIV, HCC, and resection. Exclusion criteria: review articles, case reports, editorials, HIV-negative patients or those with non-HCC pathology, and studies in which the specific results of resection in the study population were not demonstrated. RESULTS: Four publications were analyzed in relation to their content and relevance to the research question. Were identified 54 patients who underwent surgical resection, with great variability in overall survival between studies (median between 18 and 72 months); only one study demonstrated disease-free survival. There was also great variability in morbidity and mortality rates after the procedure. These results prevented any kind of comparison between the studies. CONCLUSION: Data regarding the impact of surgical resection on survival in HIV-positive patients with HCC are scarce, and questions remain about the best treatment options with curative intent in this group. There is an imminent need for further studies on the topic, given the practical implications for decision-making by teams trained to offer all possible types of treatment. Therefore, we suggest that the treatment of these patients should still be conducted similarly to that indicated by the main guidelines on the treatment of individuals with HCC, without distinction in relation to HIV serology.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/1822
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherWagner Wessfllpt_BR
dc.relation.requiresTEXTO - Adobe Readerpt_BR
dc.rightsAcesso Aberto Imediatopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectHIVpt_BR
dc.subjectCarcinoma Hepatocelularpt_BR
dc.subjectRessecçãopt_BR
dc.subjectHepatectomiapt_BR
dc.subject[en] Carcinoma, Hepatocellularen
dc.subject[en] Hepatectomyen
dc.titleO papel da ressecção hepática no tratamento de pacientes HIV positivos com carcinoma hepatocelular: uma revisão integrativapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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